Para o politicologo argentino Atilio Borón governo estadunidense quer derrubar Chávez e deter as mudanças na América Latina
Beatriz Quintana Valle
Fuente: Prensa Latina
Havana - Os Estados Unidos querem derrubar em 2010 ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e reverter as mudanças revolucionários na América Latina e o o Caribe, assegurou hoje nesta capital o sociólogo argentino Atilio Borón.
Estão apostando todas suas cartas para a derrota de Chávez nas eleições parlamentares de setembro próximo e se isso você não chega em ocorrer tratarão de mobilizar uma situação militar na fronteira com a Colômbia, sustentou o politólogo.
Professor de teoria política da Universidade de Buenos Aires e autor junto de Andrea Vlahusic do livro O lado escuro do império, Borón disse a Imprensa Latina que a Casa Branca estimula as fricções castrenses entre Caracas e Bogotá.
Essas contradições poderiam terminar criando enormes problemas à Venezuela e ao resto do continente, considerou.
O também diretor do Programa Latino-americano de Educação a Distância sublinhou que as elites norte-americanos tratam de acabar com a Revolução Bolivariana e com outros governos progressistas estabelecidos em processos eleitorais.
A atitude de Estados Unidos para esta região não tem variado e se mudou algo foi para pior, advertiu enfático.
Persistem as grandes reorientações que tiveram lugar na época de George Bush, especialmente desde 2008, quando a Casa Branca lançou um contra-ofensiva na América Latina, sobretudo com a mobilização da IV Frota, acrescentou.
Ao referir-se à administração de Barack Obama, Borón indicou que não só mantém essa estratégia agressiva, mas nesta etapa se aprofundou.
A Casa Branca e o Pentágono mantêm sua política tradicional: pretendem controlar o território compreendido entre o Río Bravo e a Patagônia, agora de maneira mais agressiva, mais ofensiva, assegurou o experto.
O acadêmico argentino elogiou a qualidade do XII Encontro Internacional sobre Globalização e Problemas do Desenvolvimento, ao que você agarrou no Palácio das Convenções de Havana.
Venho permanentemente a esta reunião, uma das mais importantes que se realizam em nível mundial, não conheço outra para grau de diversidade de fontes, autores e experiências, destacou.
Sobre sua participação, explicou que consistirá em brindar uma visão sobre a crise global um ano depois que sua exposição deste tema.
Em adição, disse, apresentarei uma coleção de trabalhos escritos por autores cubanos, integrantes do Comitê Acadêmico dos 12 Encontros Internacionais sobre Globalização e Problemas do Desenvolvimento.
É um livro muito sério e enxundioso que aborda a problemática da ilha e internacional, e foi publicado pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), concluiu o autor de Crises [civilizatoria] e agonia do capitalismo.
Data de Publicação: 4 de março de 20l0
sábado, 6 de março de 2010
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