Um "perigosa" suspeita de ser terrorista

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Menina de 6 anos no index dos EUA

Seleção argentina apoia Avós da Pça. de Mayo para o Nobel da Paz

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Seleção de Maradona é politizada

Matéria paga censurada pelo Financial Times

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Grande imprensa britânica não se comporta democraticamente

Barão de Itararé

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Pai da imprensa alternativa, um batalhador de causas justas e muito bem humorado

Crianças palestinas acorrentadas

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A foto fala por si só

Piñera y al fondo su mentor

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Será coincidência?

Manchete de jornal venezuelano em 1992

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El Nacional informa

Ministro Jobim não se dá ao respeito

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Em traje de campanha, Ministro da Defesa se exibe para a mídia

Personagens da época da Guerra Fria

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EUA patrocinou o golpe que derrubou Jango

Ingerência da CIA na Colômbia

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Uribe acabou e agora faz falta um outro de melhor aparência

Uribe no fim de linha

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Presidente colombiano é marionete dos EUA

Coca Colla boliviana

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Refrigerante competirá com a Coca-Cola na Bolívia

A importância da agroecologia

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Transgêniucos prejudicam a agroecologia

Uma publicação sintonizada no seu tempo

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New Left Review

Plataforma Ocean Guardian

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Objetivo é encontrar um mar de petróleo nas Malvinas

Cutrale a, a multinacional que tudo pode

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Alerta de Latuff

Uma visão sobre a impunidade

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O desejo de muitos brasileiros

Mais arte popular desconhecida do Haiti

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Visão de mulheres trabalhadoras haitianas

A pouco conhecida arte do Haiti

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As riquezas da cultura do Haiti

General Lazaro Cardenas y Fidel em 1959

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america latina

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a gente não se despede de mario benedetti

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boris casoy

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Cuba - Reportagem fora dos meios de comunicação conservadores) - Depoimento de um brasileiro que viveu três anos em Cuba

Uma das acusações mais comuns dirigidas ao governo Cubano, é o cerceamento da liberdade de expressão, a frase "liberdade de expressão" virou um slogan contra o regime cubano. Do meu ponto de vista, nada mais contraditório que um brasileiro criticando a liberdade de expressão em Cuba

Guilherme Soares Silveira Bueno

Fonte: Centro de Média Independente

Eu gostaria de me expressar um pouco aqui sobre os comentários desta recém famosa blogueira cubana (Yioani Sánchez). Eu sou saxofonista, morei três anos na ilha, sem visitar o Brasil neste período, estudei música no ISA (Instituto Superior de Arte de Havana), antigo clube de campo dos turistas norte-americanos antes de 1959.

Fiquei a maioria do tempo em Havana, onde eu estudava,mas em um dos períodos de férias, com a mochila nas costas e pedindo carona, atravessei durante quase dois meses a ilha inteira, de ponta a ponta, passando por todas as capitais e outros lugares, como Placetas, Puerto Padre, Mayarí e Chivirico.

Tentei me manter o mais longe possível dos programas turísticos, pois queria conhecer a Cuba vivida pelos cubanos. Nos três anos em que lá estive, minha convivência foi basicamente com os cubanos, no ISA não tem muitos estrangeiros e eu era o único brasileiro.

Em primeiro lugar, eu gostaria de dizer que considero o conteúdo do blog desta cubana uma piada pra quem já viveu em Cuba. Ela criticou a educação em Cuba? O sistema de saúde cubano? A violência na ilha? Não minha gente, não, isso só pode ser piada. Voltei há sete meses de Havana e ontem estava em um consultório médico quando resolvi folhear a droga da revista da manipuladora VEJA e lá estava a blogueira. Escreveu que foi agredida numa manifestação contra a violência.

Manifestação contra a violência em Cuba? Nossa meus amigos, sinto muito, eu vivi três anos na ilha, sou músico, portanto, freqüentava muito os bares nas noitadas de Havana (sempre regadas de muita musica), andando por toda a cidade durante a madrugada: foram três anos, e nesses três anos e eu não vi nem sequer uma briga, nem sequer um tapa, nem sequer um puxão de cabelo, e essa cubana me vem dizer que estava numa manifestação contra a violência? Só pode ser piada mesmo.

Até mesmo os cubanos que são contra o regime (na sua imensa maioria jovens que não viveram o país antes de 1959 e que sonham em ir para os EUA, enriquecer, comprar carros luxuosos, jóias, mansões, roupas de grife, etc.)

Sempre me diziam nas discussões: "Isso é verdade, aqui não deixam ninguém morrer, se você tem algum problema eles te curam" ou "Aqui não precisa ficar preocupado, se tem alguma coisa de bom em Cuba é que é um lugar seguro, aqui não tem a violência do seu país" ou "É verdade, aqui te dão educação grátis e de excelente qualidade, mas não te deixam prosperar, o que significava ganhar muito dinheiro, enriquecer e consumir. Esse desejo surgiu ou intensificou a partir do contato com os milhares de turistas que a ilha recebe por ano e, como o próprio Fidel Castro diz, o turismo foi um mal necessário. Prosperar para nós não é conhecer, aprender e produzir e sim ganhar mais e mais dinheiro para consumir cada vez mais".

Que tristeza ver no que nos transformamos, estamos perdendo a essência do ser humano para enraizar uma essência de consumo, destruindo cada vez mais o nosso planeta e se importando cada vez menos com as milhares de pessoas que não têm nem um prato de comida na mesa, quando têm mesa.

É triste pensar que tantas pessoas que lutaram muito durante uma época bastante conturbada em nosso país, só estavam lutando contra uma ditadura e não contra a desigualdade social, a exploração das pessoas, a miséria, a falta de moradia, a fome. Já em Cuba é muito fácil perceber que estas lutas são claramente as prioridades do governo cubano, se necessita muita falta de sensibilidade para não enxergar isso. Uma das primeiras coisas que me chamou a atenção quando cheguei em Havana, foi a aparência das pessoas que encontrava pelas ruas.

Percebi que todos tinham uma boa pele, os dentes brancos e em perfeito estado. Tinham a aparência de pessoas fortes e como são fortes os cubanos. Altos e fortes. Logo pensei: "Ué! cadê a fome? Acredito que gente quem passa fome, não cresce tanto. Notei isso em todos os lugares que passei, em muitas outras províncias, e não somente em Havana.

Moro na cidade de São Paulo, já viajei para vários outros Estados, e em todas as capitais vi crianças pedindo esmola no farol, crianças morando em baixo de viaduto, crianças vagando pela cidade em plena madrugada.

Eu andei aquela ilha toda e as crianças que encontrei usavam uniforme, o que significava que eram escolares, e caminhavam acompanhadas pelo pai ou pela mãe ou por ambos. Uma vez, indo para Alamar um cartaz na rodovia exibia o índice mundial de crianças que passavam fome e terminava com a seguinte afirmação: "Nenhuma delas é cubana". Eu não vi fome naquele lugar, não vi ninguém esbanjando comida na geladeira, é verdade, mas fome eu não vi. Gente que não toma café, almoça e janta todos os dias? Isso não existe em Cuba.

Nas vezes em que precisei de atendimento médico em Cuba, fui atendido mais rapidamente e melhor que no hospital São Luiz, mesmo tendo aqui um plano de saúde que não é top de linha, mas está logo abaixo. Lá, não tive que pagar pelo atendimento mesmo sendo estrangeiro.

Um amigo espanhol, que estudou comigo, tratou inclusive dos dentes, já que lá todo tratamento é gratuito e na Espanha, assim como no Brasil, a maioria dos planos de saúde não cobre o tratamento dentário. Eu só queria ver essa blogueira na fila do SUS esperando pra fazer uma cirurgia importante, sem saber quando será realizada.

Uma das acusações mais comuns dirigidas ao governo Cubano, é o cerceamento da liberdade de expressão, a frase "liberdade de expressão" virou um slogan contra o regime cubano. Do meu ponto de vista, nada mais contraditório que um brasileiro criticando a liberdade de expressão em Cuba.

O Brasil atualmente, segundo dados de 2008 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, possui 10,0% (cerca de 19,1 milhões) de analfabetos e 21,0% (cerca de 40 milhões) de analfabetos funcionais (só sabem assinar o nome). O primeiro passo para a extensão da plena liberdade de expressão de toda a população é a educação. Se um País não dá a possibilidade à grande parte da população (os abaixo da linha da pobreza) para aprender a ler, a escrever, a adquirir conhecimento, a fazer esportes, a aprender formas de arte, se um país não oferece condições mínimas de vida a uma grande massa da população obrigando-a a se preocupar, cotidiana e diuturnamente, apenas com o risco de não ter uma ração alimentar mínima, por falta de dinheiro, está CERCEANDO as possibilidades de liberdade de expressão, que passa ser privilégio dos bem aquinhoados.

Além disso, qual liberdade de expressão nós temos no Brasil? Fora poucas revistas que são lidas por uma minoria quase insignificante, qual o grande meio de comunicação que atinge as grandes massas e que divulgam além do que os grandes conglomerados jornalísticos permitem que seja divulgado?

Qual grande jornal, revista, estação de radio, canal de televisão que vai contra o sistema, que apoia o comunismo, o anarquismo ou qualquer outro sistema que não seja esse que nós vivemos? Se você reúne um grupo de pessoas e tenta derrubar o governo pra instaurar um novo sistema, você vai ser preso, morto na luta ou vai ser extraditado do país, pois esta é a forma que o sistema tem de se defender, qual seja ele. Em Cuba não é diferente, lá você pode discordar, só não pode querer derrubar o sistema, é obvio.

E tudo isso com um agravante, o mundo cerca a ilha e "ninguem" quer que aquilo dê certo. Depois da queda da União Sovietica, Cuba, que economicamente era dependente do seu governo (recebia cerca de 4 a 6 bilhões de dólares anuais em 1990), ficou sem nada, em situação social de calamidade, o chamado "Período Especial", de 1990 a 1996. É preciso analisar toda a evolução de um país que não tinha nada naquela epoca e hoje mantém uma qualidade de vida, em termos de necessidades essenciais como moradia, saúde, educação e cultura que Cuba tem, você vai ver que não existe país no mundo que melhorou tanto e segue melhorando.

Seu PIB é de 51 bilhões de dólares (o do Brasil é de 2 trilhões de dólares) e, mesmo assim, Cuba ostenta um alto Índice de Desenvolvimento Humano (acima de 0,800); em 2007 o IDH de Cuba foi 0,863 (51° lugar ? 44º se ajustado pelo PNB). Com uma renda tão baixa, se o governo fosse corrupto, o país não seguiria nesta direção, nós brasileiros deviamos saber bem disso. Desenvolvimento econômico não está necessariamente ligado ao desenvolvimento social e Cuba provou isso.

A ilha consegue esse alto indice de desenvolvimento humano no seu país sem instalar grandes corporações, como acontece na maioria esmagadora dos países de terceiro mundo, onde podem pagar um salario baixissimo para seus funcionarios, sugar a materia prima e pagar baixos impostos.

Pelo contrario, Cuba ainda exporta milhares de médicos, que viajam em missões de solidariedade para centenas de lugares do mundo todo, em países onde se o sistema de saúde não é ruím, ele simplesmente não existe. Mas sobre isso a VEJA não faz uma reportagem, também não faz uma reportagem sobre os milhares de estudantes de classes sociais muito baixas, que provêem de todos os países latino-americanos, inclusive brasileiros, que vão para Cuba estudar medicina e outras centenas em outros cursos, todos eles financiados pelo governo cubano, ganhando moradia, salário mensal, café, almoço, jantar e produtos para higiene pessoal.

Todos esses estudantes estão se formando em Cuba sem pagar um centavo. A universidade de medicina de Cuba é uma das mais bem conceituadas no mundo e a sua valorização em âmbitos internacionais é muito maior que as universidades brasileiras, um médico cubano na Europa consegue trabalho sem dificuldades mesmo nos dias dificeis que vivemos, isso porque o sistema público de saúde cubano é considerado um dos mais eficazes do mundo.

Ainda assim os mais de mil estudantes brasileiros que estão se formando em Cuba estão encontrando dificuldades para validar seus diplomas no Brasil, sob a alegação de que os brasileiros que estudam em instituições cubanas se formam medicos generalistas básicos; todos os que conhecem o curso que eles fazem em Cuba sabem que isso é uma grande mentira, o que ninguem publica é a verdade, a verdade é que medicina no Brasil é coisa para quem tem dinheiro para pagar, a grande minoria. Com a chegada de médicos brasileiros formados em Cuba, com o projeto de suprir cerca de mil vagas de médicos em comunidades indigenas no interior do país, essa tradição começa a ser rompida e aumenta a tendência de um barateamento no sistema médico do país, mas não, para a maioria do congresso é melhor as pessoas continuarem morrendo do que os custos médicos serem mais baratos

Se eu fosse citar todas as vantagens que a ilha tem sobre nós eu teria que parar de tocar saxofone para me dedicar a escrever um livro, descrevendo todos os detalhes que, na verdade, não são tão detalhes assim, mas que passam despercebidos pelos olhares de muitas pessoas que viajam para lá com uma visão preconceituosa, elitista e não percebem coisas simples, como as crianças brincando pelas ruas de Havana, correndo pra cima e pra baixo, sem sequer seus pais se preocuparem; não importa se têm 5, 10 ou 15 anos, nada vai acontecer com eles lá fora, nenhum menino de 9 anos vai fumar crack e muito menos vender quinquilharias nas esquinas: isso não chega lá, as crianças em Cuba estão na escola, onde elas devem estar.

O narcotráfico, um dos maiores problemas mundiais, em Cuba não entra, o tráfico de drogas é praticamente inexistente se comparado com o restante do mundo, não há droga nos bares ou nas festas frequentadas pelos jovens cubanos, assim como não há as propagandas massivas de bebidas alcoólicas.

