Um "perigosa" suspeita de ser terrorista

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Menina de 6 anos no index dos EUA

Seleção argentina apoia Avós da Pça. de Mayo para o Nobel da Paz

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Seleção de Maradona é politizada

Matéria paga censurada pelo Financial Times

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Grande imprensa britânica não se comporta democraticamente

Barão de Itararé

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Pai da imprensa alternativa, um batalhador de causas justas e muito bem humorado

Crianças palestinas acorrentadas

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A foto fala por si só

Piñera y al fondo su mentor

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Será coincidência?

Manchete de jornal venezuelano em 1992

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El Nacional informa

Ministro Jobim não se dá ao respeito

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Em traje de campanha, Ministro da Defesa se exibe para a mídia

Personagens da época da Guerra Fria

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EUA patrocinou o golpe que derrubou Jango

Ingerência da CIA na Colômbia

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Uribe acabou e agora faz falta um outro de melhor aparência

Uribe no fim de linha

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Presidente colombiano é marionete dos EUA

Coca Colla boliviana

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Refrigerante competirá com a Coca-Cola na Bolívia

A importância da agroecologia

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Transgêniucos prejudicam a agroecologia

Uma publicação sintonizada no seu tempo

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New Left Review

Plataforma Ocean Guardian

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Objetivo é encontrar um mar de petróleo nas Malvinas

Cutrale a, a multinacional que tudo pode

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Alerta de Latuff

Uma visão sobre a impunidade

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O desejo de muitos brasileiros

Mais arte popular desconhecida do Haiti

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Visão de mulheres trabalhadoras haitianas

A pouco conhecida arte do Haiti

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As riquezas da cultura do Haiti

General Lazaro Cardenas y Fidel em 1959

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america latina

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a gente não se despede de mario benedetti

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um escritor imortal

boris casoy

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boris para o lixo

domingo, 28 de março de 2010

(Brasil - Política) - O Petróleo nos debates

A questão petrolífera deverá ocupar espaços de discussão na campanha eleitoral brasileira

Mário Augusto Jakobskind

Fonte: Direto da redação

O mês de abril bate às portas trazendo o início da campanha eleitoral para a escolha de quem ficará no lugar de Lula, dos novos governadores, da renovação da Câmara dos Deputados e parte do Senado. Dilma Roussef e José Serra se desencompatibilizam nos próximos dias, enquanto os demais candidatos, Ciro Gomes, Marina da Silva e outros menos votados, inclusive representantes de partidos de aluguel e mesmo de grupos de esquerda minúsculos estão entrando no páreo como azarões.

A Copa do Mundo interrompe por algum tempo a corrida atrás do voto. Pelo andar da carruagem, a disputa principal se dará entre Dilma e Serra, a primeira como candidata de Lula e o outro, apesar de envergonhado, de Fernando Henrique Cardoso, o príncipe sociólogo que governou o país por dois mandatos e só não entregou todas as riquezas do país porque não teve força política para tanto.

Por mais que não queira, o governador de S. Paulo, que trata os professores e os funcionários públicos na base da repressão e ameaças, é vinculado ao governo Cardoso, do qual foi Ministro. Ele agora, com a ajuda da mídia conservadora, tenta demonstrar que não tem nada a ver com aquela fase. Mas se alguém perguntar-lhe, por exemplo, sobre o pré-sal e o restante das riquezas do petróleo, defenderá o regime de concessão e a manutenção dos leilões das bacias petrolíferas. Ou seja, justificará toda a entrega vergonhosa iniciada no governo FHC e usará de sofismas para afirmar que o que foi feito fortaleceu a Petrobras, o que não é verdade.

Cardoso começou uma privatização branca da Petrobras, ou seja, entregando pelas beiradas e hoje mais de 50% das ações da empresa de petróleo pertencem a acionistas estrangeiros e outra parte está nas mãos de testas de ferro. Aliás, a questão do petróleo deverá ganhar dimensão nesta campanha. Possivelmente a mídia conservadora e seus colunistas de sempre vão tergiversar e tentar convencer leitores e telespectadores sobre a necessidade de se manter as facilitações ao capital estrangeiro petrolífero.

