Um "perigosa" suspeita de ser terrorista

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Seleção argentina apoia Avós da Pça. de Mayo para o Nobel da Paz

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Matéria paga censurada pelo Financial Times

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Barão de Itararé

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Crianças palestinas acorrentadas

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A foto fala por si só

Piñera y al fondo su mentor

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Será coincidência?

Manchete de jornal venezuelano em 1992

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Ministro Jobim não se dá ao respeito

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Em traje de campanha, Ministro da Defesa se exibe para a mídia

Personagens da época da Guerra Fria

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Ingerência da CIA na Colômbia

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Uribe no fim de linha

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Coca Colla boliviana

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A importância da agroecologia

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Transgêniucos prejudicam a agroecologia

Uma publicação sintonizada no seu tempo

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Plataforma Ocean Guardian

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Cutrale a, a multinacional que tudo pode

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Uma visão sobre a impunidade

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Mais arte popular desconhecida do Haiti

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A pouco conhecida arte do Haiti

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As riquezas da cultura do Haiti

General Lazaro Cardenas y Fidel em 1959

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america latina

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a gente não se despede de mario benedetti

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boris casoy

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boris para o lixo

segunda-feira, 26 de julho de 2010

(Brasil - Política) - O Vice de Serra

Da Costa, tira-se o índio em respeito aos indígenas, usa linguagem da Guerra Fria, que tanto mal causou ao Brasil, na corrida pelo voto
Mário Augusto Jakobskind

Fonte: Direto da Redação

O emergente da Barra, Índio da Costa, imposto pelo Demo como vice de José Serra, em pouco mais de uma semana já mostrou em que time joga. É jovem para a política, mas velho no ideário, pois está sintonizado na linguagem da Guerra Fria, que tanto mal causou ao Brasil. Resta agora saber exatamente que setores o instruíram para lançar as baboseiras que anda dizendo. Este Índio inclusive envergonha a etnia indígena, porque o seu nome associa negativamente a esse grupo que faz parte da nacionalidade brasileira. E depõe também contra o Rio de Janeiro.

Na verdade, a cria de Cesar Maia é um exemplo concreto da mediocridade da direita brasileira, que quando se vê em momento de aperto, no caso em função da campanha eleitoral, apela para tudo, inclusive a mentira e a manipulação da informação, imaginando que com isso obterá dividendos eleitorais.

Os argumentos levantados pelo (tiremos o índio em homenagem aos indígenas) da Costa são oriundos do manancial programático da CIA na América Latina e que Serra também encampou. Na verdade o candidato do PSDB começou com a história de narcotráfico tentando envolver o governo boliviano. Não colou, apenas demonstrou o perigo para a integração latino-americana que representa o ideário tucano.

Associar a esquerda na América Latina com o narcotráfico, como fez da Costa em relação ao PT e as Farcs, faz parte do jogo de queimar a imagem de grupos que não aceitam o ideário da potência hegemônica. É o que fez o deputado da Costa, o que não chega a ser propriamente uma novidade. No mesmo diapasão da direita se insere o recente pronunciamento do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Alejandro Aguirre. Este dirigente máximo da entidade que representa o patronato midiático das Américas gratuitamente destilou ódio contra o Presidente Lula, considerando-o um dos “falsos democratas” da região. Aguirre também se valeu do linguajar da Guerra Fria para atacar o Presidente brasileiro.

Na verdade, os integrantes da SIP, responsáveis pelo jornalismo de mercado que se lê, vê e ouve na região, andam muito preocupados com ampliação dos debates sobre a mídia na região e que o Brasil começa a dar os primeiros passos, sobretudo depois da realização da I Confecom (Conferência Nacional de Comunicação).

O setor impresso vive uma crise de graves proporções, que se manifesta com o fim de publicações seculares. No Rio de Janeiro, o exemplo mais recente foi o Jornal do Brasil, que acabou de anunciar o fim do impresso a partir de 1 de setembro próximo. Nos últimos dez ou 20 anos, antes mesmo da internet, o panorama não tem sido diferente. No ano passado, por exemplo, um jornal do município fluminense de Campos, o Monitor Campista, dos Diários Associados, fechou depois de 175 anos de existência. Com a Gazeta Mercantil em São Paulo aconteceu o mesmo e assim sucessivamente.

Mas o senhor Aguirre não está nem aí para essas coisas e só faz criticar quando em vários países o tema mídia entra em debate e são questionadas as facilidades concedidas ao setor.

Agora, mais do que lamúrias de sempre, o importante é aprofundar o debate sobre o tema e enfrentar a crise no setor impresso, pensar na criação de impressos que contribuam para romper com o esquema do pensamento único, cada vez mais acentuado no jornalismo de mercado. Uma das teses já surgidas e que tem por objetivo enfrentar a situação adversa é a criação de uma Fundação do Jornalismo Público, impresso. Na área audiovisual, em dezembro de 2007, foi criada a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), que se consolida. É claro que a idéia enfrenta resistência exatamente nos setores conservadores alinhados com a SIP, que temem a possibilidade do contraponto. Não percam por esperar, vão usar a velha e surrada cantilena de sempre, ou seja, de que a proposta vai acarretar restrições à liberdade de imprensa, quando é exatamente o contrário que acontecerá se for incrementada.

A discussão deve ser aprofundada. Não se pode esquecer que neste momento o Rio necessita de um jornal impresso diário, até para enfrentar a monopolização representada pelas Organizações Globo, por sinal proprietária numa mesma região de rádio, televisão e jornal, uma prática impedida de acontecer pela legislação de muitos países. Que grupo privado está disposto a criar um novo jornal concorrente de O Globo? Nenhum, em princípio.

E porque não o Estado brasileiro impulsionar a criação de uma mídia pública impressa, sob o controle da sociedade? Nada a ver com jornalismo chapa branca, que muitas vezes quem faz é exatamente a mídia de mercado que se ajoelha para receber publicidade do Estado. Com isso se estará matando vários coelhos em uma só cajadada, ou seja, se enfrentará o pensamento único e se ampliará o mercado de trabalho. Afinal, é dever do Estado zelar para que os brasileiros tenham direito à informação, um direito humano reconhecido em fóruns internacionais, sem imposições financeiras de nenhuma espécie. E isso resultará, sem dúvida, no avanço do processo democrático.

Em tempo: a denúncia (o certo é entre aspas) de Uribe segundo a qual a Venezuela abriga integrantes das Farcs em seu território remete às armas de destruição em massa que precederam a invasão e ocupação do Iraque. São as tais mentiras históricas que depois de “cumprida a missão” caem no esquecimento ou são simplesmente desmentidas.

Aspas para Hugo Chávez: as Farcs deveriam procurar outro caminho, pois o da luta armada, que foi uma opção nos anos 60, não serve mais para alcançar as transformações sociais. Aí está o Presidente do Uruguai, Jose Mujica, que pegou em armas e nos tempos atuais percorreu o caminho político institucional até se eleger em novembro do ano passado, depois de passar pelo Senado e ser Ministro.

Data de Publicação: 25.7.2010

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