Cultura transborda por todos os cantos, teatros, festivais de cinema, poesia, pintura e música estão por todas as partes e os preços dos espetáculos são acessíveis a todos os cidadãos. Tudo isso muita gente não percebe, isso a VEJA não publica, mas quando aparece uma pessoa com afirmações absurdas sobre a ilha, sem nenhuma fonte confiável para provar o que diz, aí sai na primeira pagina em todos os meios de comunicação, essa passa a ser a grande noticia do nosso país, cheio de "liberdade de expressão".

É facil para um brasileiro que vive em São Paulo, no Morumbi, na Vila Olimpia, em Ipanema ou na Barra da Tijuca sair criticando a ilha e dizendo que aqui está melhor que lá. Claro que sim! Minha familia é de classe média e eu também vivo melhor que os cubanos, mas quantos brasileiros vivem como a gente?

Existem milhões e milhões de brasileiros que dariam a vida para ter as oportunidades que o governo cubano dá para seu povo, para ter uma casa como todos os cubanos têm, para ter atendimento médico gratuito de excelente qualidade, para não ter que se preocupar com a escola dos seus filhos, para ter um prato de comida em cima da mesa. Mas não, nós, cegos, preferimos reparar que lá não tem carne de vaca, que só tem carne de frango, peixe e carne porco, que a variedade dos alimentos não é grande como a nossa ou que eles não têm dinheiro pra comprar um Nike, um IPod.

Vocês devem estar se perguntando se eu não tenho nenhuma critica negativa sobre a ilha, eu digo que é obvio que eu tenho varias, com certeza até mesmo o Fidel Castro tem varias criticas negativas ao seu governo.

A questão não são os erros que eles cometeram ou os acertos, a questão é que a luta do governo cubano é pela melhoria na qualidade de vida de todas as pessoas, é um governo que luta pelo seu povo e faz o impossível para manter todas as condições básicas para o ser humano viver com dignidade.

E tudo isso junto com o bloqueio comercial imposto pelos EUA que impede que o avanço na qualidade de vida dos cubanos siga em ritmo mais acelerado. Não é o Fidel que faz mal para a ilha, quem faz mal para a ilha somos todos nós, que a cercamos, a excluímos e seguimos prejudicando-os com nossas políticas internacionais que prejudicam um país que carece de muitos recursos financeiros.

Nós não podemos esquecer de que, antes de fazer criticas sobre a conduta do governo cubano para com seu povo, temos que pensar primeiro no contexto político que viveu e vive a ilha de Cuba; um erro pode significar o fim de mais de cinqüenta anos de luta pela soberania de um povo, o fim de uma população saudável e muito bem educada.

Lembrem-se de que o Haiti já foi o país com a melhor qualidade de vida da América Latina, situação que durou até a politica inglesa "america para os americanos": hoje o Haiti é o país mais pobre da América.

Antes de criticar as limitações impostas pelo governo para a saída dos cubanos do país, informem-se. Em primeiro lugar, os cubanos que tentam visitar familiares nos EUA assim como cubanos que vivem nos EUA e tentam visitar os familiares em Cuba, encontram muito mais resistência por parte do governo norte-americano do que por parte do governo cubano.

Essa resistência se dá pelo fato do governo norte-americano pressionar os cubanos que querem visitar seus familiares a assumir a nacionalidade norte-americana; como muitos só querem ir visitar a familia nos EUA e depois voltar, acabam tendo muita dificuldade para conseguir o visto. O mesmo acontece com outros países que impõem milhares de restrições para evitar que o cubano consiga o visto para a viagem.

Quem já viveu em Cuba um tempo razoável sabe que isto é verdade, inclusive na televisão cubana passam propagandas insistindo para os norte-americanos liberarem os cubanos que lá vivem para visitar seus familiares em Cuba. Em Cuba existe uma lei que diz que se um cubano sair de Cuba como turista, ele pode ficar, no máximo, onze meses fora do País e, se esse tempo for ultrapassado, ele perde a nacionalidade por um tempo limitado. Muitas pessoas também não compreendem isso.

Lembrem-se que Cuba é um regime Socialista, lá tudo é do Estado e o Estado garante todas as necessidades basicas da população (moradia, comida, educação e saúde); seria injusto que um cubano viajasse, trabalhasse fora, ganhasse bastante dinheiro, e depois voltasse para Cuba usufruir de todas essas vantagens, mas sem contribuir com nada. O Estado é o povo, o povo é o Estado. Com relativa frequência, muito cubanos que viajam para Espanha ou outros países não voltam mais, pois logo conseguem um bom emprego, graças a excelente educação que tiveram em Cuba, mas os filhos ficam em Cuba.

Quando você pergunta porque eles não foram também, te respondem: "Ah! lá a escola é muito cara, eu não teria condições de pagar". Muitos destes cubanos ainda têm a cara-de-pau de criticar o governo do seu país. Eu acho que não precisa de muito para perceber que isso não está correto.

Eu gostaria de saber quando é que a gente vai parar de aceitar que todos esses meios de comunicação nos manipulem, na defesa dos interesses de uma elite que não se importa com ninguém além dela mesma. Quando vamos parar de prestar atenção nesses canais de televisão, nessas rádios, jornais e revistas que mentiram pra nós o tempo todo, manipulando pesquisas eleitorais, escondendo informações e divulgando calúnias, quando vamos parar de aceitar coisas como "rouba mas faz" ou um presidente que escreve livros e livros e quando assume a presidência diz pra esquecer tudo que ele disse.

Que convicção tem uma pessoa dessas que muda de uma hora para outra? Acho que nunca teve convicção em nada. Hoje vivemos talvez o início de uma era que nunca vivemos, a América Latina está sendo cada vez mais tomada por governos de esquerda que realmente estão se importando com a nossos povos, como o Hugo Chavez na Venezuela, o Evo Morales na Bolivia, o Rafael Correa no Equador, o José Mujica no Uruguai e o Lula no Brasil.

Só resta saber se vai ser apenas uma época ou se realmente vamos mudar. Esses presidentes não podem fazer nada se nós não ajudarmos, talvez se nosso povo se mobilizasse mais, nosso governo puderia realizar os seus projetos sem tantos obstáculos.

Pra essa blogueira eu gostaria de dizer que ela deveria sentir vergonha das injustiças que comete com um país que conquistou tudo que Cuba conquistou mesmo sendo o único país que olha para os EUA e diz NÃO. Como pode ela dizer que todas essas conquistas foram falsas? Como pode ela, na reportagem para a revista VEJA dizer que nenhum estrangeiro que viveu em Cuba pode admirar aquele regime?

Como ela pode falar assim pelos outros? Eu vivi em Cuba e não só admiro o seu regime como acredito nele, acredito que Cuba foi e continua sendo a grande esperança para os povos deste planeta que carecem dos recursos básicos para um ser humano viver. Eu tenho certeza que esses alunos de medicina, muitos oriundos de famílias que não tiveram condições de proporcionar todas as oportunidades que todos os seres humanos deveriam ter por direito, e muitos outras pesoas solidárias a Cuba e que lá viveram, sentem a mesma admiração que eu por tudo de maravilhoso que lá foi construido e pela pouca esperança que nos resta, mas que passa a ser tão grande quando olhamos para nuestros queridos hermanos cubanos.

Eu acredito que num futuro distante o Fidel Castro Ruz não somente será lembrado como um grande homem, mas sim como um ícone da luta pela justiça e pela igualdade social em nosso planeta, um ícone ainda maior que nosso querido comandante Che Guevara. Bom seria se o mundo não esperasse sua morte, como aconteceu com o Che, para reconhecermos isso. Eu espero estar vivo para ver isso e espero que até lá o governo cubano se mantenha forte e resistente para que, no futuro, não precisemos olhar para trás arrependidos e dizer: "Que pena, naquela época a situação podia ter mudado, mas não mudou", como já vimos acontecer muitas vezes na nossa historia.

Data de Publicação: 23.03.2010

(Alemaña - Derechos Humanos) - Justicia condena miembro de la SS por asesinatos en 1944

Asesino, hoy con 88 años, fue juzgado por fuzilar civiles en Holanda y justificó sus crimines con el argumento de que se negara hacer los fuzilamentos el proprio lo seria

Fuente: RT al ritmo de los tiempos

En la ciudad alemana de Aquisgrán un juzgado condenó a cárcel perpetua a un ex miembro de las SS nazis. Heinrich Boere, de 88 años, se declaró culpable del asesinato de tres hombres en Holanda hace más de 65 años atrás y pasará el resto de su vida tras las rejas.

El condenado, que vive actualmente en un asilo de ancianos, asistió a las sesiones del juzgado en una silla de ruedas, pero pese a su estado de salud admitió —cumpliendo órdenes— haber fusilado a tres civiles holandeses en julio y septiembre de 1944. En total, 54 personas fueron asesinadas durante una operación contra sospechosos de ser adversarios de las autoridades nazis.

El juzgado no tomó en cuenta las justificaciones del acusado que argumentó haber sido fusilado o encerrado en un campo de concentración si se negaba a obedecer las órdenes de sus superiores. Según Boere, en esa época nadie pensaba que "cometía un crimen" al matar a los que se consideraban enemigos.

Boere en 1949, de origen holandés, ya había sido condenado (en ausencia) a la pena de muerte en Ámsterdam, pero evitó su castigo cambiando su nacionalidad a la de Alemania (la que se negó a extraditarlo al país vecino). Sin embargo, el castigo le llegó en su segunda patria más de 60 años después.

Heinrich Boere entró a las SS en 1940 a la edad de 18. En 1945 fue encarcelado, pero se fugó y se escondió durante algunos años hasta que obtuvo la ciudadanía alemana.

El último gran juicio por crímenes del régimen nazi comenzó a fines de 2009 contra el ciudadano estadounidense de origen ucraniano Ivan Demianiuk. Se le imputa complicidad en el asesinato de 27.900 judíos en el campo de concentración de Sobibor (Polonia), hace 66 años atrás.


Fecha de Publicación: 24 de marzo de 2010

(Colombia - Derechos Humanos) - El silencio de los medios sbre presos político en Colombia

*Son 7.500 presos políticos silenciados... falta **visibilizarlos** en
el "intercambio": que sea equitativo…

Por Azalea Robles*

*La subvaloración mediática de los miles de presos políticos ha domesticado
incluso las mentes de personas de “izquierda”, que no los reclaman
debidamente…Ser equitativos: INTERCAMBIO no es unilateral.*

Nosotros debemos soportar que nuestras familias no puedan reivindicarnos,
levantar sus voces por nuestra libertad (debido a que el Terror Estatal, y
el silencio mediático recae sobre ellas); en cambio los familiares de
quienes están en manos de nuestra organización sí lo pueden hacer*.” Carta
de un preso político al mundo.

*[image: Areito LIBERTAD PRESAS POLITICAS los pensamientos encarcelados.jpg]
*

*

Hay 7.500 presos políticos en Colombia, son completamente invisibilizados
por los mass media…. Son sindicalistas, estudiantes, maestros, campesinos,
ecologistas, todos ellos del pueblo, encarcelados en su mayoría bajo burdos
montajes judiciales y condenados por “terrorismo” y “rebelión”… La cantidad
de presos políticos en Colombia es escandalosa, y sus condiciones de vida
son infrahumanas, ya que el Estado colombiano es unos de los principales
Estados torturadores en el mundo (OMCT). Pero *la subvaloración mediática de estos miles de presos políticos, ha domesticado incluso las mentes de
personas de “izquierda”, que no los reclaman debidamente*…

Asistimos a una sobre-mediatización de los 20 militares presos de guerra que,retiene las FARC: en los grandes mass-media, e incluso en parte de los
medios alternativos se les da una cobertura mayor; mientras no se habla casi nada, o nada, de los y las presas políticas en las cárceles del Estado
colombiano.

En las cárceles del Estado colombiano hay unos 500 presos guerrilleros, y
los demás, unas 7000 personas encarceladas, han sido encarceladas por su
pensamiento crítico y su labor social.

Si a los 20 militares presos de guerra que retienen las FARC, se los llama
“secuestrados”; entonces obviamente, por justicia habría que llamar
“secuestrados” a los 500 guerrilleros presos en las cárceles del Estado… O
si a ambos grupos se les llama Prisioneros de Guerra; entonces, en todo
caso, al grupo de las 7000 personas encarceladas por la voluntad del Estado
de encarcelar sus voces (estudiantes, profesores, sindicalistas, líderes de
mujeres…etc…), sí que debemos llamarlas secuestradas, muchas están presas
bajo burdos montajes judiciales. Hay que visibilizar al máximo a l@s
pres@spolític@s.
*(1)*

El caso de Colombia y su realidad de dictadura camuflada mediante el
silencio cómplice de los mass-media es sin parangón entre la brutalidad del
genocidio y el silencio que se le aplica: El Terrorismo de Estado en
Colombia ha desaparecido a más de 50.000* *personas *(2)*, El Terror Estatal ha desplazado de sus tierras a más de 4,5 millones de personas, mediante sus militares y su Herramienta paramilitar, así ha ofertado las tierras vacías de habitantes y reivindicaciones a las multinacionales y al agro-industrial..

