Um "perigosa" suspeita de ser terrorista

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Menina de 6 anos no index dos EUA

Seleção argentina apoia Avós da Pça. de Mayo para o Nobel da Paz

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Seleção de Maradona é politizada

Matéria paga censurada pelo Financial Times

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Grande imprensa britânica não se comporta democraticamente

Barão de Itararé

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Pai da imprensa alternativa, um batalhador de causas justas e muito bem humorado

Crianças palestinas acorrentadas

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A foto fala por si só

Piñera y al fondo su mentor

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Será coincidência?

Manchete de jornal venezuelano em 1992

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El Nacional informa

Ministro Jobim não se dá ao respeito

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Em traje de campanha, Ministro da Defesa se exibe para a mídia

Personagens da época da Guerra Fria

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EUA patrocinou o golpe que derrubou Jango

Ingerência da CIA na Colômbia

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Uribe acabou e agora faz falta um outro de melhor aparência

Uribe no fim de linha

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Presidente colombiano é marionete dos EUA

Coca Colla boliviana

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Refrigerante competirá com a Coca-Cola na Bolívia

A importância da agroecologia

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Transgêniucos prejudicam a agroecologia

Uma publicação sintonizada no seu tempo

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New Left Review

Plataforma Ocean Guardian

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Objetivo é encontrar um mar de petróleo nas Malvinas

Cutrale a, a multinacional que tudo pode

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Alerta de Latuff

Uma visão sobre a impunidade

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O desejo de muitos brasileiros

Mais arte popular desconhecida do Haiti

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Visão de mulheres trabalhadoras haitianas

A pouco conhecida arte do Haiti

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As riquezas da cultura do Haiti

General Lazaro Cardenas y Fidel em 1959

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america latina

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a gente não se despede de mario benedetti

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um escritor imortal

boris casoy

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boris para o lixo

sábado, 28 de agosto de 2010

aviso importante

Por motivo de força maior este blog está suspenso temporariamente e retornará oportunamente.

Mário Augusto Jakobskind

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

(Israel - Política) - Comissão criada para investigart não investiga

Comissão Turkel, em Israel destinada a  averiguar os fatos sobre os eventos da Flotilha da Paz é considerada uma farsa


Uri Avnery

Fonte: Gush Shalom [Bloco da Paz], Israel


Traduzido pelo Coletivo de tradutores Vila Vudu

Se Deus assim o desejar, vassoura vira espingarda – foi o que escrevi logo depois de constituída a Comissão Turkel[1][1]. Citava um dito popular judeu, na esperança de que, contra todas as possibilidades, alguma coisa resultasse do trabalho daquela comissão.

A verdade é que a Comissão Turkel foi concebida em pecado. Nenhum dos indicados para constituí-la tinha qualquer interesse em descobrir coisa alguma. O seu único interesse era impedir que se instalasse uma comissão internacional de inquérito ou uma Comissão de Inquérito Oficial do Estado de Israel, para investigar o ataque à Flotilha da Paz e o bloqueio de Gaza. Os "termos de referência" foram impostos à Comissão e são extremamente estreitos. Na versão inicial, a Comissão tinha poderes para convidar, mas não tinha poderes para exigir que as testemunhas convidadas se apresentassem.

Em resumo: uma comissão de investigação constituída para não investigar, vassoura feita para não varrer.

Mas sempre esperei que os membros da comissão não aceitassem tão facilmente dançar pela música do governo Netanyahu. Ainda é cedo para saber, mas parece que a Comissão não rebentará as cadeias que a prendem.

Essa semana, depois dos depoimentos das três testemunhas principais – Binyamin Netanyahu, Ehud Barak e Gabi Ashkenazi – pode-se tirar uma primeira conclusão: a comissão não se deixou limitar pelos termos de referência que lhe foram impostos. Os termos de referência foram ignorados. A comissão praticamente não fez qualquer ligação entre os fatos que lhe cabe investigar e a legislação internacional. Quanto ao resto, houve de tudo.