O esquema já começou inclusive em toda a celeuma relacionada com os royalties do petróleo para o Estado do Rio e Espírito Santo. Ibsen Pinheiro, o irresponsável, entrou na história só como o culpado de todos os horrores. Ele sem dúvida é culpado por apresentar um projeto inconstitucional e que não tem condições de se sustentar mesmo sendo aprovado agora pelo Senado.

Mas não é só Ibsen o vilão. Há outros parlamentares, entre os quais o Deputado Henrique Alves e o senador Francisco Dornelles, que defendem com unhas e dentes a manutenção da quebra do monopólio estatal de petróleo determinada pelo ex-presidente Cardoso, coringa de Serra. E tem mais: os dois são colocados nas alturas pela mídia conservadora ao se apresentarem como defensores incondicionais do regime de concessão às multinacionais.(lei 9478/97), que permitiu que empresas estrangeiras, através de leilões, se apropriassem do petróleo extraído no solo. Querem manter o mesmo para a extração no mar.

Alves e Dornelles são também verdadeiros traidores da pátria. Enquanto os Estados Unidos para abocanhar petróleo do Iraque precisa invadir e ocupar o país árabe, fazer ameaças em outras partes do mundo, haja vista a Venezuela e o Irã, as riquezas brasileiras do setor são entregues com justificativas mentirosas. O atual governo apresentou a proposta de partilha das riquezas do pré-sal, avaliadas em cerca de 10 trilhões de dólares, ou seja, uma proposta intermediária entre o regime de concessão e a reestatização da Petrobras, defendida pelos movimentos sociais. Dornelles e Alves combatem até o meio termo, da mesma forma que O Globo. Defendem a entrega total, da mesma forma que o outro traidor de nome Fernando e sobrenome Cardoso.

E para dourar a pílula da doação, todos os candidatos que adotam a tese da concessão terão espaço garantido nos telejornais em horário nobre. Não é à toa que os jornalões e os telejornalões estão se portando cada vez mais como linhas auxiliares de projetos políticos lesivos aos interesses nacionais. E quem questiona isso ainda leva a pecha de defender restrições à liberdade de imprensa.

A campanha vai pegar fogo depois da Copa do Mundo. Resta saber de que forma o(a)s candidato(a)s vão se posicionar na questão do petróleo e outras. E se as editorias da mídia conservadora vão orientar os repórteres no sentido de abordar o tema nas perguntas ou então evitar o aprofundamento da matéria, deixando apenas aparecer a superfície dando espaço de mão beijada a governadores que contemplam com polpudas verbas os seus departamentos comerciais.

Em tempo: George W. Bush reapareceu em Porto Príncipe limpando a mão nas costas de Bill Clinton depois de apertar a mão de um haitiano. Precisa dizer mais alguma coisa?

O PETRÓLEO NOS DEBATES




O mês de abril bate às portas trazendo o início da campanha eleitoral para a escolha de quem ficará no lugar de Lula, dos novos governadores, da renovação da Câmara dos Deputados e parte do Senado. Dilma Roussef e José Serra se desencompatibilizam nos próximos dias, enquanto os demais candidatos, Ciro Gomes, Marina da Silva e outros menos votados, inclusive representantes de partidos de aluguel e mesmo de grupos de esquerda minúsculos estão entrando no páreo como azarões.

A Copa do Mundo interrompe por algum tempo a corrida atrás do voto. Pelo andar da carruagem, a disputa principal se dará entre Dilma e Serra, a primeira como candidata de Lula e o outro, apesar de envergonhado, de Fernando Henrique Cardoso, o príncipe sociólogo que governou o país por dois mandatos e só não entregou todas as riquezas do país porque não teve força política para tanto.

Por mais que não queira, o governador de S. Paulo, que trata os professores e os funcionários públicos na base da repressão e ameaças, é vinculado ao governo Cardoso, do qual foi Ministro. Ele agora, com a ajuda da mídia conservadora, tenta demonstrar que não tem nada a ver com aquela fase. Mas se alguém perguntar-lhe, por exemplo, sobre o pré-sal e o restante das riquezas do petróleo, defenderá o regime de concessão e a manutenção dos leilões das bacias petrolíferas. Ou seja, justificará toda a entrega vergonhosa iniciada no governo FHC e usará de sofismas para afirmar que o que foi feito fortaleceu a Petrobras, o que não é verdade.