El silencio acerca de esta cifra colosal de presos y presas políticos es
otra prueba de la tergiversación mediática de la situación en Colombia: que
logra “humanizar” a algunos, y “deshumanizar a otros”: para la propaganda de
los mass-media sólo parecen ser humanos los 20 soldados retenidos por la
guerrilla, mientras que los 7.500 presos políticos no parecen “ser
humanos”…ya que el trato que se les da es cómo si no se *merecieran que los
nombren y que los reclamen…*

Además los presos políticos son duramente golpeados, no solo por la tortura
que ejerce el INPEC (autoridad carcelaria), sino por la tortura,
desaparición y asesinado de sus familiares, que perpetra el Estado y su
herramienta paramilitar si los presos políticos no acceden a convertirse
en informantes del estado*. (3) *y *(4)*

Hay muchos casos de desaparición y asesinatos de familiares de los presos,
el mundo se debe enterar de este bárbaro crimen estatal…

CARLOS IVÁN PEÑA ORJUELA, ha sido sometido a presión por parte de
funcionarios de la policía judicial de la SIJIN para que atestigüe contra
campesinos inocentes de la región del Magdalena Medio; ante su negativa, la
policía ha desparecido y asesinado a su hermano menor, encarcelado a su
compañera, y amenazado de asesinar también a su hijo de 6 años. *(4)*

*Como casos de tortura cabe nombrar aquí el caso de Diomedes Meneses:
*brutalmente Torturado por el Estado Colombiano: Con un cuchillo, los militares del Estado colombiano le sacaron un ojo, después lo dejaron en silla de ruedas.
Y ahora el establecimiento carcelario sigue torturándolo; le deja la
gangrena devorarle una pierna, negándole asistencia médica mientras su
cuerpo se pudre literalmente y le devora la vida *(5)*

Y el caso de todas las madres cabeza de familia que ven cómo a sus hijos los ponen en orfanatos, si no les queda un familiar que los acoja, mientras
ellas están presas por sus ideas y pensamiento crítico… Cómo es el caso de
Liliany Obando:* *socióloga y documentalista* *presa política del régimen
colombiano, judicializada arbitrariamente en razón del trabajo que
desarrollaba en defensa de los derechos de los trabajadores del agro,
Prisionera Política de Conciencia víctima de un montaje judicial: castigada
por su opinión y pensamiento crítico... Liliany Obando sufre presiones y
abusos por parte de la autoridad carcelaria, para que ceses sus denuncias; y
*se le ha negado la casa por cárcel durante su detención de preliminares al
juicio, derecho constitucional que tiene como madre cabeza de familia* *(6)

Como dice un preso político en una carta abierta al mundo: * *

“*Nosotros debemos soportar que nuestras familias no puedan reivindicarnos,
levantar sus voces por nuestra libertad (debido a que el Terror Estatal, y
el silencio mediático recae sobre ellas); en cambio los familiares de
quienes están en manos de nuestra organización sí lo pueden hacer*.”*(7)*

Vea en este video en qué condiciones viven los y las presas en Colombia:
insalubridad y hacinamiento totales…estas condiciones les generan
enfermedades y muerte: http://www.youtube.com/user/cocal0#p/u/4/7Pggbqp-9Y4

Y en este otro video vea cómo el Estado colombiano aplica la tortura: priva
de asistencia médica a enfermos terminales, y deja la gangrena comer las
heridas de los presos, quiénes viven en unas condiciones de insalubridad
dramáticas:

http://www.youtube.com/watch?v=hyP5g3k_NoI

Urge *ser equitativos*: debemos *darle cobertura mediática a los presos y
presas políticas, de forma proporcional a su cantidad y a su realidad*; ya
basta de tanta farsa cruel, que le llama “intercambio” a una realidad en la
que solo la guerrilla ha demostrado buena voluntad. Necesitamos un verdadero intercambio: exigirle al Estado colombiano que libere a l@s pres@s polític@sen vez de seguir con su política de criminalizar el
pensamiento crítico.

Hay que empezar por visibilizar la realidad y situación de l@s pres@spolític@s; y en cada noticia acerca de las liberaciones unilaterales que hacen las FARC, debemos, por justicia, nombrar a los presos políticos.

*********


*NOTAS:*

*(1)*http://www.arlac.be/A2009/2009/Tlaxcala.htm . Campaña europea 2009-2011 por la liberación de los presos políticos en Colombia. Son 7500, en su
mayoría presos de opinión y activistas sociales que luchan por una Colombia
digna, con paz y justicia social. Las asociaciones y personas del mundo que
quieran apoyar la campaña por la liberación de los presos políticos en
Colombia, son bienvenidas. Para firmar pinchar aquí:
http://www.tlaxcala.es/detail_campagne.asp?lg=es&ref_campagne=14&;amp;amp;amp;nbsp

*(2)* Terrorismo de Estado, 50.000 desaparecidos en Colombia:
http://justiciaypazcolombia.com/50-000-personas-desaparecidas-en

*(3)*
http://www.kaosenlared.net/noticia/colombia-negro-antonio-denuncia-torturas-carcel-pretenden-convertir-gu

*(4)*
http://www.kaosenlared.net/noticia/desaparicion-familiares-tortura-contra-presos-politicos-alto-estado-ge

*(5)*Torturas a Diomedes Meneses, y campaña la liberación de Diomedes
Meneses y de los presos políticos:
http://www.comitedesolidaridad.com/index.php?option=com_content&task=view&id=273&Itemid=1

http://colombia.indymedia.org/uploads/2009/03/campa_a_libertad_diomedes_internet.pdf

VIDEO testimonio de Torturas, Diomedes Meneses:
http://www.blip.tv/file/3374604

*(6) *http://www.freeliliany.net/

Fundación Comité de Solidaridad con los Presos Políticos
http://www.comitedesolidaridad.com/ Comisión Interamericana de Derechos
Humanos; Fundación Lazos de Dignidad; Campaña Permanente de Solidaridad con
las y los Detenidos Políticos “Campaña Traspasa Los Muros”:
http://colombiasolidarity.net/beyond-the-walls-traspasa-los-muros/

* (7)*
http://www.kaosenlared.net/noticia/presos-politicos-manos-estado-colombiano-clamamos-levanten-voces-tan-a

http://www.conbolivar.org/index.php?option=com_content&task=view&id=267&Itemid=120

(EUA - Economia/Política externa) - Por que os EUA se aproximam da Russia?

As riquezas do Irãem gás natural: EUA miram a principal energia do mundo futuro

Finian Cunningham

O arranque programado para este mês dos furos da China National Petroleum Company (CNPC) do campo de gás de South Pars, no Irão, poderia ser tanto um arauto como uma explicação de desenvolvimentos geopolíticos muito mais vastos.

Antes de mais nada, o projecto de US$5 mil milhões - assinado no ano passado após anos de arrastamento da parte dos gigantes da energia ocidental Total e Shell sob a sombra das sanções dos EUA - revela o principal sistema arterial da futura oferta e procura mundial de energia.

Muitos críticos há muito suspeitavam que a razão real para o envolvimento militar dos EUA e de outros países ocidentais no Iraque e no Afeganistão é controlar o corredor energético da Ásia Central. Até agora, o foco parecia ser principalmente o petróleo. Há por exemplo afirmações que um planeado pipeline do Mar Cáspio para o Mar Arábico através do Afeganistão e do Paquistão é o prémio principal por trás campanha militar aparentemente fútil dos EUA naqueles países.

Mas o que mostra o partenariado CNPC-Irão é que o gás natural é prémio principal que será essencial para a economia do mundo, e especificamente o fluxo de duas vias deste combustível para o Leste e Oeste da Ásia Central rumo à Europa e à China.

Michael Economides, editor do Energy Tribune de Huston é um dos numerosos observadores da indústria que está convencido de que o gás natural ultrapassará o petróleo como a principal fonte primária de energia, não apenas nas próximas décadas como ao longo dos próximos vários séculos.

Ele destaca a recente previsão da International Energy Agency (IEA), com sede em Paris, que reviu dramaticamente em 100 por cento as suas estimativas das reservas globais de gás natural. Economides atribui este enorme aumento a rápidas melhorias tecnológicas em extrair de campos de gás até agora inacessíveis. Afirma que a IEA estima quantidades de gás natural para 300 anos de abastecimento da actual procura mundial. "Se alguém simplesmente fantasiar quaisquer contribuições futuras de ordens de grandeza dos maiores recursos na forma de hidratos de gás, é fácil ver como é quase certo que o gás natural evolua até ser o primeiro combustível da economia mundial", acrescenta.

A importância crescente do gás natural como fonte de energia tem sido firme e inexorável desde há muitos anos. Entre 1973 e 2007, a contribuição do petróleo para a oferta mundial de energia caiu de 46,1 por cento par 34,0 por cento, com o aumento da utilização de gás natural a colmatar aquele declínio, segundo a IEA. Outras fontes, tais como a Energy Information Administration (IEA), com sede nos EUA, prevêem que o consumo de gás natural triplicará entre 1980 e 2030, data em que mais provavelmente tornar-se-á a fonte de energia primária preferencial para as necessidades industriais e públicas.

Há razões sólidas para o gás natural (metano) estar a tornar-se o rei dos combustíveis fósseis. Em primeiro lugar, tem um poder calorífico muito maior do que o petróleo ou o carvão. Ou seja, mais calor produzido por unidade de combustível. Em segundo lugar, é o combustível mais limpo, pois emite 30 por cento menos dióxido de carbono [NT] em comparação com o petróleo em comparação com o petróleo e 45 por cento menos em comparação com o carvão. Em terceiro lugar, o gás é mais eficiente para o transporte, tanto como matéria primária forma comprimida ao longo de pipelines enterrados como combustível para veículos.

Todas as agências de energia reconhecem que as primeiras fontes do gás natural do futuro estão no Médio Oriente e na Eurásia, incluindo a Rússia. A EIA com sede nos EUA coloca as reservas de gás natural nestas regiões como nove a sete maiores do que aquelas no total da América do Norte - as quais são uma das principais fontes deste combustível.

Dentro do Médio Oriente, o Irão é sem dúvida o principal possuidor de reservas de gás. O seu campo de South Pars é o maior do mundo. Se convertido em barris de petróleo equivalentes, o South Pars do Irão tornaria diminutas as reservas do campo petrolífero de Ghawar, na Arábia Saudita. Este é o maior campo de petróleo do mundo e, desde que entrou em operação em 1948, Ghawar tem sido efectivamente o coração pulsante do mundo para o abastecimento de energia primária. Na era que se aproxima de domínio do gás natural sobre o petróleo, o Irão retirará à Arábia Saudita da condição de principal fornecedor de energia do mundo.

Tanto a Europa como a China posicionam-se para serem rotas tronco para o gás iraniano e da generalidade da Ásia Central. A infraestrutura já está a moldar-se para reflectir isto. O pipeline Nabucco está planeado para fornecer gás do Irão (e do Azerbaijão) via Turquia e Bulgária transportando-o para a Europa Ocidental (assinalando um fim ao domínio russo). O Irão também exporta gás via pipelines separados para a Turquia e a Arménia e também está a procurar negócios de exportação com outros países do Golfo, incluindo os Emirados Árabes Unidos e Oman. Outra rota principal é o chamado pipeline da paz, do Irão para o Paquistão e a Índia, através do qual o Irão exportará este combustível para dois dos mais populosos países da região. Mas talvez a perspectiva mais irresistível para o Irão seja o pipeline de 1.865 quilómetros que fornece gás natural do Turquemenistão através do Uzbequistão e do Cazaquistão para a China e que deve operar a plena capacidade em 2012. O Sul do Turquemenistão tem uma fronteira de 300 km com o Irão e já tem um acordo de exportação de gás com Teerão. Se o desenvolvimento do campo gasista iraniano-chinês de South Pars puder ser incorporado nos pipelines transnacionais acima mencionados, isso confirmaria o Irão como o coração pulsante da economia mundial na qual o gás é a fonte de energia primária. Isto é potenciado ainda mais pela procura de gás da China, em crescimento rápido, a qual a EIA prevê que podia estar dependente de importações em mais de um terço do seu consumo de gás natural em 2030.

Neste contexto de um grande realinhamento da economia energética mundial - no qual haverá uma diminuição contínua do papel dos EUA - a retórica tronitroante de Washington acerca de democracia e paz e guerra ao terror ou alegadas armas nucleares iranianas pode ser vista como uma tentativa desesperada para esconder o seu medo de que esteja destinado a ser um grande perdedor. Cercar o Irão com guerras e ameaçar o fornecimento de gás para o provável maior futuro consumidor de gás - a China - é o assunto real. As acções estado-unidenses são vistas mais exactamente como o encostar de uma faca nas artérias energéticas de uma economia mundial que os EUA não são mais capazes de dominar.

Um novo aspecto desta história é a posição da Rússia. Com as suas próprias vastas reservas de gás natural, ela pode ser vista como um competidor do Irão. Comprovadamente menos bem posicionada do que o Irão para o fornecimento tanto à Europa como à China, a Rússia é no entanto um grande acto e tem estado insistentemente a cortejar a China com um acordo de exportação desde 2006. Contudo, como observa Economides, "as negociações entre os dois países tem sido intermitentes e, especialmente, a construção do pipeline tem sido penosamente lenta".

Mas as ambições da Rússia em expandir as suas exportações de gás natural podem explicar porque ela tem mostrado ser um aliado caprichoso do Irão. A posição ambivalente de Moscovo em relação a sanções estado-unidenses contra o Irão sugere que a Rússia tem a sua própria agenda destinada a embaraçar a república islâmica como um rival regional na energia.

[NT] O dióxido de carbono não é um poluente. Assim, não é por causa do CO2 que o gás natural é mais limpo.

Fecha de Publicación: 18/Março/2010

(EUA - Narcotráfico) - El negocio de la droga

Estados Unidos es hoy no sólo el mayor consumidor como uno de los mayores productores de marihuana


Hedelberto López Blanch

Fuente: Rebelión*

Estados Unidos no solamente es el mayor consumidor de drogas en el mundo sino también se ha convertido en uno de los mayores productores de marihuana al alcanzar las 10 000 toneladas métricas anuales y cuyas utilidades son mayores que la de alimentos como el maíz y la soya.

La mayoría de esta droga es sembrada en los parques nacionales como el bosque californiano de Secuoyas donde según Brent Word, supervisor de la Oficina de Narcóticos del Departamento de Justicia de ese Estado, traficantes mexicanos y estadounidenses emplean guardias armados y tendidos de cables que detectan cualquier intruso para proteger parcelas con miles de plantas, capaces de producir hasta 30 toneladas al año.