Não foi difícil, porque as três testemunhas encarregaram-se de ignorar completamente os termos de referência que elas mesmas inventaram. Os três se dedicaram empenhadamente, apenas, a demonstrar que cada um sempre agiu mais acertada e sabiamente que os outros. E, assim, rapidamente, todos esqueceram o objeto real que a Comissão deveria investigar.

Um fato, pelo menos, ficou firmemente estabelecido: a comissão não precisará, nunca mais, limitar-se aos termos de referência. (É possível que os termos de referência voltem a ser lembrados no final, no momento de a Comissão redigir as conclusões.)

Interessante também observar como as três testemunhas ouvidas pela Comissão Turkel foram recebidas pela mídia: praticamente toda a imprensa israelense criticou Binyamin Netanyahu e Ehud Barak, tanto quanto glorificou Gabi Ashkenazi.

Netanyahu foi leviano e superficial até a frivolidade. Atribuiu toda a responsabilidade a Barak e não disse coisa com coisa, sequer sobre os fatos conhecidos. Afinal, estava no exterior naquele momento, e o que vocês queriam que ele soubesse? Barak fez tudo absolutamente sozinho e segundo sua pessoal avaliação de momento.

Depois de ferozmente atacado pelos jornais e televisões, Netanyahu convocou rapidamente uma conferência de imprensa e anunciou, grandiloquente, que, sim, assumia, sozinho, toda a responsabilidade por todos os acontecimentos. Barak nada fez. Ele próprio, Netanyahu, não Barak, fez tudo sozinho.

Barak foi mais esperto. Falou infindavelmente, afogou a comissão num dilúvio de detalhes e, sim, sim, assumiu plenamente toda a responsabilidade. No parágrafo final concluiu que não, não, nada teve a ver com os acontecimentos daquela noite e chutou toda a responsabilidade para os militares. O governo, disse ele, decidiu sobre a missão. Mas os militares executaram a missão. Os responsáveis pelo que possa ter saído errado, pois, são os militares. Também foi duramente criticado pelos jornais e televisões.

Gabi Azkhenazi, chefe do comando do Estado-Maior do exército apontou erros na execução da operação, todos cometidos pelos soldados mais rasos da Marinha e dos serviços de inteligência. Ao final, impressionantemente magnânimo, também assumiu a responsabilidade pelos erros dos soldados e marinheiros e espiões dos escalões mais rasos e, sim, se declarou responsável por tudo. Também fez tudo sozinho.

O depoimento de Azkhenazi foi uma obra prima. Surpreendentemente, se mostrou muito mais astuto que os dois experientes políticos. Enquanto os dois exibiram-se como enguias ensaboadas, ocupados, cada um, só com defender a própria pele, Azkhenazi fez-se de urso simpático, simples, honesto, sem sofisticações, um velho soldado, pleno de integridade, que sempre diz a verdade porque não sabe mentir.

Ashkenazi é muito mais matreiro do que parece. Sim, o depoimento foi cuidadosamente ensaiado com seus assessores e conselheiros, mas chefe matreiro sabe selecionar assessores e conselheiros matreiros.

Outra vez se comprovou que, em Israel, a imprensa e, de fato, todo o Estado, são controlados pelo Exército. Frases recebidas com risadas e desconfiança, quando ditas por Netanyahu e Barak, mereceram a mais reverente atenção, quando ditas pelo comandante do Exército. Um coro de admiradores elogiou Ashkenazi nas redes de televisão, pelo rádio e nos jornais. Que homem íntegro! Que perfeito soldado! Que comandante responsável e de alto nível! Se havia alguma diferença entre os porta-vozes do Exército, uniformizados, e os jornalistas militares, à paisana, ninguém viu.

A imagem geral que emergiu dos três principais depoimentos é bem clara: não houve qualquer preparação séria para enfrentar o 'evento' da Flotilha da Paz, por mais que todos soubessem com antecedência de meses que algum plano havia. Tudo foi improvisado, como obra de amadores, na famosa tradição da improvisação em Israel: "confie em mim" e "tudo há de dar certo".

