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terça-feira, 7 de setembro de 2010

(Chile-Condições de Trabalho) - Famílias processam donos da mina e o governo por acidente em mina no Chile

Empresa responsável pela exploração da mina de San Jose é responsável por outros acidentes que deixou mortos e feridos

Fonte: Conselho de Redação, com informações do wsws.org

As famílias dos 33 mineiros presos desde 05.08 na mina de San José, no Chile, processarão a empresa San Esteban e o Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin) – órgão governamental responsável pela fiscalização da segurança local. Segundo eles, os donos da empresa não investiram em condições seguras de trabalho aos mineiros e contaram com a omissão do órgão de fiscalização do governo.

O sindicato dos trabalhadores da mina também tem cobrado que o Estado assuma os salários dos mineiros, bem como garanta seus empregos após a saída do local, já que a empresa deverá pedir falência em breve e afirma não poder pagar salários e direitos trabalhistas dos trabalhadores.

Histórico de acidentes

A mineradora, especializada em extração de cobre e ouro, é conhecida por sua imprudência. A mina de San José tem registro de 80 acidentes desde o início de suas atividades. De acordo a agência GlobalPost, um trabalhador morreu e 182 ficaram feridos – 56 deles em estado grave – em razão do trabalho inseguroem 2006. Em 2007, a mina chegou a ser fechada após a morte de um geólogo, mas os proprietários conseguiram reverter o fechamento após pagarem uma indenização à família do trabalhador e se comprometerem com a construção de uma escada de evacuação. A escada serviria para levar os operários à superfície em casos de acidentes com soterramento.

Na ocasião do acidente deste ano, os operários se deram conta da imprudência da empresa. Quando a explosão bloqueou o principal acesso da mina à superfície, os 33 mineiros tentaram chegar até o topo por meio do poço de ventilação, mas tiveram que retornar ao descobrirem que apenas um terço da escada de evacuação havia sido construída. Sem saída de emergência e presos a quase 700 metros de profundidade, os trabalhadores serão obrigados a suportar as duras condições de falta de ventilação, altas temperaturas (média de 40º) e insalubridade do local, até dezembro, data prevista para a conclusão do resgate.

Trabalhadores denunciam insegurança constante

Muitos mineradores tem ido até o acampamento organizado pelas famílias em torno da mina para prestar solidariedade aos companheiros e relatarem queixas contra a empresa. Um dos trabalhadores que escapou ao desmoronamento, José Rojo, disse, em entrevista ao jornal argentino Página 12, que os empresários sabiam que aconteceria o acidente. “Houve vezes que eu estava lá com a broca e tive que parar porque o telhado estava caindo sobre mim", relatou.

Já o trabalhador Philippe Sanchez, que trabalhou na mina de 1987 a 1999 e tem um sobrinho preso no local, declarou, em entrevista ao jornal Times, que a mina é uma das piores para se trabalhar na região. “Sempre foi perigoso. Há acidentes o tempo todo e quando você está machucado, é melhor não reclamar, ou será despedido. Há uma cultura do silêncio".

Depois de várias denúncias dos mineiros no último ano, o Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin) ameaçou fechar a mina novamente, mas "na época, o gerente e proprietário Alejandro Bohn ameaçou Anton Hraste [então diretor do Sernageomin] de afastá-lo do cargo se ele mantivesse a decisão de fechar a mina", afirmou oex-vice-parlamentar para a área e especialista em mineração, Antonio Leal.

A Sernageomin tem apenas 16 inspetores de segurança para mais de 4.500 minas no Chile. Para o Deserto do Atacama, região onde está localizada a mina de San José, são apenas três inspetores responsáveis por fiscalizar 884 médias e pequenas jazidas. Para empresas que lucram fortunas com a mineração, sai mais barato pagar multas de inspeção do que prover condições seguras de trabalho.

As famílias irão processar a San Esteban por lesão e podem recebem indenizações oriundas do patrimônio pessoal dos empresários, caso a mina de San José decrete falência após o acidente. Já o Sernageomin será processado por prevaricação, por ter divulgado, em 2008, “uma resolução injusta que significou a reabertura da mina", segundo afirmou à imprensa o advogado das famílias, Remberto Valdés.

O Chile é o maior produtor mundial de cobre, minério responsável por 40% das exportações do país. Os trabalhadores são atraídos para a insegurança das minas em razão dos salários, um pouco maiores que a média nacional.
 
Data de Publicação: 05/09/2010

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