Um "perigosa" suspeita de ser terrorista

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Menina de 6 anos no index dos EUA

Seleção argentina apoia Avós da Pça. de Mayo para o Nobel da Paz

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Seleção de Maradona é politizada

Matéria paga censurada pelo Financial Times

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Grande imprensa britânica não se comporta democraticamente

Barão de Itararé

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Pai da imprensa alternativa, um batalhador de causas justas e muito bem humorado

Crianças palestinas acorrentadas

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A foto fala por si só

Piñera y al fondo su mentor

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Será coincidência?

Manchete de jornal venezuelano em 1992

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El Nacional informa

Ministro Jobim não se dá ao respeito

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Em traje de campanha, Ministro da Defesa se exibe para a mídia

Personagens da época da Guerra Fria

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EUA patrocinou o golpe que derrubou Jango

Ingerência da CIA na Colômbia

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Uribe acabou e agora faz falta um outro de melhor aparência

Uribe no fim de linha

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Presidente colombiano é marionete dos EUA

Coca Colla boliviana

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Refrigerante competirá com a Coca-Cola na Bolívia

A importância da agroecologia

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Transgêniucos prejudicam a agroecologia

Uma publicação sintonizada no seu tempo

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New Left Review

Plataforma Ocean Guardian

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Objetivo é encontrar um mar de petróleo nas Malvinas

Cutrale a, a multinacional que tudo pode

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Alerta de Latuff

Uma visão sobre a impunidade

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O desejo de muitos brasileiros

Mais arte popular desconhecida do Haiti

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Visão de mulheres trabalhadoras haitianas

A pouco conhecida arte do Haiti

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As riquezas da cultura do Haiti

General Lazaro Cardenas y Fidel em 1959

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america latina

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a gente não se despede de mario benedetti

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um escritor imortal

boris casoy

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boris para o lixo

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

América Latina em transformação

A importância da eleição de José Pepe Mujica ultrapassa as fronteiras do Uruguai e pode ter sido também uma espécie de prévia de outubro de 2010, quando mais de 120 de brasileiros estarão escolhendo nas urnas o sucessor de Luis Inácio Lula da Silva 

Deu no site Direto da Redação
(domingo, 6 de dezembro de 2009)
Mário Augusto Jakobskind
Nem bem terminaram as festas comemorativas, o Presidente eleito do Uruguai, Pepe Mujica, da Frente Ampla, deu início às gestões com o objetivo de governar a partir de 1 de março de 2010. A primeira iniciativa foi a de se reunir com a direção da central sindical PIT-CNT, que apoiou integralmente o candidato da Frente Ampla. Na reunião de mais de uma hora, Mujica expressou sua vontade de avançar no sentido de uma reforma do Estado, e deixou claro que isso só acontecerá com o apoio e participação dos trabalhadores. Ficou decidido então a formação de uma comissão integrada por representantes dos trabalhadores e técnicos da Frente Ampla especialistas da área.

Nos quase cinco anos de governo da Frente Ampla, iniciados em 1 de março de 2005 ocorreram avanços que resultaram em benefícios para os trabalhadores. Ao contrário do que insistem em afirmar os neoliberais de plantão, é possível avançar nas questões sociais, inclusive na valorização das aposentadorias. Para se ter uma idéia, hoje os trabalhadores que chegam aos 60 anos de idade têm direito a aposentadoria. Antes a idade limite era de 65 anos e assim sucessivamente.

Não é à toa que Pepe Mujica tornou-se o presidente eleito, mesmo no segundo turno, com o maior número de votos da história uruguaia. Cabe agora a ele e à maioria absoluta de deputados e senadores da Frente Ampla no Parlamento demonstrarem a importância da eleição de mais um presidente de esquerda.

Para nós, os vizinhos, a vitória insofismável de Pepe Mujica fortalece o posicionamento de transformações por qual passa Nuestra América. Agora, na Bolívia, Evo Morales deverá também liquidar a fatura neste domingo (7), enquanto no Chile o candidato da Concertacion, de centro esquerda, Eduardo Frei, corre risco de perder para o da direita, o empresário Sebastián Piñera, que jogava no time de Pinochet. Correm por fora o candidato independente Enríquez-Ominami e o esquerdista Jorge Arrrate.

No Brasil ferve o tremendo escândalo em Brasília envolvendo o único Governador dos Democratas, José Roberto Arruda, e demais integrantes do seu gabinete recebendo propina. É o chamado mensalão da direita, cujos integrantes foram pegos em flagrante delito. O curioso da história é que a mídia conservadora tem procurado livrar a barra de órgãos da imprensa como o Correio Brasiliense e a Tribuna de Brasília, que também teriam se locupletado com grana por detrás do pano. Não por acaso, no dia que explodiu o escândalo, os dois jornais mencionados preferiram ficar na moita.

Outro fato de destaque, só anunciado pela TV Globo quase uma semana depois de divulgado pela primeira vez, foi a decisão do Ministério Público em São Paulo de denunciar na Justiça o ex-prefeito e atual deputado Paulo Maluf, juntamente com o Senador Romeu Tuma por ocultação de cadáveres durante a ditadura no Brasil. Maluf foi prefeito, uma vez eleito, e governador de São Paulo nomeado pelos generais de plantão, enquanto Tuma dirigia a Polícia Federal. Além dos dois, foram denunciados o também ex-prefeito nomeado da cidade de São Paulo, Miguel Colasuonno, o médico legista Harry Shibata (o cara que assistia as sessões de tortura e indicava até quando o torturado podia resistir, além de assinar autopsias incorretas) e o ex-diretor do Serviço Funerário Municipal Fábio Pereira Bueno.

Já o ex-agente de inteligência do Uruguai, Mario Neira Barreiro, que se encontra preso em Porto Alegre, foi submetido a um detector de mentiras utilizado em Israel, considerado pelos especialistas da área como praticamente infalível, tendo o resultado sido positivo, ou seja, de que a acusação segundo a qual o Presidente constitucional brasileiro, João Goulart, foi assassinado com troca de remédios não é mentirosa. Ou seja, Barreiro passou pelo teste e se estivesse mentindo as possibilidades de que isso aparecesse no detector seriam de 99.99%. Exige-se um aprofundamento das investigações.

Enquanto isso, César Benjamin em seu furor doentio contra o Lula inventou uma história que o doutor Freud explica. Benjamin seguiu a trilha de costear o alambrado, como diria Leonel Brizola, ou seja, passou para o outro lado e foi aproveitado pela Folha de S. Paulo, hoje um jornal, não a serviço do Brasil, como proclama, mas a serviço da direita. Benjamin integra o time dos desertores.

Ah, sim: o amigo jornalista gaúcho Renato Gianuca outro dia lembrou-me que há 100 anos o presidente da Nicarágua, José Carlos Zelaya, foi derrubado pelo presidente dos Estados Unidos, William Taft. Ele tinha dado um ultimato no sentido de que o governo da Nicarágua pagasse uma indenização a familiares de cidadãos estadunidenses executados por terem feito ações terroristas para desestabilizar Zelaya. O marines então invadiriam o país e derrubaram Zelaya. Hoje, o também Zelaya foi derrubado com o apoio tácito do governo dos Estados Unidos, que acabou reconhecendo a farsa eleitoral que resultou na eleição de Porfírio Lobo.

Não é à toa que um senhor de barba falava, já no século XIX, que a história se repete como farsa.

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