El Bosque Nacional de Secuoyas en el centro de California contiene un mosaico de plantaciones escondidas a lo largo de arroyos y cañadas, lejos de los senderos de excursionistas. Lo mismo ocurre en otros parques, entre ellos el Yosemite y en Apalachia, colindante con los Estados de Kentucky, Tennessee y West Virginia.

Además de estos sembrados en parques federales lejanos, también se incrementó la producción de marihuana en casas ubicadas en las ciudades. En estos centros, la hierba se cultiva bajo extremas medidas dentro de varios locales completamente cerrados.

Allí, el personal encargado de su cuidado permanece las 24 horas pues a las plantas no les puede faltar luz artificial, abono y agua. Las casas, hermetizadas para que las luces no se vean desde el exterior, son custodiadas permanentemente por los narcotraficantes.

Este negocio se ha incrementado en los Estados de La Florida y California. El cultivo es permanente y cada cosecha se evalúa en miles de dólares.

Esta droga ha sido objeto de cruces y mutaciones genéticas que han dado lugar a la marihuana transgénica y la sintética, las cuales cuentan con un 20 % de concentración de tetrahidrocannabinol (THC), que causa el doble de daño al sistema nervioso central, en comparación con la marihuana regular.

Un estudio de la Organización Mundial de la Salud (OMS) divulgado en 2008 informó que Estados Unidos es el mayor consumidor de drogas del mundo. Solo en cocaína, los norteamericanos consumen un tercio de la producción mundial.

Las cifras son significativas pues señala que 72 millones de estadounidenses mayores de 12 años, han consumido drogas alguna vez. Asimismo, lo han hecho el 41 % de los jóvenes que asisten a las escuelas secundarias y el 47 % de los preuniversitarios. El documento explica que el 62 % de los estudiantes de secundaria asiste a centros donde se trafica con drogas.

La comercialización reporta “beneficios” en Estados Unidos por más de 100 000 millones de dólares anuales que también ayudan a mover la economía en una sociedad donde el consumo es la base del crecimiento del Producto Interno Bruto (PIB).

Las autoridades apenas confiscan el 1 %. A causa del consumo de drogas, 20 000 norteamericanos mueren cada año; decenas de miles van a parar a las cárceles.

El ex presidente William Clinton reconoció durante una audiencia congresional en 2007, que en Estados Unidos se consume el 50 % de las drogas producidas en el mundo, mientras su población es solo el 5 % del orbe.

Pese a que Washington acusa constantemente a otros países (en la mayoría en forma injustificada) de tener relaciones con el narcotráfico, muchos de sus funcionarios han reconocido que el problema fundamental se halla en su propio país.

En declaraciones recogidas por la agencia mexicana Notimex, en fecha tan lejana como diciembre de 1997, el ex director de la DEA, Thomas A. Constantine, reconoció que sin grupos de distribución en Estados Unidos los cárteles no podrían operar. Explicó que ellos necesitan (y tienen) en Norteamérica una red de administradores de alto nivel, transportistas, contadores, expertos en comunicaciones y personal de almacenamiento.

La canciller mexicana, Patricia Espinosa, afirmó recientemente que la violencia del narcotráfico en localidades de su país cercana con la frontera del vecino del norte, deriva de la falta de reducción del consumo de drogas en Estados Unidos.

Razón suficiente tiene Espinosa pues se conoce que más de 300 000 organizaciones y bandas, en el gigante del norte, participan en el control de la droga.

Con la actual crisis económica mundial, los precios de los estupefacientes se han incrementado abruptamente. Organizaciones No Gubernamentales norteamericanas que protegen a víctimas de ese flagelo, aseguran que el precio de un kilo de cocaína cuesta 2 500 dólares en Colombia, 4 000 en Panamá, 6 000 en Guatemala, 12 000 en México, 16 000 en la frontera norte del país azteca y 139 000 en Estados Unidos, o sea, 200 dólares el gramo en las calles.

En la sangrienta ruta desde Sudamérica hasta el principal mercado consumidor de la droga, su valor aumenta enormemente.

Son numerosos los informes que relacionan a la Agencia Central de Inteligencia (CIA) con el tráfico de drogas para emplear el dinero en desestabilizar gobiernos o crear campañas adversas contra naciones que no se pliegan a sus exigencias.

Un estudio del Departamento de Estado reconoce que pese a la intervención militar norteamericana en Colombia, ese país sigue siendo el líder mundial en producción de cocaína con el 70 % del total de distribución mundial y el 90 % de procesamiento.

Por tanto, cada día son más incongruentes los informes emitidos en Washington sobre actividades de drogas pues el centro del negocio se encuentra concentrado en sus naciones aliadas y en su propio territorio.


(*) Rebelión ha publicado este artículo con el permiso del autor mediante una licencia de Creative Commons, respetando su libertad para publicarlo en otras fuentes.

Fecha de Publicación: 30 de marzo de 2010

terça-feira, 30 de março de 2010

(Mèxico - Política) - Plan 2030: “mexicoamericanos” gobernarán la nación

En 20 años, México será gobernado por “mexicoamericanos” y se habrá “integrado” a América del Norte: Estados Unidos dictará las políticas públicas, habrá “instituciones compartidas”, las fuerzas armadas mexicanas intervendrán en conflictos internacionales por la “seguridad hemisférica” y se abandonará el concepto de “soberanía”. Según el plan calderonista, el desarrollo del país no será del tipo BRIC (Brasil, Rusia, India, China). La anexión, para usar a México como área de control militar estadunidense, señalan expertos

Nancy Flores*

La entrega total del país a los intereses trasnacionales –impulsada por el plan México 2030, Proyecto de Gran Visión, del panista Felipe de Jesús Calderón Hinojosa– incluye los ámbitos político, gubernamental y militar. En su último capítulo, el expediente revela que, en 20 años, “algunos mexicoamericanos” ocuparán “cargos públicos de relevancia en ciertas áreas”.

Esto, como parte del “proceso de integración con América del Norte”; cuyas primeras etapas abarcan las “áreas financiera, comercial y de políticas públicas”, detalla el documento de la política exterior, compilado en el capítulo “Eje 5. Democracia efectiva y política exterior responsable”. El objetivo, según el proyecto transexenal, es que el país tenga un “liderazgo consolidado”.

La “integración” es, en realidad, la anexión, señala Pablo Moctezuma Barragán, autor de México, dependencia y autoritarismo y Cronología histórica de las intervenciones de EUA, entre otros libros. Acerca de la participación abierta de mexicoamericanos en el gobierno, indica: “Es la anexión ya descarada. Así seríamos un país accionista-asociado”.

Explica que el modelo que se quiere imponer con estos planes es neocolonialista. “El desarrollo económico no se da en función del bienestar de la población, sino de las funciones de la metrópoli”: el país produce materias primas (oro, plata, petróleo) y Estados Unidos y Canadá devuelven productos industrializados. Añade que, en este modelo, los derechos de las corporaciones trasnacionales se hacen valer en contra de los derechos nacionales.

En su último apartado, el Proyecto de Gran Visión establece que el país será “parte fundamental de una comunidad de América del Norte, que abarca a México, Estados Unidos y Canadá”.

El problema es que el análisis de las relaciones internacionales –hecho en el contexto de los talleres temáticos a los que convocó Calderón Hinojosa en octubre de 2006– parte desde Estados Unidos, como si la Unión Europea no existiera; como si China, Japón, Rusia e India tuvieran un valor muy relativo, considera el exdiplomático Héctor Lerín Rueda.

Esa “comunidad norteamericana”, dice el documento desclasificado por la Presidencia, estará “integrada con políticas e instituciones compartidas, incluyendo un espacio de seguridad común y una relación profunda en materia de migración, comercio e inversión”.

Moctezuma Barragán refiere que “ya nos anexaron económicamente y (ahora) nos van anexar militarmente. El reto está en qué modelo económico presentan para que no se vea tan feo. Por ejemplo, Puerto Rico es una colonia, pero también dicen que es un Estado independiente-asociado”.

Aunado a ello, el documento plantea abandonar la concepción de la soberanía: “Se deben reconsiderar conceptos considerados como ‘sacrosantos’, como el de la soberanía, ya que detonan debates que puedan llegar a contaminar la agenda internacional del país”.

Anexión militar

El expediente México 2030, Proyecto de Gran Visión, consta de 14 documentos que suman 831 páginas. Originalmente clasificados como confidenciales, éstos contienen los resultados de los talleres temáticos convocados por el panista Felipe de Jesús Calderón en octubre de 2006, tras ser declarado presidente electo de México por el Tribunal Electoral del Poder Judicial de la Federación y en plena crisis poselectoral.

Los talleres fueron auspiciados por el Fideicomiso para Apoyar el Cambio de Administración del Ejecutivo Federal y se dividieron en cinco ejes: estado de derecho y seguridad pública; economía competitiva y generadora de empleos; igualdad de oportunidades; desarrollo sustentable; democracia efectiva y política exterior responsable.

En su nota “xvi”, correspondiente al capítulo “Eje
5. Democracia efectiva y política exterior responsable”, el documento revela que el Ejército y la Marina participarán en invasiones y conflictos internacionales. Al consensuar la “visión” de que México será “un país con fuerzas armadas puntero que contribuyen a consolidar el liderazgo hemisférico”, los autores del plan acordaron que “el papel del Ejército no se circunscribiría a su intervención en situaciones de conflicto, pues su colaboración también era muy valiosa en otras situaciones de no beligerancia, como los desastres naturales”.

—Al territorio mexicano (los estadunidenses) lo quieren usar para sus fines de construcción imperial, y en gran medida quieren a México como un territorio controlado, como fuente de petróleo y materias primas de todo tipo, pero también como fuente de soldados. No sólo quieren petróleo, quieren sangre mexicana para sus guerras –dice Moctezuma Barragán.

El doctor en estudios urbanos critica que, con ello, la nación mexicana limitará su papel internacional a la seguridad que requiere Estados Unidos: “Nos quieren integrar en sus planes de guerra”.

De acuerdo con el Proyecto de Gran Visión, para 2030 México será “un país muy activo en el sistema militar internacional de seguridad, para ser escuchado por otros actores internacionales de gran peso”; compartirá “zonas y perímetros de seguridad en el hemisferio”, y será una “potencia media” con capacidad militar para “defender al mundo y sus intereses”.

Lerín Rueda –excónsul de México en Puerto Rico, exjefe de cancillería de la embajada mexicana en Nicaragua y profesor de la cátedra América Latina Hoy, en la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Nacional Autónoma de México– observa que la nación mexicana debe tener “mucho cuidado” en el uso de las fuerzas armadas, “cada vez más involucradas en el proyecto geopolítico norteamericano”.

—Dentro de la estrategia militar que se formula en Estados Unidos, hace tiempo que están pensando que México tiene graves deficiencias y que en algunos terrenos es hasta un Estado fallido. Tienen razón desde su propia lógica: ellos nos ven como un potencial país de conflicto, que podría, en un determinado momento, no ser capaz de salir adelante en asuntos como el del narcotráfico. Hasta la posibilidad de convertirse en un Estado narco”.

Influencia militar internacional

Según el plan México 2030, en el ámbito militar, el país será “un actor muy influyente en la definición de la agenda hemisférica”. Aunque este último capítulo plantea que las fuerzas armadas se integren a la política exterior, fortaleciendo el liderazgo de México a nivel hemisférico, en el primer capítulo –dedicado al estado de derecho y la seguridad pública– no se promueve una reforma militar que posibilite eso, critica Jorge Luis Sierra.

El especialista en seguridad nacional y fuerzas armadas dice que no hay un “fortalecimiento en un sentido militar clásico, conforme a los intereses nacionales, no a los intereses de un grupo en el poder o del presidente en turno”. La participación de las fuerzas armadas en la seguridad internacional, explica, abandona el concepto clásico de la defensa nacional.

De acuerdo con el proyecto transexenal calderonista, en dos décadas el país erá “promotor de solución de conflictos e impulsor de temas prioritarios, en especial en el de seguridad”.

—El plan estratégico de ellos es tener a México integrado en su área de seguridad; pero integrado como traspatio, por eso (Estados Unidos construyó) el muro. No se le va a integrar en igualdad de condiciones, sino que se va a usar su territorio para los fines que necesite Estados Unidos –dice Moctezuma Barragán.

Ése es el contexto de la Iniciativa Mérida, “que es un símil del Plan Colombia”, agrega el también autor de México: dependencia y autoritarismo. Indica que los planes para México se pueden prever a partir de lo que sucede en aquel país, donde ya hay siete bases militares estadunidenses. “A México lo quieren colombianizar, y el plan es usarlo como parte de su área de control militar”.

Riesgo de intervención

Los acuerdos que el gobierno de México viene pactando –tras los atentados del 11 de septiembre de 2001– con Estados Unidos, para garantizarle su seguridad, entrañan el riesgo de la intervención militar.

Para Moctezuma Barragán, el contexto es muy difícil, pues es previsible un conflicto bélico internacional de grandes proporciones. Estados Unidos está en declive económico y político; por ello, “está preparándose para la guerra. Quiere mantener su hegemonía, pero por el paso del control militar. Ya en el discurso de Barack Obama, de principios de 2010, se habló de la amenaza de China y de la India, y de las tensiones crecientes con Rusia e Irán”.

Históricamente, dice el investigador, las crisis llevan a la guerra: las invasiones a Afganistán e Irak se dieron después de la crisis de 2001 y la caída de las torres gemelas. La crisis de 1991 llevó a la guerra de Irak. Mientras que la Segunda Guerra Mundial fue producto de la crisis de 1929-1934.