Cardoso começou uma privatização branca da Petrobras, ou seja, entregando pelas beiradas e hoje mais de 50% das ações da empresa de petróleo pertencem a acionistas estrangeiros e outra parte está nas mãos de testas de ferro. Aliás, a questão do petróleo deverá ganhar dimensão nesta campanha. Possivelmente a mídia conservadora e seus colunistas de sempre vão tergiversar e tentar convencer leitores e telespectadores sobre a necessidade de se manter as facilitações ao capital estrangeiro petrolífero.

O esquema já começou inclusive em toda a celeuma relacionada com os royalties do petróleo para o Estado do Rio e Espírito Santo. Ibsen Pinheiro, o irresponsável, entrou na história só como o culpado de todos os horrores. Ele sem dúvida é culpado por apresentar um projeto inconstitucional e que não tem condições de se sustentar mesmo sendo aprovado agora pelo Senado.

Mas não é só Ibsen o vilão. Há outros parlamentares, entre os quais o Deputado Henrique Alves e o senador Francisco Dornelles, que defendem com unhas e dentes a manutenção da quebra do monopólio estatal de petróleo determinada pelo ex-presidente Cardoso, coringa de Serra. E tem mais: os dois são colocados nas alturas pela mídia conservadora ao se apresentarem como defensores incondicionais do regime de concessão às multinacionais.(lei 9478/97), que permitiu que empresas estrangeiras, através de leilões, se apropriassem do petróleo extraído no solo. Querem manter o mesmo para a extração no mar.

Alves e Dornelles são também verdadeiros traidores da pátria. Enquanto os Estados Unidos para abocanhar petróleo do Iraque precisa invadir e ocupar o país árabe, fazer ameaças em outras partes do mundo, haja vista a Venezuela e o Irã, as riquezas brasileiras do setor são entregues com justificativas mentirosas. O atual governo apresentou a proposta de partilha das riquezas do pré-sal, avaliadas em cerca de 10 trilhões de dólares, ou seja, uma proposta intermediária entre o regime de concessão e a reestatização da Petrobras, defendida pelos movimentos sociais. Dornelles e Alves combatem até o meio termo, da mesma forma que O Globo. Defendem a entrega total, da mesma forma que o outro traidor de nome Fernando e sobrenome Cardoso.

E para dourar a pílula da doação, todos os candidatos que adotam a tese da concessão terão espaço garantido nos telejornais em horário nobre. Não é à toa que os jornalões e os telejornalões estão se portando cada vez mais como linhas auxiliares de projetos políticos lesivos aos interesses nacionais. E quem questiona isso ainda leva a pecha de defender restrições à liberdade de imprensa.

A campanha vai pegar fogo depois da Copa do Mundo. Resta saber de que forma o(a)s candidato(a)s vão se posicionar na questão do petróleo e outras. E se as editorias da mídia conservadora vão orientar os repórteres no sentido de abordar o tema nas perguntas ou então evitar o aprofundamento da matéria, deixando apenas aparecer a superfície dando espaço de mão beijada a governadores que contemplam com polpudas verbas os seus departamentos comerciais.



Em tempo: George W. Bush reapareceu em Porto Príncipe limpando a mão nas costas de Bill Clinton depois de apertar a mão de um haitiano. Precisa dizer mais alguma coisa?

O PETRÓLEO NOS DEBATES




O mês de abril bate às portas trazendo o início da campanha eleitoral para a escolha de quem ficará no lugar de Lula, dos novos governadores, da renovação da Câmara dos Deputados e parte do Senado. Dilma Roussef e José Serra se desencompatibilizam nos próximos dias, enquanto os demais candidatos, Ciro Gomes, Marina da Silva e outros menos votados, inclusive representantes de partidos de aluguel e mesmo de grupos de esquerda minúsculos estão entrando no páreo como azarões.

A Copa do Mundo interrompe por algum tempo a corrida atrás do voto. Pelo andar da carruagem, a disputa principal se dará entre Dilma e Serra, a primeira como candidata de Lula e o outro, apesar de envergonhado, de Fernando Henrique Cardoso, o príncipe sociólogo que governou o país por dois mandatos e só não entregou todas as riquezas do país porque não teve força política para tanto.