Houve eventos anteriores em que navios de ajuda humanitária só transportavam pacifistas não-violentos. Então, todos deram por resolvido que aconteceria o mesmo com o Mavi Marmara. Ninguém deu atenção aos ativistas turcos, imbuídos de outro tipo de ideologia. Mas, afinal, quem se interessa pelo que turcos pensem?! O glorioso Mossad sequer se deu o trabalho de plantar um espião entre as centenas de pacifistas a bordo do navio.

A operação foi planejada sem qualquer atenção, sem inteligência, sem análise de alternativas, sem avaliar a possibilidade de cenários potencialmente perigosos. Fato é que ninguém precisa ser profeta, para saber que ativistas turcos, cheios de fervor religioso, poderiam estar também a bordo – e a bordo de um navio turco! –, e poderiam irritar-se muitíssimo ao ver um barco (turco e carregado de pacifistas e material de ajuda humanitária para Gaza) ser abordado em águas internacionais por soldados israelenses. Que surpresa!

Conclusão? O comandante do Exército concluiu sem hesitar: da próxima vez, o Exército usará atiradores para "conter" quem esteja no convés (ou "os atacantes", na linguagem dos comentaristas militares) e dar cobertura aos soldados que descem dos helicópteros.

Dado que Netanyahu e Barak empurraram toda a responsabilidade para os militares, e Ashkenazi reconheceu os erros de planejamento e execução, resta uma questão de ordem prática: como a Comissão Turkel conseguirá investigar alguma coisa, se a Comissão não tem poderes para convocar o pessoal militar?

Para contornar o problema, o comandante do Exército jogou dois ossos para a Comissão roer: o Advogado Geral do Exército e Giora Eyland poderão falar à Comissão. (Eyland é o general aposentado que dirigiu o inquérito interno do Exército.) Mas nem de longe é suficiente. Para cumprir sua tarefa, a Comissão teria de ouvir também o Comandante da Marinha e seus subordinados diretos. Em resposta à consulta do Bloco da Paz, a Suprema Corte já deixou caminho aberto nessa direção: se a Comissão Turkel exigir esses depoimentos, a Suprema Corte determinará que a Marinha atenda à exigência.

Nenhum dos três que já depuseram sequer se aproximou da questão principal: a própria existência do bloqueio contra Gaza.

Na fatídica reunião do "Septeto" (os principais ministros), ficou bem claro que todos crêem que o bloqueio é necessário, assim como é necessário impedir, pela força, sendo o caso, todas as tentativas de rompê-lo.

Os aspectos legais do caso talvez provoquem muita discussão. Pelo que sei, a legislação internacional não é muito explícita, nem no que tenha a ver com impor bloqueios nem no que tenha a ver com modalidades de bloqueios. A lei não está posta de forma consistente. Há espaço para várias interpretações. Não haverá, portanto resposta única, acordada e clara.

Seja como for, a questão não é legal, mas moral e política: qual o objetivo de Israel ao impor o bloqueio a Gaza?

Até agora, todas as testemunhas ouvidas repetiram o mesmo argumento ensaiado: Israel está em guerra contra a Faixa de Gaza (tenha a Faixa o estatuto legal que tiver, e mesmo que não seja Estado reconhecido), o bloqueio é necessário, para impedir a importação de material bélico. Portanto, o bloqueio seria legal e moral.

Mentiras e mais mentiras.

 É 'muito simples controlar o movimento de cargas transportadas por mar. O que se faz nesses casos é deter o barco, inspecionar a carga, confiscar o material transportado que não esteja regular e liberar o barco para que prossiga viagem. Em todos os casos, a carga pode ser inspecionada no porto de partida.

Nada disso foi feito, no caso da Flotilha da Paz, porque toda essa conversa sobre material bélico não passa de pretexto. Israel impôs o bloqueio de Gaza pelo motivo exatamente oposto: para evitar que cheguem materiais não-bélicos, os mesmos materiais que também não chegam a Gaza pelos postos de passagem em terra: vários tipos de alimentos e remédios, matéria prima para a indústria da Faixa de Gaza, materiais de construção, peças de reposição para máquinas e carros e vários outros itens, de cadernos escolares a equipamento de purificação de água.

