Entidades promovem homenagem a vítimas de violência do Estado
Agência Pulsar, com Justiça Global
Manifestação de várias entidades que lutam por direitos humanos lembra neste sábado(16)o assassinato do jovem Andreu Luis. Ele morreu em decorrência de torturas sofridas na triagem do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase).
As torturas ocorreram dentro de uma instituição destinada a "ressocializar jovens" sob custódia do Estado no dia 1° de janeiro de 2008.
Andreu foi preso acusado de roubar um coronel americano na orla de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Depois de reagir a agressão de agentes o jovem foi submetido a sessão de torturas com uso de cabos de vassoura, mesas, cadeiras e sacos plásticos, entre outros instrumentos.
A morte deste rapaz é mais uma de uma série que acontecem dentro do Degase e outras instituições onde os jovens, na maioria das vezes pobres e negros, ficam sob cuidados do estado por acusações de crimes.
Por isso o ato lembra também os jovens Cristiano, Mateus, Hanry, João Roberto e Renan, entre outras vítimas.
Passados dois anos das torturas sofridas por Andreu Luis o caso ainda está em fase de inquérito. Esta fase é de investigação e deveria ser concluída em apenas 30 dias. Até hoje os torturados seguem trabalhando no Degas e.
O ato público será sábado,16 de janeiro, às 10 horas, na Cinelândia.
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