Por mais que não queira, o governador de S. Paulo, que trata os professores e os funcionários públicos na base da repressão e ameaças, é vinculado ao governo Cardoso, do qual foi Ministro. Ele agora, com a ajuda da mídia conservadora, tenta demonstrar que não tem nada a ver com aquela fase. Mas se alguém perguntar-lhe, por exemplo, sobre o pré-sal e o restante das riquezas do petróleo, defenderá o regime de concessão e a manutenção dos leilões das bacias petrolíferas. Ou seja, justificará toda a entrega vergonhosa iniciada no governo FHC e usará de sofismas para afirmar que o que foi feito fortaleceu a Petrobras, o que não é verdade.

Cardoso começou uma privatização branca da Petrobras, ou seja, entregando pelas beiradas e hoje mais de 50% das ações da empresa de petróleo pertencem a acionistas estrangeiros e outra parte está nas mãos de testas de ferro. Aliás, a questão do petróleo deverá ganhar dimensão nesta campanha. Possivelmente a mídia conservadora e seus colunistas de sempre vão tergiversar e tentar convencer leitores e telespectadores sobre a necessidade de se manter as facilitações ao capital estrangeiro petrolífero.

O esquema já começou inclusive em toda a celeuma relacionada com os royalties do petróleo para o Estado do Rio e Espírito Santo. Ibsen Pinheiro, o irresponsável, entrou na história só como o culpado de todos os horrores. Ele sem dúvida é culpado por apresentar um projeto inconstitucional e que não tem condições de se sustentar mesmo sendo aprovado agora pelo Senado.

Mas não é só Ibsen o vilão. Há outros parlamentares, entre os quais o Deputado Henrique Alves e o senador Francisco Dornelles, que defendem com unhas e dentes a manutenção da quebra do monopólio estatal de petróleo determinada pelo ex-presidente Cardoso, coringa de Serra. E tem mais: os dois são colocados nas alturas pela mídia conservadora ao se apresentarem como defensores incondicionais do regime de concessão às multinacionais.(lei 9478/97), que permitiu que empresas estrangeiras, através de leilões, se apropriassem do petróleo extraído no solo. Querem manter o mesmo para a extração no mar.

Alves e Dornelles são também verdadeiros traidores da pátria. Enquanto os Estados Unidos para abocanhar petróleo do Iraque precisa invadir e ocupar o país árabe, fazer ameaças em outras partes do mundo, haja vista a Venezuela e o Irã, as riquezas brasileiras do setor são entregues com justificativas mentirosas. O atual governo apresentou a proposta de partilha das riquezas do pré-sal, avaliadas em cerca de 10 trilhões de dólares, ou seja, uma proposta intermediária entre o regime de concessão e a reestatização da Petrobras, defendida pelos movimentos sociais. Dornelles e Alves combatem até o meio termo, da mesma forma que O Globo. Defendem a entrega total, da mesma forma que o outro traidor de nome Fernando e sobrenome Cardoso.

E para dourar a pílula da doação, todos os candidatos que adotam a tese da concessão terão espaço garantido nos telejornais em horário nobre. Não é à toa que os jornalões e os telejornalões estão se portando cada vez mais como linhas auxiliares de projetos políticos lesivos aos interesses nacionais. E quem questiona isso ainda leva a pecha de defender restrições à liberdade de imprensa.

A campanha vai pegar fogo depois da Copa do Mundo. Resta saber de que forma o(a)s candidato(a)s vão se posicionar na questão do petróleo e outras. E se as editorias da mídia conservadora vão orientar os repórteres no sentido de abordar o tema nas perguntas ou então evitar o aprofundamento da matéria, deixando apenas aparecer a superfície dando espaço de mão beijada a governadores que contemplam com polpudas verbas os seus departamentos comerciais.

Em tempo: George W. Bush reapareceu em Porto Príncipe limpando a mão nas costas de Bill Clinton depois de apertar a mão de um haitiano. Precisa dizer mais alguma coisa?

Data de Publicação: 28 de março de 2010

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