En este contexto, explica el académico, el gobierno estadunidense necesita controlar su territorio estratégico: su área de seguridad, que involucra a Canadá y a México. “Necesita un control militar directo”.

Con la firma del Acuerdo para la Seguridad y la Prosperidad de América del Norte, Canadá admitió que las fuerzas armadas estadunidenses intervengan en su territorio en casos de desastres naturales y revueltas sociales, sin necesidad de avisar al primer ministro o al Congreso, explica Moctezuma Barragán. Agrega que eso mismo quieren lograr con México.

El investigador dice que, hasta ahora, México no participaba de esa guerra contra el terrorismo porque aquí no había terrorismo. Entonces, indica, comenzaron los actos terroristas, como las 12 personas decapitadas en Yucatán, en agosto de 2008; o la bomba lanzada contra civiles en Morelia, el 15 de septiembre de ese mismo año.

—Todas estas matanzas que han habido en México tienen como objetivo crear un clima de inseguridad y justificar la intervención directa de Estados Unidos –refiere Moctezuma Barragán.

Contralínea solicitó conocer la versión de la Presidencia, a través del secretario técnico Nicolás Lohmann Rocha. Hasta el cierre de edición, no se obtuvo respuesta.

Plan 2030 rechaza al BRIC, margina a Latinoamérica y amenaza a Cuba

Al definir el tipo de relaciones que México establecerá con el mundo en las próximas dos décadas, el documento dedicado a la política exterior –compilado en el “Eje 5. Democracia efectiva y política exterior responsable”– no sólo prioriza el vínculo con América del Norte, sino que rechaza el desarrollo tipo BRIC (Brasil, Rusia, India y China). Además, margina la relación con América Latina, al limitarla a cinco países. Al tiempo, enfatiza su “interés” en Cuba.

En 2030, éste será “un país desarrollado no BRIC, con flujos migratorios hacia México que ha dejado de ser país expulsor de mano de obra” (sic), indica el reporte consultado por Contralínea.
Para el exdiplomático Héctor Lerín, esa propuesta se finca en la visión de que “México no debe molestar a Estados Unidos con estos países que, de algún modo, Washington considera como potenciales rivales y en algún momento hasta como enemigos”.

El excónsul de México en Puerto Rico indica que este tipo de visiones son “sumamente limitadas y temerosas: que hagamos amistad con todos los países del mundo no tiene por qué interpretarse como anti-Estados Unidos”.

Al respecto, Pablo Moctezuma Barragán señala que un documento de política exterior tiene que tener vínculos con todos los países del mundo. Pero, critica, el plan 2030 “está en negativo, diciendo que nos vamos a oponer a Brasil, Rusia, India y China. Éstos son los países competidores de Estados Unidos, entonces está muy claro que va acorde con la lógica de Estados Unidos y no con la de México”.

El documento también refiere que, en dos décadas, México será “un país con relación estratégica con cuatro o cinco países de América del Sur”. Además, entre los factores inhibidores al plan, identifica que en América Latina hay liderazgos personalizados y populistas del pasado.

Moctezuma Barragán opina que la alusión es en contra, sobre todo, de tres gobiernos: el de Raúl Castro, en Cuba; el de Hugo Chávez, en Venezuela; y el de Evo Morales, en Bolivia.
Las referencias a Cuba van más allá: “Formar parte y ser un líder de la comunidad económica de América del Norte y Central, en especial Cuba”. El académico Héctor Lerín dice que “es una visión muy curiosa: tratan de implicar a Cuba y a Centroamérica y dicen que todos se vuelvan hacia el Norte”.

Agrega que “Estados Unidos y sus ideólogos quisieran una Cuba dominada por una visión capitalista, que volviera otra vez a las bendiciones del mercado. Eso que plantea la clase política mexicana, es una grosería”.
El exdiplomático considera que “nosotros no podemos obligarlos ni insinuarles (a los países de Centroamérica y a Cuba) que vean hacia el Norte. Tienen derecho también de ver al Sur”. Lerín considera que estos planteamientos se dan porque quienes manejan la política exterior de México son burócratas que están en Los Pinos; por ello, señala, han desarticulado el servicio exterior mexicano. (NF)

Adiós a la tradición no intervencionista
Uno de los objetivos del plan México 2030, Proyecto de Gran Visión, es que los mexicanos olviden su pasado no intervencionista. Según los autores, se debe transitar hacia “un país con proyección positiva hacia América del Norte, con una política exterior del siglo XXI capaz de enfrentar la globalización, que haya superado la política exterior del siglo XX que en su momento fue eficaz para enfrentar la Guerra Fría”.
Pablo Moctezuma Barragán recuerda que, en esa época, México fue el primer país del mundo que protestó por la invasiones de Hitler y Mussolini en Albania, Checoslovaquia y otras naciones. Ésa era la tradición no intervencionista, rememora el investigador. (NF)

(*) Periodista y coordinadora de edición de la revista mexicana Contralínea. Periodismo de Investigación. Es egresada de la Facultad de Ciencias Políticas y Sociales de la UNAM. Investiga: lavado de dinero, paraísos fiscales, delitos de cuello blanco, corrupción gubernamental, temas energéticos.

Fecha de Publicación: 29 de marzo de 2010

(Brasil - Política - Meios de Comunicação) - A coligação Globo/Serra/Dem

Candidato tucano, José Coloor Arruda Serra, consegue cobertura jornalística ampla, gera e irrestrita na inauguração de obras como a do EODOANEL

Laerte Braga

O governador de São Paulo José Collor Arruda Serra inaugurou na terça-feira parte das obras do RODOANEL em seu estado. Cobertura jornalística ampla, geral e irrestrita.

José Collor Arruda Serra é um dos políticos mais corruptos do Brasil e pior que FHC em muitos sentidos. A prisão de executivos da ALSTOM em Londres vai revelar no curso das investigações que foi um dos comprados para a concessão de obras públicas em seu estado, inclusive o RODOANEL. Os empresários foram presos exatamente por comprar políticos sul-americanos como Serra.

O JORNAL DAS BANDEIRANTES ao mostrar a inauguração de parte das obras (neste momento ele está inaugurando promessas inclusive) mostrou também um imenso protesto de professores da rede pública do estado, largados à deriva, como toda a educação em qualquer governo tucano (educação dá dinheiro, não permite caixa dois, propina).

O JORNAL NACIONAL, parte da programação do PARTIDO GLOBO que integra a coligação DEM/PSDB (o partido de Serra), mostrou a solenidade de inauguração e cortou as imagens da manifestação.

O PARTIDO GLOBO é mestre nisso. Mau caratismo e desonestidade na informação. Distorce, mente, inventa, tem um time de canalhas padrão William Bonner que além de não ter o menor escrúpulo, são de quem paga mais, ou de quem paga, ainda se dá ao luxo de chamar o telespectador de idiota, tratá-lo como tal e considerá-lo de fato assim.

O PARTIDO GLOBO sempre foi assim. Para início de conversa é uma organização estrangeira com aparência de nacional. Começou com capital estrangeiro, pouco antes do golpe militar de 1964 (o próprio Carlos Lacerda, líder de extrema-direita à época denunciou o fato). Dispôs de todos os recursos necessários para implantar-se, crescer e com o golpe transformou-se em veículo oficial da ditadura.

Roberto Marinho, o canalha chefe, escondia notícias de tortura, notícias de escândalos do governo militar (corrupção generalizada), como escondeu as manifestações populares que pediam diretas já. Só as liberou quando o próprio ditador Figueiredo autorizou e quando perceberam que mais de um milhão de brasileiros estava comparecendo a cada um dos comícios pelas diretas.

Inventou a figura do caçador de marajás dentro do projeto político da nova ordem econômica, o neoliberalismo, foi parte beneficiada com recursos públicos no governo de Collor, só tratou do impedimento quando jeito não tinha mais, quando o Brasil inteiro clamava por isso.

Apoiou os oito anos de corrupção e barbárie do governo FHC, sustentou-se com dinheiro público, inclusive em sua monumental divida externa (da empresa), paga em parte por FHC em troca do apoio a Serra em 2000 (havia um pedido de falência numa corte de New York contra a GLOBO).

Às vésperas das eleições de 2006, como as pesquisas indicassem a vitória de Lula no primeiro turno, a sua reeleição, deixou de noticiar um acidente aéreo, principal fato jornalístico do dia, mais de 150 mortos, a queda do avião da GOL, para divulgar um dossiê falso, mentiroso como se viu mais à frente, na tentativa de forçar o segundo turno e tentar eleger o corrupto Geraldo Alckimin (aquele que a mulher ganhou 300 vestidos para leiloar em benefício de uma instituição de caridade e preferiu ficar com eles).

Um mês antes das eleições criou uma “caravana da cidadania” conduzida pelo cafetão travestido de jornalista Pedro Bial para percorrer o País fazendo a campanha de Alckimin e em seguida às eleições, Bial teve que engolir em seco o dedo no nariz do governador do Paraná Roberto Requião que chamou a ele e a Miriam Leitão de “mentirosos”. São mentirosos muito bem remunerados.

Tem entre seus principais jornalistas um antigo agente da ditadura, Alexandre Garcia, acabou demitido por assédio sexual. Era funcionário do Banco do Brasil e foi para o Gabinete Militar eufemismo para SNI (SERVIÇO NACIONAL DE INFORMAÇÕES), sinônimo de dedo duro.

É um partido político, está coligado com duas das principais quadrilhas partidárias do Brasil, o PSDB e o DEM (venderam setores estratégicos da economia nacional, patrimônio público a chamada privatização) e quer vender agora a candidatura de um político que além de corrupto, sem nenhum caráter, é lato senso um boçal.

GLOBO/PSDB/DEM, a coligação que pretende passar a escritura do Brasil vendendo o patrimônio que resta e mudar a grafia do País para BRAZIL.

Trazem partidos menores consigo. A FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, RBS no sul do País, ESTADO DE SÃO PAULO, PPS (do corrupto Roberto Freire, ou o ex-honesto) e é no mínimo curioso que a BANDEIRANTES tenha mostrado a manifestação de professores, se levarmos em conta que Serra é um dos “herdeiros” da rede. Os pagamentos devem estar atrasados.

A campanha eleitoral deste ano vai ser das mais sórdidas da história.

Essas máfias, meios de comunicação da chamada grande mídia, partidos agregados vão tentar de tudo para levar ao poder uma das figuras mais repulsivas da política brasileira, José Collor Arruda Serra.

Seria necessário criar um superlativo para canalha, o único jeito de defini-lo lato senso..

A opção do eleitor brasileiro vai ser simples. Ou aceita o rótulo de idiota que William Bonner criou para o telespectador do JORNAL NACIONAL, ou rejeita e repudia todas essas quadrilhas preservando o Brasil como nação soberana. Preserva a integridade do nosso território, nossa história, nossa liberdade, sobretudo a perspectiva de termos futuro.

Serra é sórdido. Mas GLOBO em tudo e por tudo é bem mais.

É uma coligação GLOBO/PSDB/DEM. E é contra o Brasil e os brasileiros.

Data de Publicação: 30 de março de 2010

(Argentina - Economia) - ¿La deuda pública condiciona la política económica?

Economia argentina vuelve a apresentar crecimiento

Julio C. Gambina*

La economía argentina volvió al crecimiento
según los datos del INDEC de enero del 2010. El crecimiento de enero contra el mismo mes del año pasado es de 4,9%, aunque el acumulado de
los últimos 12 meses respecto al acumulado de igual periodo anterior es de 1,1%; y enero del 2010 respecto de diciembre del 2009 es de 0,4%.

Es aún prematuro definir por donde avanzará la economía el presente año, pero es probable que los datos del crecimiento económico estén por encima de la pauta establecida en el Presupuesto del 2010, fijada en 2,5% en el presupuesto aprobado por el Parlamento. Claro que fue una pauta pensada en pleno proceso de desaceleración de la economía a mediados del 2009 y que incluso se pensaba exagerada.

Parece necesario reevaluar el Presupuesto del 2010, discutiendo las asignaciones presupuestarias, de ingresos y egresos en función de objetivos de redistribución progresiva. Los valores presupuestarios indican la mayor importancia del destino de los mismos a la cancelación de la deuda pública en lugar de destinarlos a educación, salud o ciencia. Lo que pone en evidencia nuestra hipótesis del gran
condicionante de la deuda sobre la política económica.

Una reevaluación presupuestaria podría generar una discusión en la sociedad y generar un movimiento popular favorable a una distribución progresiva del ingreso vía asignación de las cuentas públicas. Entre otras cuestiones, una suspensión de los pagos de deuda hasta tanto se sustancie una “auditoria” del conjunto de la misma.

Recordemos que la Argentina creció de manera importante entre 2003 y 2007 (a tasas entre 8,5% y 9%) y que, en 2008 comenzó una desaceleración
agudizada en 2009 (apenas con crecimiento según el INDEC) al punto de revertirse el año pasado la tendencia decreciente de los datos sociales, pobreza, indigencia, desempleo, trabajo no regularizado, entre otros.

Son 145.000 los puestos de trabajo perdidos el pasado año, principalmente en la industria, dice el ente oficial.

Por eso tanta expectativa en los nuevos registros de crecimiento, que se confirmarían para el primer trimestre del 2010, y la discusión por favorecer un nuevo ciclo inversor para mantener y acrecentar la recuperación económica.

La política económica busca atraer inversores y para eso se propone “regularizar su situación externa, volviendo a los mercados internacionales”. Con ese objetivo, se reabre el canje, se busca renegociar con el Club de París y se espera el momento adecuado para cumplir con las suspendidas auditorías del FMI desde el 2006. Es preciso enfatizar, en que estas son las razones por las que afirmamos que la deuda es un condicionante importante, más allá de la disminución comparativa con datos macroeconómicos, tal como ensaya Alfredo Zaiat en su artículo de Página12 del sábado 27 de marzo pasado.

