Um "perigosa" suspeita de ser terrorista

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Menina de 6 anos no index dos EUA

Seleção argentina apoia Avós da Pça. de Mayo para o Nobel da Paz

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Seleção de Maradona é politizada

Matéria paga censurada pelo Financial Times

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Grande imprensa britânica não se comporta democraticamente

Barão de Itararé

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Pai da imprensa alternativa, um batalhador de causas justas e muito bem humorado

Crianças palestinas acorrentadas

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A foto fala por si só

Piñera y al fondo su mentor

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Será coincidência?

Manchete de jornal venezuelano em 1992

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El Nacional informa

Ministro Jobim não se dá ao respeito

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Em traje de campanha, Ministro da Defesa se exibe para a mídia

Personagens da época da Guerra Fria

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EUA patrocinou o golpe que derrubou Jango

Ingerência da CIA na Colômbia

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Uribe acabou e agora faz falta um outro de melhor aparência

Uribe no fim de linha

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Presidente colombiano é marionete dos EUA

Coca Colla boliviana

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Refrigerante competirá com a Coca-Cola na Bolívia

A importância da agroecologia

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Transgêniucos prejudicam a agroecologia

Uma publicação sintonizada no seu tempo

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New Left Review

Plataforma Ocean Guardian

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Objetivo é encontrar um mar de petróleo nas Malvinas

Cutrale a, a multinacional que tudo pode

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Alerta de Latuff

Uma visão sobre a impunidade

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O desejo de muitos brasileiros

Mais arte popular desconhecida do Haiti

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Visão de mulheres trabalhadoras haitianas

A pouco conhecida arte do Haiti

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As riquezas da cultura do Haiti

General Lazaro Cardenas y Fidel em 1959

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america latina

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a gente não se despede de mario benedetti

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um escritor imortal

boris casoy

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boris para o lixo

domingo, 10 de janeiro de 2010

Brasil - Política) Fabricar crise militar virou moda

(Brasil - Política) Fabricar crise militar virou moda


Meios de comunicação conservadores criam situações tendo em vista a eleição presidencial de outubro de 2010

Deu no site Direto da Redação (www.diretodaredacao.com)

Mário Augusto Jakobskind

E chegamos a 2010, um ano que promete ser bastante movimentado. Nas últimas horas de 2009 o Brasil viveu uma “crise” (entre aspas) na área militar provocada verdadeiramente pela mídia conservadora com um suposto pedido de demissão dos comandantes do Exército, Marinha, Aeronáutica e do Ministro Nelson Jobim. O motivo, segundo O Estado de S.Paulo, a Folha de S. Paulo, O Globo e a TV Globo teria sido a criação de uma Comissão Nacional de Verdade e Justiça que visa apurar fatos relacionados a violações dos direitos humanos no período da ditadura, de 1964 a 1985.

Com um noticiário totalmente manipulado, tanto que a crise acabou como por encanto, os referidos veículos misturaram alhos com bugalhos. Esqueceram de dizer que o anúncio feito pelo atual governo foi o da terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), criado originalmente no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, quando o atual Ministro da Defesa, Nelson Jobim, exercia a função de Ministro da Justiça. Na época, Jobim sonhava algum dia vestir uma farda de campanha militar e sair por aí, sem ser no Carnaval. Conseguiu tornar o sonho realidade e volta e meia aparece com a vestimenta que lhe agrada.


A mídia conservadora, possivelmente de forma deliberada, omitiu que a proposta da Comissão de Verdade e Justiça não tem caráter deliberativo e tinha sido aprovada na décima primeira Conferência Nacional de Direitos Humanos, por 20 votos a dois. Lula assinou a medida e agora para virar lei precisa da aprovação do Congresso. Ou seja, os jornalões não informaram corretamente e ainda por cima se empenharam no sentido de fazer crer que a Comissão tinha o objetivo de punir torturadores e assassinos do período ditatorial. Não é esse o objetivo, mas tornar claro o que foi feito no período.

A extrema direita, representada hoje também em sites na Internet com uma linguagem do tempo da onça e até transmitida por alguns psicopatas, tentou ampliar a “crise” que não houve ouvindo gente vinculada a pior espécie dos tempos da ditadura. Curiosamente, tanto os extremistas de direita quantos os jornalões e a mídia eletrônica ignoraram a nota oficial do Palácio do Planalto negando o pedido de demissão e ainda o suposto encontra às pressas na Base Aérea de Brasília entre Jobim e Lula.


Mal terminada a “crise”, a Folha de S. Paulo abria as baterias para uma outra “crise militar”. Desta feita para dizer que um relatório técnico da Força Aérea Brasileira (FAB) na questão da compra dos jatos para o reequipamento da Aeronáutica entrava em choque com o desejo de Lula de prirorizar a compra dos franceses Rafales. A FAB, segundo Eliane Catanhede, a mesma que noticiou a “crise militar” do fim de ano, teria optado pelos jatos suecos.

A direita midiática, ao mais puro estilo do período que antecedeu ao golpe de abril de 64, está muito assanhada e quer porque quer noticiar, segundo se pode depreender, tendo em vista a campanha eleitoral que vem por aí. E muitos petardos podem surgir neste 2010 que se inicia.


Enquanto isso, a Presidente Cristina Kirchner ordenou abertura de todos os documentos do período da ditadura militar que fez desaparecer 30 mil opositores. A exceção ficou por conta do material relativo à Guerra das Malvinas. Aqui no Brasil na área dos direitos humanos qualquer tentativa do gênero é apresentada como revanchismo. Uma lorota, porque quando se exige conhecer toda a verdade sobre o período obscuro da história brasileira, não tem nada a ver com revanche, até porque os defensores dessa posição e mesmo a eventual punição de crimes contra a humanidade cometidos naquele período, não almejam torturar ou matar ninguém. Os que cometeram esses delitos teriam todo o direito de defesa, o que não possibilitaram aos opositores do regime ditatorial.

E para terminar, Boris Casoy isto é uma vergonha, ofendendo os garis por falha do áudio da TV Bandeirantes, mesmo falando em off, mostrou o que pensa. Em alto e bom som indignou-se com os trabalhadores considerando-os "últimos da escala social”. Não adiantou pedir desculpas. Agora a bola está com o Sindicato que representa os trabalhadores que Casoy ofendeu. Para se penitenciar mesmo, a Band teria que fazer uma reportagem especial sobre a importância dos garis para uma cidade, ainda mais como São Paulo, e destinar a publicidade de um telejornal da emissora para o sindicato. E, claro, voltar a ouvir os dois garis ofendidos. Será que o senhor Saad topa limpar a barra da Band?


E Sergio Cabral mostrou a sua verdadeira face de protetor da especulação imobiliária e ainda aparece em Angra dos Reis como se nada tivesse acontecido em matéria de flexibilização de construções que acabaram piorando o efeito dos temporais.

Publicado em 10.01.2010

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