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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

(Brasil/Grã Bretanha - Política) - O descaso da Rainha britânica aos brasileiros

Elizabeth II condecora policial que comandou ação que resultou na morte por engano de Jean Charles Menezes e demonstra na prática o apreço aos cidadãos brasileiros

Mário Augusto Jakobskind

Cressida Dick, 47 anos, comissária-assistente da Polícia britânica, a mulher com a posição mais alta na hierarquia policial da Grã-Bretanha, acabou de ser condecorada pela Rainha Elizabeth pelos serviços prestados à sociedade. Ou seja, ela foi reconhecida como policial modelo de uma polícia que as elites brasileiras sempre consideraram modelo a ser seguido.

Pois bem, a notícia poderia passar desapercebida nestas plagas se não fosse por um detalhe. Esta senhora teve participação ativa ao comandar a operação que resultou no maior escândalo policial da década, a da morte por engano do brasileiro Jean Charles Menezes.

A Rainha na prática deu um tapa na cara dos brasileiros e da família Menezes, que considerou a condecoração uma “indiferença dolorosa” para com a opinião pública e a própria família.

Como se isso não bastasse, a Polícia Metropolitana de Londres simplesmente se recusou a comentar a reação da família e argumentou de forma pior ainda dizendo que "não são eles" quem decidem as nomeações para a medalha de honra, pois qualquer pessoa pode apontar um cidadão britânico para receber a honra por mérito, serviço ou conquista excepcionais”.

É isso aí, na prática as autoridades britânicas, numa demonstração de total falta de sensibilidade e menosprezo aos brasileiros, ignoraram que Cressida Dick foi uma das responsáveis pelo engano que resultou na morte do trabalhador Jean Charles de Menezes.

Se por acaso fosse ao contrário, ou seja, a polícia brasileira tivesse matado por engano algum cidadão britânico, o que teria acontecido? E se algum tempo depois o policial responsável pela ocorrência fosse condecorado pelo Presidente da República? Os jornais britânicos e a opinião pública de lá provavelmente pediriam uma ação enérgica do Estado de condenação ao ato protagonizado pelos “bárbaros”.

Espera-se ao menos que a elite brasileira que tem a cabeça voltada para os Estados Unidos e a Europa, porque na prática é colonizada culturalmente, reflita sobre o que aconteceu e como a rainha e seus súditos consideram um país latino-americano como o Brasil.
Espera-se também que o mito sobre a competência da Polícia britânica tenha caído definitivamente. Como a memória geralmente é curta, possivelmente com o passar do tempo o episódio cairá no esquecimento e a elite colonizada continuará vendendo o peixe da competência da Polícia britânica.

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