Inflación y poder para fijar precios

Con el crecimiento de la economía (PBI) pueden ocurrir cambios en el consumo, en la inversión y en el saldo de la balanza de pagos. En la coyuntura lo que existe es una tendencia al crecimiento del consumo, una propensión baja a las inversiones y escasos indicadores de variaciones
en las relaciones con el exterior. El problema es que se expande el consumo y con él los precios, lo que nos lleva al problema de la inflación. Es un debate en por lo menos dos terrenos, el del consumo y el de los precios.

Sobre el consumo, una de las explicaciones en boga relata el impacto positivo en los sectores de menores ingresos por la “asignación por hijos” que se viene pagando desde diciembre pasado. Un consumo, mayoritariamente, orientado a bienes de primera necesidad, especialmente alimentos. Pero también crece el consumo de bienes de uso durables, es el caso de los automotores o electrodomésticos, como así, también, cierta reactivación en el sector inmobiliario y la construcción, producto del cambio de activos como forma de protección ante posibles modificaciones de política cambiaria.

El consumo crece y eso genera posibilidades por el lado de la ampliación de la producción, siendo un problema el establecimiento de los precios, que esteriliza mecanismos de asignación de recursos para sectores desfavorecidos. En el mismo sentido se argumentan los rechazos patronales a los ajustes de sueldos pues invariablemente las patronales lo derivan a los precios.

Lo que se detecta es que los precios aumentan, precisamente en los bienes de primera necesidad, los alimentos, siendo la carne el ejemplo evidente en estos días. La política oficial se concentra en el control de precios de una canasta de bienes para el consumo de sectores de bajos ingresos. Así encontramos precios establecidos entre empresas y gobierno para evitar el encarecimiento. Pan y carne por ejemplo, aunque sea difícil encontrarlos en góndola, existen, y eso es lo que refleja la
medición del INDEC. Lo que tenemos es una política de asignación de recursos a sectores menos favorecidos y una pauta controlada de algunos
precios para evitar impacto inflacionario en esos sectores.

El problema de fondo sin embargo es el patrón de producción y comercialización concentrado en grandes empresas, que son las que fijan los precios del conjunto de la economía, más allá de las mediciones del INDEC. Si no se ataca la cadena de producción y comercialización monopolista será muy difícil controlar el encarecimiento, que resulta un mecanismo de distribución del ingreso a favor de quienes pueden fijar precios.

Esto queda claro en la puja salarial de estas horas. Mientras la inflación se presume de un dígito en la pauta oficial, los reclamos salariales promedian entre el 25 y 30%, porque aun existiendo precios controlados, la pauta de consumo de la población se extiende al conjunto
de bienes y servicios (no contemplada en la metodología del INDEC), donde los precios se establecen bajo la pauta mercantil de la oferta y
la demanda, siendo las grandes empresas productoras y comercializadoras las que definen el precio de venta.

Sin atacar el poder de monopolio de productores de bienes y servicios y grandes comercializadoras no podrá contenerse la inflación y aleja la
posibilidad de una equitativa distribución del ingreso. Ese monopolio es ejercido por corporaciones transnacionales y grupos económicos de origen local que hegemonizan la producción y circulación en el capitalismo realmente existente en la Argentina, como base material de su dominación social.

El peso de la deuda

Los grupos y empresas mencionadas son clase dominante por su poder en la economía y demandan la “normalización” de la inserción en el capitalismo global.

Por eso, es que cierran filas con las iniciativas de vuelta a los mercados financieros mundiales, de donde nuestro país se alejó luego de la cesación parcial de pagos de la deuda pública de fines del 2001. Como así, también, celebran la autorización otorgada en EEUU a la reapertura del canje de deuda en el país. Se descuentan decisiones similares de otras regiones del capitalismo desarrollado, especialmente de Europa y Japón. El resultado será la inminente reapertura del canje cerrado en el 2005.

El reconocimiento de deuda a canjear incrementará el endeudamiento en unos 10.000 millones de dólares. Se supone que solo una parte de acreedores que reclaman 20.000 millones de dólares más sus intereses, estimados en otros 10.000 millones, se presentará al canje. De ese total de acreedores que ingresen a la propuesta oficial se operará una quita y el resultante se incorporará como capital a cancelar, junto a los correspondientes intereses.

Es cierto lo que algunos argumentan por estas horas, con relación a que la deuda disminuyó su incidencia en la economía, pero se equivocan al
inferir la perdida de “condicionalidad” frente de la política económica.
Es un argumento esgrimido por algunos seguidores del oficialismo, los que suscriben el Plan Fénix y algunos periodistas afines al gobierno, intentando legitimar el pago de deuda pública con reservas.

Solo alcanzaría con observar algunas cifras del Presupuesto 2010. Para un total de gasto público por 273.129 millones de pesos, el monto establecido para Salud alcanza los 10.160 millones de pesos, un 3,72% del total mencionado. El gasto en Educación y Cultura asciende a 19.431
millones de pesos, un 7,11% del gasto. Para Ciencia y Técnica es de 5.175 millones de pesos, representando un 1,89% del presupuesto. Por su
parte, la Deuda pública reconoce una asignación presupuestaria de 26.676 millones de pesos, es decir, un 9,76%. Queda claro que el Parlamento
consideró y aprobó el proyecto del Poder Ejecutivo que asigna esas contribuciones diferenciales, definiendo la importancia de unos y otros
conceptos.

En esos valores no se cuenta la inminente reapertura del canje. En ese sentido puede incluirse la negociación que pueda habilitarse en el presente año con el Club de París por unos 7.000 millones de dólares.

Son anuncios hechos público desde el año pasado y que pueden incluir compromisos de desembolso en el corriente año. Son datos que contradicen el argumento de que “la deuda se ha vuelto anejable”, ya sea por la disminución de la incidencia del stock de deuda reconocido por las autoridades respecto del PBI, por una mayor nominación en pesos y un alargamiento de los plazos de vencimiento y un menor porcentual con relación a las reservas internacionales. Estas son todas variables a modificar si se operan nuevos endeudamientos, como los que resultan de la reapertura del canje en ciernes, o la búsqueda de nuevos empréstitos del sistema financiero mundial que busca la normalización en danza.

No se considera que la deuda fue varias veces cancelada y que una de las explicaciones del gran crecimiento entre el 2003 y 2007 se funda en la
exclusión parcial de pagos entre 2002 y 2005 producto del default y en la devaluación de la moneda.

Las clases dominantes están por el pago y solo debaten la mejor forma de hacerlo. Ese es el debate al que nos convocan las mayorías parlamentarias, a favor o en contra de decretos y leyes para utilización de reservas internacionales.

Definir otro camino

Sin embargo, existe una presión social y política por auditar la deuda pública, en simultáneo a la suspensión del pago y a la convocatoria a una consulta popular sobre el endeudamiento. Esta es una medida que debe ir acompañada con la aceleración de la inserción de la Argentina en las
iniciativas regionales por una Nueva Arquitectura Financiera sostenida entre los países del ALBA. Es el camino de una nueva Banca de desarrollo donde se ubica el Banco del ALBA y el Banco del Sur; o la perspectiva de nueva moneda, en el camino que sugiere el SUCRE.

Parte de estas consideraciones estarán a las puertas del Congreso el próximo 30 de marzo, en conmemoración de la movilización de los
trabajadores de 1982, días antes de la maniobra de la dictadura en Malvinas.

En aquella ocasión el movimiento de trabajadores levantaba la consigna del No pago de la deuda contra la dictadura.

Ahora, bajo regímenes constitucionales, se hace necesario discutir a la deuda como gran condicionante de la política económica.

Apuntamos a habilitar el pensamiento emancipador, que alienta el desarrollo soberano de un nuevo modelo de producción para un consumo que satisfaga insatisfechas necesidades de la mayoría rmpobrecida.

(*)Profesor de Economía Política en la Facultad de
Derecho de la Universidad Nacional de Rosario, Doctorando en Ciencias Sociales en la UBA, Presidente de la Fundación de Investigaciones
Sociales y Políticas, FISYP, integrante del Comité Directivo de CLACSO, Director del Centro de Estudios de la Federación Judicial Argentina,
CEFJA e integrante del Instituto de Estudios y Formación de la Central de Trabajadores en la Argentina, IEF-CTA.

Fecha de Publicación: 28.03.2010

(Brasil - Infiltração Policial) - PM se fez passar por professor

PM infiltrado embarcou em Osasco no ônibus dos professores para ter infoemação sobre manifestação, repetindo assim o que era feito na época da ditadura

Conceição Lemes

Fonte: Viomundo

Isabel Azevedo Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) recebeu nesta segunda-feira, logo cedo, uma ligação de um colega da subsede de Osasco: “Aquele rapaz que socorreu a policial é um professor daqui da cidade. Nós vamos encontrá-lo, para esclarecer tudo isso”.

Diretores de subsede da Apeoesp de Osasco passaram a manhã e a tarde investigando. Tinham lembrança de tê-lo visto. Conferiram listas dos que vieram para a assembleia da sexta-feira, no Palácio dos Bandeirantes. Conversaram com muitos colegas e descobriram: o suposto professor é um policial militar do serviço reservado (ou secreto) da Polícia Militar paulista. É um P2.

A caráter (barbudo, jeans, mochila nas costas), o policial infiltrado embarcou no ônibus dos professores de Osasco, como se fosse um deles. Daí o pessoal da subsede de Osasco ter achado inicialmente ele que era um colega.

Isso derruba as versões da PM de o policial militar à paisana “estava no local” (como foi dito para o Viomundo) ou “passando” pela manifestação (como foi dito ao Terra Magazine). Isso explica ele ser barbudo. Justamente para se fazer passar por profesor. Falta saber qual era a missão dele lá. Levantar informações sobre o andamento do movimento? Fazer provocação? Ou o quê?

“A partir dessa noite uma das hipóteses que passamos a considerar é a de armação para sensibilizar a sociedade e jogá-la contra os professores”, lamenta a presidente da Apeoesp. “A figura da policial feminina, frágil, indefesa atacada por nós, professores, uns bárbaros. Curiosamente o capacete dela está direitinho. A roupa alinhada. Para quem levou uma paulada, como disse a PM, é estranho. Os dois muito arrumadinhos, ajeitadinhos…Esquisito demais. ”

“O fato é que seremos mais rigorosos na fiscalização de quem entra nos nossos ônibus ”, cogita Isabel Noronha. “Talvez passemos a exigir o holerit, para ter certeza de que aquela pessoa é professora mesmo e essa história não se repita.”

Data da Publicação: 29 de março de 2010

segunda-feira, 29 de março de 2010

(Brasil - Meio Ambiente) - Economista contesta projeto Belo Monte

Belo Monte, maior projeto do PAC, não vai dinamizar o desenvolvimento da região

Fonte: Blog O Furo

Belo Monte é o projeto com maior robustez no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. Agendado para ser erguido no rio Xingu, oeste do Pará, o projeto integra um portfólio de inúmeras hidrelétricas para a região. Complexo do Madeira, Estreito, Tapajós e tantas outras.

Belo Monte faz parte dos eixos de integração nacional, que cimenta uma lógica marcada pelo extrativismo. A peleja em torno do empreendimento mobiliza interesses econômicos e políticos opostos. E uma fortuna em recursos, onde o Estado desponta como o principal indutor da economia, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A geração de energia se alinha a outros eixos de integração, como o transporte multi-modal (hidrovias, ferrovias e rodovias) e comunicações. O guarda chuva de tais políticas públicas é a Iniciativa de Integração Regional Sul Americana (IIRSA). Tal política tem no Banco Mundial e outras agências multilaterais o cérebro.

No xadrez pela disputa do território e as riquezas lá existentes encontram-se grandes corporações isoladas ou organizadas em consórcio e seus lobbystas e os meios de comunicação de massa em oposição às populações consideradas tradicionais (indígenas, camponeses, extrativistas, quebradeiras de coco, quilombolas e tantos outros).

O blog Furo conversou com o economista, mestre em Planejamento pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA), e doutorando em Sociologia pela Universidade de Paris Norte, Dion Monteiro. O economista tem sido uma espécie de porta voz do Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo Pra Sempre, em Belém.

FURO - O que é o projeto de Belo Monte?

Dion Monteiro (DM) - A UHE Belo Monte faz parte de um projeto pensado ainda no período da ditadura militar, que tem como principal objetivo atender, com energia barata, as empresas do centro-sul do país. Assim, aproximadamente 80% da energia gerada serão para atender estas empresas, e até 20%, caso a negociação realizada entre o governo federal e o governo do Pará se concretize, ficará para atender as empresas eletro-intensivas deste estado, principalmente as transnacionais VALE e ALCOA, gerando vantagens competitivas para estes grupos no cenário internacional, mas não prevendo nem 1 quilowatt (KW) para atender comunidades amazônicas que até hoje não possuem energia elétrica.

FURO - Quais os agentes que disputam o projeto?

DM: Atualmente se vislumbram dois grandes blocos na formação dos consórcios. Um já está constituído pelas companhias Andrade Gutierrez, VALE, Votorantim e Neoenergia. O outro ainda não está oficializado, mas duas empresas já estão certas, as construtoras Norberto Odebrecht e Camargo Correa. Outros interessados são a GDF Suez, que já está nas hidrelétricas do Rio Madeira, e a Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás, que já definiu que participará da construção de Belo Monte. Falta somente fechar a forma como vai se dar essa participação. Além desses grupos diretos existem outras pessoas e grupos e interessados, principalmente vinculados a grandes empresários, e políticos profissionais de todos os níveis do poder, municipais, estadual e federal.

FURO - Que implicações para as populações locais o projeto vai provocar, caso se efetive?
DM: São diversas as implicações ou impactos. Dois chamam muita atenção, o primeiro deles refere-se à estimativa feita pelo governo federal de que aproximadamente 100 mil pessoas migrarão para a região. Principalmente para a cidade de Altamira. Alguns especialistas falam que este número será de no mínimo 150 mil pessoas. A Eletrobrás observa no EIA/RIMA que 18 mil empregos diretos serão gerados no pico da obra, durante dois anos (entre o 3º e o 4º ano), e 23 mil empregos indiretos serão obtidos, totalizando 41 mil postos de trabalho, ou seja, nas contas do próprio governo aproximadamente 60 mil pessoas que migrarão não terão emprego em nenhum momento. A obra está prevista para durar 10 anos. No final da construção a quantidade de empregos estimados é de apenas 700 diretos e 2.700 indiretos. O EIA/RIMA avalia que 32 mil migrantes deverão ficar na região após o termino da obra. A outra situação refere-se à construção da barragem principal da usina de Belo Monte, pois com esse barramento uma área de aproximadamente 100 Km da chamada Volta Grande do Xingu terá a sua vazão de água reduzida, ficando apenas em torno de 30% do que ocorre hoje. O parecer técnico nº114/2009, assinado por seis analistas ambientais do IBAMA, e um dos documentos base para a emissão da Licença Prévia foi categórico em afirmar que “o estudo sobre o hidrograma de consenso não apresenta informações que concluam sobre a manutenção da biodiversidade, a navegabilidade e as condições de vida das populações do TVR [Trecho de Vazão Reduzida]”.

FURO – Para a Amazônia, em termos de políticas públicas, o que significa a geração de energia a partir da matriz de grandes hidrelétricas?

DM: A experiência histórica na Amazônia tem mostrado que as usinas hidrelétricas não trouxeram desenvolvimento para a região. Estes projetos foram responsáveis pelo aumento da concentração urbana, da violência, do número de pessoas desempregadas e expulsas de suas terras, e o aumento nas taxas de desmatamento, e uma intensa migração. Tucuruí e Curuá-Una no Pará, Balbina no Amazonas e Samuel em Rondônia são apenas alguns exemplos deste tipo de situação. A ausência de infra-estrutura básica e os outros grandes problemas verificados nas cidades que receberam estas hidrelétricas comprovam que, nem mesmos os royalties recebidos, se mostrou um instrumento que realmente compensem os problemas advindos destes grandes projetos hidrelétricos.

FURO - Você acredita que é possível barrar o projeto?

DM: Mesmo lutando contra poderosos interesses econômicos, tanto de governos, quanto de grandes empresas nacionais e internacionais, incluindo influentes políticos profissionais, acreditamos que Belo Monte não será construída. Pois se de um lado existem todos esses grupos interessados em lucrar com a destruição do rio e da vida, de outro lado estamos juntos com centenas de organizações nacionais e internacionais. Temos renomados pesquisadores em diversas áreas do conhecimento. Temos destacar a ação do MPF, que tem acompanhado esse projeto desde 1997, e tem se posicionado firmemente em defesa dos povos do Xingu. E principalmente, temos lutado ao lado das próprias comunidades que serão afetadas: populações urbanas, ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, pescadores, agricultores familiares e indígenas, que estão se mobilizando e já deixaram bem claro que para defender o Xingu vão até as últimas conseqüências.

FURO – O Comitê Metropolitano do Xingu Vivo tem uma proposta de desenvolvimento para a região?

DM: O Comitê entende que o resultado dos séculos de autoritarismo e exploração dos recursos naturais na Amazônia brasileira, desde o final do século XVI, início do século XVII, ou em seu período de exploração mais recente, exploração “moderna”, a partir do final dos anos 30, início dos anos 40 do século XX, tem demonstrado a insustentabilidade do atual modelo de desenvolvimento. Bem como a urgência de sua substituição por outras propostas que estejam pautadas na geração de uma energia verdadeiramente limpa. Por exemplo, a energia solar, energia eólica, e a energia a partir dos resíduos da biomassa, sem que para isso se desenvolvam monoculturas, entre outras possibilidades; a consolidação de relações concretamente sustentáveis, onde os elementos econômicos não se sobreponham aos elementos ambientais, sociais ou culturais; e finalmente, a implementação de relações sócio-ambientais pautadas em paradigmas que totalizem a harmonia entre a natureza e os seres humanos, garantindo a existência primeira do planeta, em seu conjunto. Esta deve ser a nossa busca, pois a insistência em padrões como esse expresso pela UHE Belo Monte, inevitavelmente levará a incrementação dos desastres climáticos e ambientais que já se encontram em estágio avançado, fazendo certamente com que a vida e o planeta Terra logo tenham o seu epitáfio.

Data da Publicação: 22 de março de 2010

domingo, 28 de março de 2010

Brasil - Reforma Agrária) - Ocupação Irmã Dorothy: persistência e ousadia

A Ocupação realizada ontem (27) na região do Barreiro em Belo Horizonte, como parte integrante da Jornada de Lutas organizada pela Frente Nacional de Resistência Urbana, foi batizada com o nome da missionária brutalmente assassinada em fevereiro de 2005, no Estado do Pará: Irmã Dorothy.

Fonte: Brigadas Populares

Depois de mais de 8 horas de negociação com o comando do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE - Choque), a recém nascida Ocupação Irmã Dorothy conseguiu resistir à pressão do braço armado do Estado e vencer sua primeira batalha.

O Choque usou spray de pimenta contra as famílias, limitou o direito de ir e vir de militantes, proibiu a entrada de alimentação na Ocupação e prendeu um companheiro, que foi conduzido até a delegacia, sendo liberado horas depois. As arbitrariedades da PM só foram suspensas quando o Conselho Estadual de Direitos Humanos (CONEDH) se fez presente na área e manifestou oposição à realização do despejo sem mandado judicial.

Ocupação Irmã Dorothy foi a primeira ação em Minas dentro da Campanha Minha Casa Minha Luta organizada pela Frente Nacional de Resistência Urbana que reúne movimentos e organizações populares de 14 estados brasileiros. Essa campanha pretende denunciar as mentiras do Programa Minha Casa, Minha Vida que ainda não saiu do papel para as famílias mais pobres que recebem de 0 a 3 salários mínimos.

Vale registrar a atuação da Prefeitura de Belo Horizonte que esteve no local representada pelo chefe de gabinete da Regional Barreiro, Wanderley Porto, com a postura de pressionar a PM pela imediata retirada das famílias sem-casa. O terreno ocupado não cumpre há décadas sua função social e era usado como bota fora clandestino não fiscalizado pela Prefeitura. Preocupa-nos bastante saber que a atual administração se posiciona a favor de quem desrespeita as leis de postura e ambiental do município em prejuízo das famílias sem-casa que cansaram de esperar nas filas do OPH (orçamento participativo de habitação) e do Programa Minha Casa Minha Vida.

É por essas e outras que Belo Horizonte ostenta o título de umas das cidades mais desiguais do mundo segundo a ONU.

Data de Publicação: 27 de março de 2010

Cuba - Medios de Comunicación) - Google censura a intelectual cubano

Escritor y ensaysta ha denunciado en las ultimas semanas campaña de los medios en comunicación conservadores en contra Cuba

Enrique Ubieta Gómez

Fuente: Cubadebate

El escritor y ensayista cubano Enrique Ubieta, quien mantenía el blog La Isla desconocida en el repositorio gratuito de blogs Blogger, fue víctima de la censura cuando los administradores del portal propiedad de Google inhabilitaron el acceso a la bitácora y bloquearon la cuenta en GMAIL a su nombre.

Ubieta, quien ha venido denunciando la brutal campaña contra Cuba desatada en las últimas semanas sobre supuestas violaciones de los derechos humanos en la Isla, había publicado unas horas antes el artículo “Demonizar a Cuba”, impecable argumentación de los trasfondos políticos que sostienen la nueva arremetida mediática.

A continuación, reproducimos el mensaje que ha enviado Enrique Ubieta a través del correo electrónico, donde anuncia que pedirá explicación a los administradores de Blogger.com por este hecho que viola flagrantemente el derecho a la libertad de expresión de los cubanos en Internet:

Amigos: Hoy a las seis de la tarde entré a la portada de mi blog, y me entretuve -mediante otras ventanas de Internet Explorer- revisando algunos blogs de temas afines al mío. Salí de mi casa, y cerré mi blog (apagué la computadora) a las siete, sin añadir nada nuevo.

De regreso, a las nueve y media de la noche, quise revisar mi correo gmail y no pude acceder. Cada vez que marcaba mi nombre y contraseña aparecía un aviso diciéndome: “cuenta temporalmente inhabilitada”. No le di importancia al asunto, porque pensé que era un problema de la máquina o de la conección, que en Cuba es lenta.

Pero al intentar abrir el blog mi sorpresa fue grande pues encontré un nuevo aviso de Blogger: “El blog se ha eliminado. Lo sentimos, el blog la-isla-desconocida.blogspot.com se ha eliminado. Esta dirección no está disponible para blogs nuevos”.

Le escribí a Blogger pidiendo información y di como referencia otro correo personal de yahoo, pues el que tenía de gmail -base del blog-, había sido inhabilitado como ya expliqué. No he recibido respuesta.

Si fuese un insólito acto de censura -las próximas horas aclararán este punto-, no creo que se deba a algún post en específico. Sería una evidencia de que la guerra de “ideas” en Internet no busca la victoria de las ideas. Pero no quiero admitir aún esa posibilidad.

Espero la explicación de Blogger y la posibilidad de que pueda repararse el daño. Los mantendré informado.

Fecha de Publicación: 27 de marzo de 2010

(Colombia - Derechos Humanos) - Asesinan periodista que denunció la parapolítica

A pesar de las amenazas de muerte, el gobierno colombiano suspendió la custódia al periodista

Simón Rodríguez.

Fuente: Barómetro Internacional

Clodomiro Castilla Ospino, (50 años) propietario y director de la revista El Pulso del Tiempo en Montería, provincia de Córdoba, fue asesinado el pasado viernes 19 de marzo, frente a su vivienda en la Urbanización El Puente, y a escasos metros de un puesto policial. Es el primer periodista asesinado este año. En 2009, seis periodistas fueron asesinados en Colombia, según el Instituto Internacional de Prensa (IPI, por sus siglas en inglés).

Castilla Ospino tenía asignado desde el pasado año una custodia policial por las amenazas de muerte recibidas, pero la misma había sido suspendida días atrás a pedido de la víctima, según explicó su esposa.
Según la poco información difundida, el periodista había realizados denuncias sobre irregularidades administrativas, y en el 2008 fue testigo en la Corte Suprema de Justicia, en investigaciones relacionadas con los casos de la parapolítica, es decir, el vínculos de políticos oficialistas con el paramilitarismo y el narcotráfico.

El presidente Alvaro Uribe aseguró que protege la libertad de prensa y ofreció una recompensa de casi 20 mil dólares para que entregue información que conduzca a la captura de los sicarios.

El crimen en tanto apenas motivó la reacción formal de Periodistas Sin Fronteras y casi marginal de la Sociedad Interamericana de Prensa (SIP) que si cuestionó a Cuba y Venezuela muy agriamente.

Periodistas Sin Fronteras emitió un comunicado recordando que Castilla Ospino “era un periodista que corría un gran riesgo en una de las regiones más peligrosas del continente para los periodistas". Al tiempo que “solicita” explicación de porque no contaba con protección, estima que "esta tragedia tiene lugar en medio de un tenso contexto electoral, marcado por nuevos casos de 'parapolítica', que demuestran la profunda infiltración de los paramilitares al interior de la clase dirigente".

Para la SIP lo peor es Cuba y Venezuela

En tanto la Sociedad Interamericana de Prensa (SIP), integrada por los propietarios de los medios de comunicación, apenas mencionó el crimen de Castilla en el contexto regional. Robert Rivard, presidente de la Comisión de Libertad de Prensa e Información de la SIP dijo que los medios de comunicación y periodistas de América Latina son víctimas de “la peor ola de violencia de los último años”, con el asesinato de 12 comunicadores desde noviembre pasado. Seis periodistas fueron asesinados en México, y otros seis están secuestrados. Tres comunicadores han sido asesinados además en Honduras, uno en Brasil y ahora otro en Colombia.
Pero, según la SIP, lo más grave pasa en Venezuela y Cuba. Para subrayar esta realidad, concedió el “Gran Premio Chapultepec” al director de Human Rights Watch, José Miguel Vivanco.

Al conceder el premio por "su destacada labor en defensa de la libertad de expresión y los principios de la Declaración de Chapultepec", la SIP recordó que Vivanco fue expulsado de Venezuela el pasado año tras presentar un controvertido informe sobre la situación de los derechos humanos en ese país. Vivanco criticó severamente al gobierno de Caracas. "Desde el año 2004 el sistema judicial de Venezuela es un apéndice del ejecutivo" del presidente Hugo Chávez, señaló.

La SIP a su vez presentó un informe en que sostiene que la libertad de prensa y de expresión en Venezuela sigue en franco deterioro y "la prensa independiente de Venezuela enfrenta un inminente peligro de colapsar y desaparecer ante el sabotaje económico del gobierno de Chávez".

Fecha de Publicación: 28.03.2010

(Brasil - Política) - O Petróleo nos debates

A questão petrolífera deverá ocupar espaços de discussão na campanha eleitoral brasileira

Mário Augusto Jakobskind

Fonte: Direto da redação

O mês de abril bate às portas trazendo o início da campanha eleitoral para a escolha de quem ficará no lugar de Lula, dos novos governadores, da renovação da Câmara dos Deputados e parte do Senado. Dilma Roussef e José Serra se desencompatibilizam nos próximos dias, enquanto os demais candidatos, Ciro Gomes, Marina da Silva e outros menos votados, inclusive representantes de partidos de aluguel e mesmo de grupos de esquerda minúsculos estão entrando no páreo como azarões.

A Copa do Mundo interrompe por algum tempo a corrida atrás do voto. Pelo andar da carruagem, a disputa principal se dará entre Dilma e Serra, a primeira como candidata de Lula e o outro, apesar de envergonhado, de Fernando Henrique Cardoso, o príncipe sociólogo que governou o país por dois mandatos e só não entregou todas as riquezas do país porque não teve força política para tanto.

Por mais que não queira, o governador de S. Paulo, que trata os professores e os funcionários públicos na base da repressão e ameaças, é vinculado ao governo Cardoso, do qual foi Ministro. Ele agora, com a ajuda da mídia conservadora, tenta demonstrar que não tem nada a ver com aquela fase. Mas se alguém perguntar-lhe, por exemplo, sobre o pré-sal e o restante das riquezas do petróleo, defenderá o regime de concessão e a manutenção dos leilões das bacias petrolíferas. Ou seja, justificará toda a entrega vergonhosa iniciada no governo FHC e usará de sofismas para afirmar que o que foi feito fortaleceu a Petrobras, o que não é verdade.

Cardoso começou uma privatização branca da Petrobras, ou seja, entregando pelas beiradas e hoje mais de 50% das ações da empresa de petróleo pertencem a acionistas estrangeiros e outra parte está nas mãos de testas de ferro. Aliás, a questão do petróleo deverá ganhar dimensão nesta campanha. Possivelmente a mídia conservadora e seus colunistas de sempre vão tergiversar e tentar convencer leitores e telespectadores sobre a necessidade de se manter as facilitações ao capital estrangeiro petrolífero.

O esquema já começou inclusive em toda a celeuma relacionada com os royalties do petróleo para o Estado do Rio e Espírito Santo. Ibsen Pinheiro, o irresponsável, entrou na história só como o culpado de todos os horrores. Ele sem dúvida é culpado por apresentar um projeto inconstitucional e que não tem condições de se sustentar mesmo sendo aprovado agora pelo Senado.

Mas não é só Ibsen o vilão. Há outros parlamentares, entre os quais o Deputado Henrique Alves e o senador Francisco Dornelles, que defendem com unhas e dentes a manutenção da quebra do monopólio estatal de petróleo determinada pelo ex-presidente Cardoso, coringa de Serra. E tem mais: os dois são colocados nas alturas pela mídia conservadora ao se apresentarem como defensores incondicionais do regime de concessão às multinacionais.(lei 9478/97), que permitiu que empresas estrangeiras, através de leilões, se apropriassem do petróleo extraído no solo. Querem manter o mesmo para a extração no mar.

Alves e Dornelles são também verdadeiros traidores da pátria. Enquanto os Estados Unidos para abocanhar petróleo do Iraque precisa invadir e ocupar o país árabe, fazer ameaças em outras partes do mundo, haja vista a Venezuela e o Irã, as riquezas brasileiras do setor são entregues com justificativas mentirosas. O atual governo apresentou a proposta de partilha das riquezas do pré-sal, avaliadas em cerca de 10 trilhões de dólares, ou seja, uma proposta intermediária entre o regime de concessão e a reestatização da Petrobras, defendida pelos movimentos sociais. Dornelles e Alves combatem até o meio termo, da mesma forma que O Globo. Defendem a entrega total, da mesma forma que o outro traidor de nome Fernando e sobrenome Cardoso.

E para dourar a pílula da doação, todos os candidatos que adotam a tese da concessão terão espaço garantido nos telejornais em horário nobre. Não é à toa que os jornalões e os telejornalões estão se portando cada vez mais como linhas auxiliares de projetos políticos lesivos aos interesses nacionais. E quem questiona isso ainda leva a pecha de defender restrições à liberdade de imprensa.

A campanha vai pegar fogo depois da Copa do Mundo. Resta saber de que forma o(a)s candidato(a)s vão se posicionar na questão do petróleo e outras. E se as editorias da mídia conservadora vão orientar os repórteres no sentido de abordar o tema nas perguntas ou então evitar o aprofundamento da matéria, deixando apenas aparecer a superfície dando espaço de mão beijada a governadores que contemplam com polpudas verbas os seus departamentos comerciais.

Em tempo: George W. Bush reapareceu em Porto Príncipe limpando a mão nas costas de Bill Clinton depois de apertar a mão de um haitiano. Precisa dizer mais alguma coisa?

O PETRÓLEO NOS DEBATES




O mês de abril bate às portas trazendo o início da campanha eleitoral para a escolha de quem ficará no lugar de Lula, dos novos governadores, da renovação da Câmara dos Deputados e parte do Senado. Dilma Roussef e José Serra se desencompatibilizam nos próximos dias, enquanto os demais candidatos, Ciro Gomes, Marina da Silva e outros menos votados, inclusive representantes de partidos de aluguel e mesmo de grupos de esquerda minúsculos estão entrando no páreo como azarões.

A Copa do Mundo interrompe por algum tempo a corrida atrás do voto. Pelo andar da carruagem, a disputa principal se dará entre Dilma e Serra, a primeira como candidata de Lula e o outro, apesar de envergonhado, de Fernando Henrique Cardoso, o príncipe sociólogo que governou o país por dois mandatos e só não entregou todas as riquezas do país porque não teve força política para tanto.

Por mais que não queira, o governador de S. Paulo, que trata os professores e os funcionários públicos na base da repressão e ameaças, é vinculado ao governo Cardoso, do qual foi Ministro. Ele agora, com a ajuda da mídia conservadora, tenta demonstrar que não tem nada a ver com aquela fase. Mas se alguém perguntar-lhe, por exemplo, sobre o pré-sal e o restante das riquezas do petróleo, defenderá o regime de concessão e a manutenção dos leilões das bacias petrolíferas. Ou seja, justificará toda a entrega vergonhosa iniciada no governo FHC e usará de sofismas para afirmar que o que foi feito fortaleceu a Petrobras, o que não é verdade.

Cardoso começou uma privatização branca da Petrobras, ou seja, entregando pelas beiradas e hoje mais de 50% das ações da empresa de petróleo pertencem a acionistas estrangeiros e outra parte está nas mãos de testas de ferro. Aliás, a questão do petróleo deverá ganhar dimensão nesta campanha. Possivelmente a mídia conservadora e seus colunistas de sempre vão tergiversar e tentar convencer leitores e telespectadores sobre a necessidade de se manter as facilitações ao capital estrangeiro petrolífero.

O esquema já começou inclusive em toda a celeuma relacionada com os royalties do petróleo para o Estado do Rio e Espírito Santo. Ibsen Pinheiro, o irresponsável, entrou na história só como o culpado de todos os horrores. Ele sem dúvida é culpado por apresentar um projeto inconstitucional e que não tem condições de se sustentar mesmo sendo aprovado agora pelo Senado.

Mas não é só Ibsen o vilão. Há outros parlamentares, entre os quais o Deputado Henrique Alves e o senador Francisco Dornelles, que defendem com unhas e dentes a manutenção da quebra do monopólio estatal de petróleo determinada pelo ex-presidente Cardoso, coringa de Serra. E tem mais: os dois são colocados nas alturas pela mídia conservadora ao se apresentarem como defensores incondicionais do regime de concessão às multinacionais.(lei 9478/97), que permitiu que empresas estrangeiras, através de leilões, se apropriassem do petróleo extraído no solo. Querem manter o mesmo para a extração no mar.

Alves e Dornelles são também verdadeiros traidores da pátria. Enquanto os Estados Unidos para abocanhar petróleo do Iraque precisa invadir e ocupar o país árabe, fazer ameaças em outras partes do mundo, haja vista a Venezuela e o Irã, as riquezas brasileiras do setor são entregues com justificativas mentirosas. O atual governo apresentou a proposta de partilha das riquezas do pré-sal, avaliadas em cerca de 10 trilhões de dólares, ou seja, uma proposta intermediária entre o regime de concessão e a reestatização da Petrobras, defendida pelos movimentos sociais. Dornelles e Alves combatem até o meio termo, da mesma forma que O Globo. Defendem a entrega total, da mesma forma que o outro traidor de nome Fernando e sobrenome Cardoso.

E para dourar a pílula da doação, todos os candidatos que adotam a tese da concessão terão espaço garantido nos telejornais em horário nobre. Não é à toa que os jornalões e os telejornalões estão se portando cada vez mais como linhas auxiliares de projetos políticos lesivos aos interesses nacionais. E quem questiona isso ainda leva a pecha de defender restrições à liberdade de imprensa.

A campanha vai pegar fogo depois da Copa do Mundo. Resta saber de que forma o(a)s candidato(a)s vão se posicionar na questão do petróleo e outras. E se as editorias da mídia conservadora vão orientar os repórteres no sentido de abordar o tema nas perguntas ou então evitar o aprofundamento da matéria, deixando apenas aparecer a superfície dando espaço de mão beijada a governadores que contemplam com polpudas verbas os seus departamentos comerciais.



Em tempo: George W. Bush reapareceu em Porto Príncipe limpando a mão nas costas de Bill Clinton depois de apertar a mão de um haitiano. Precisa dizer mais alguma coisa?

O PETRÓLEO NOS DEBATES




O mês de abril bate às portas trazendo o início da campanha eleitoral para a escolha de quem ficará no lugar de Lula, dos novos governadores, da renovação da Câmara dos Deputados e parte do Senado. Dilma Roussef e José Serra se desencompatibilizam nos próximos dias, enquanto os demais candidatos, Ciro Gomes, Marina da Silva e outros menos votados, inclusive representantes de partidos de aluguel e mesmo de grupos de esquerda minúsculos estão entrando no páreo como azarões.

A Copa do Mundo interrompe por algum tempo a corrida atrás do voto. Pelo andar da carruagem, a disputa principal se dará entre Dilma e Serra, a primeira como candidata de Lula e o outro, apesar de envergonhado, de Fernando Henrique Cardoso, o príncipe sociólogo que governou o país por dois mandatos e só não entregou todas as riquezas do país porque não teve força política para tanto.

Por mais que não queira, o governador de S. Paulo, que trata os professores e os funcionários públicos na base da repressão e ameaças, é vinculado ao governo Cardoso, do qual foi Ministro. Ele agora, com a ajuda da mídia conservadora, tenta demonstrar que não tem nada a ver com aquela fase. Mas se alguém perguntar-lhe, por exemplo, sobre o pré-sal e o restante das riquezas do petróleo, defenderá o regime de concessão e a manutenção dos leilões das bacias petrolíferas. Ou seja, justificará toda a entrega vergonhosa iniciada no governo FHC e usará de sofismas para afirmar que o que foi feito fortaleceu a Petrobras, o que não é verdade.

Cardoso começou uma privatização branca da Petrobras, ou seja, entregando pelas beiradas e hoje mais de 50% das ações da empresa de petróleo pertencem a acionistas estrangeiros e outra parte está nas mãos de testas de ferro. Aliás, a questão do petróleo deverá ganhar dimensão nesta campanha. Possivelmente a mídia conservadora e seus colunistas de sempre vão tergiversar e tentar convencer leitores e telespectadores sobre a necessidade de se manter as facilitações ao capital estrangeiro petrolífero.

O esquema já começou inclusive em toda a celeuma relacionada com os royalties do petróleo para o Estado do Rio e Espírito Santo. Ibsen Pinheiro, o irresponsável, entrou na história só como o culpado de todos os horrores. Ele sem dúvida é culpado por apresentar um projeto inconstitucional e que não tem condições de se sustentar mesmo sendo aprovado agora pelo Senado.

Mas não é só Ibsen o vilão. Há outros parlamentares, entre os quais o Deputado Henrique Alves e o senador Francisco Dornelles, que defendem com unhas e dentes a manutenção da quebra do monopólio estatal de petróleo determinada pelo ex-presidente Cardoso, coringa de Serra. E tem mais: os dois são colocados nas alturas pela mídia conservadora ao se apresentarem como defensores incondicionais do regime de concessão às multinacionais.(lei 9478/97), que permitiu que empresas estrangeiras, através de leilões, se apropriassem do petróleo extraído no solo. Querem manter o mesmo para a extração no mar.

Alves e Dornelles são também verdadeiros traidores da pátria. Enquanto os Estados Unidos para abocanhar petróleo do Iraque precisa invadir e ocupar o país árabe, fazer ameaças em outras partes do mundo, haja vista a Venezuela e o Irã, as riquezas brasileiras do setor são entregues com justificativas mentirosas. O atual governo apresentou a proposta de partilha das riquezas do pré-sal, avaliadas em cerca de 10 trilhões de dólares, ou seja, uma proposta intermediária entre o regime de concessão e a reestatização da Petrobras, defendida pelos movimentos sociais. Dornelles e Alves combatem até o meio termo, da mesma forma que O Globo. Defendem a entrega total, da mesma forma que o outro traidor de nome Fernando e sobrenome Cardoso.

E para dourar a pílula da doação, todos os candidatos que adotam a tese da concessão terão espaço garantido nos telejornais em horário nobre. Não é à toa que os jornalões e os telejornalões estão se portando cada vez mais como linhas auxiliares de projetos políticos lesivos aos interesses nacionais. E quem questiona isso ainda leva a pecha de defender restrições à liberdade de imprensa.

A campanha vai pegar fogo depois da Copa do Mundo. Resta saber de que forma o(a)s candidato(a)s vão se posicionar na questão do petróleo e outras. E se as editorias da mídia conservadora vão orientar os repórteres no sentido de abordar o tema nas perguntas ou então evitar o aprofundamento da matéria, deixando apenas aparecer a superfície dando espaço de mão beijada a governadores que contemplam com polpudas verbas os seus departamentos comerciais.

Em tempo: George W. Bush reapareceu em Porto Príncipe limpando a mão nas costas de Bill Clinton depois de apertar a mão de um haitiano. Precisa dizer mais alguma coisa?

Data de Publicação: 28 de março de 2010