O pouco que torna a vida ainda possível chega à Faixa pelos túneis, com preços estratosféricos, muito acima da capacidade de compra da maioria dos habitantes.

Desde o início, o objetivo do bloqueio foi tornar impossível a vida normal na Faixa de Gaza, para levar a população ao desespero e induzi-la a levantar-se e derrubar o governo do Hamás. Esse objetivo sempre foi evidentemente apoiado pelo governo dos EUA e seus Estados-satélites no mundo árabe e talvez também, como muitos crêem, pela Autoridade Palestina em Ramallah.

Netanyahu disse, em seu depoimento, que "não há crise humanitária na Faixa de Gaza". Tudo depende de como se interpretem as palavras.

É verdade, não há gente morrendo de fome e doenças pelas ruas. Não é o gueto de Varsóvia. Mas a subnutrição cresce entre as crianças, há pobreza e miséria. O bloqueio gerou desemprego em alta escala, porque praticamente toda a produção agrícola e industrial está paralisada. Não há importação de matérias primas, nenhuma exportação de qualquer tipo, falta combustível. Os produtos de Gaza não conseguem chegar à Cisjordânia, a Israel ou à Europa, como antes. Tudo isso é verdade ainda hoje, apesar de a Flotilha da Paz ter sido parcialmente bem sucedida, porque obrigou Israel a permitir a entrada de vários itens que, antes, estavam bloqueados.

O fechamento do porto de Gaza também contribui para aumentar a crise humanitária. Há dezessete anos, Shimon Peres escreveu: “O porto de Gaza tem grande potencial de crescimento. Os produtos e cargas que partirão daqui a caminho de importadores israelenses, palestinos, jordanianos, sauditas e até iraquianos serão demonstração da revolução econômica que beneficiará toda a região.” Talvez fosse o caso de convocar Shimon Peres para depor à Comissão Turkel.

A palavra chave dos depoimentos foi "responsabilidade". Todos os ouvidos pela Comissão primeiro assumiram a "responsabilidade" e em seguida passaram-na adiante, como jogador de futebol americano que recebe a bola e imediatamente a joga para o mais longe que possa.

O que significa responsabilidade? Noutros tempos, quando um líder japonês assumia a responsabilidade por grandes fracassos, metia a espada na própria barriga; "harakiri" significa exatamente "cortar a barriga". Essas práticas bárbaras não existem no ocidente. Mas, pelo menos no Japão, e ainda em vários países ocidentais, líder responsável por grandes fracassos sempre pode renunciar.

Em Israel, não. Não, pelo menos, nos tempos que correm. Na Israel de Netanyahu, quem anuncia que "assume a responsabilidade" passa a merecer reverência. Que coragem! Quanta nobreza! "Ele assumiu a responsabilidade!" E fica tudo por isso mesmo.

Nota de Tradução

[1] A Comissão Turkel é a comissão formada para investigar o ataque israelense à Flotilha da Paz e o bloqueio de Gaza. Leva o nome do juiz aposentado da Suprema Corte encarregado de presidi-la, Jacob Turkel. A investigação deve ser acompanhada por dois observadores internacionais: o ex-primeiro ministro da Irlanda do Norte William Trimble e pelo ex-juiz militar Ken Watkin. Foi instalada dia 17/6/2010 (mais em: Turkel Commitee).

O artigo original, em inglês, pode ser lido em: Harakiri?

http://redecastorphoto.blogspot.com/2010/08/harakiri.html

Data de Publicção: 14/08/2010

domingo, 15 de agosto de 2010

(Chile - Derechos Humanos) - Juristas americanos condenan propuesta de indulto que defende la Iglesia chilena a torturadores de la ditadura

Los que alientan la impunidad, van a ser tan responsables como los que apretaron el gatillo en en marco de la Operación Condor, pacto criminal en la region

El Defensor de los Derechos Humanos de Paraguay, Dr. Martin Almnada en el marco del IV FORO SOCIAL AMERICAS (11/15.08.2010) se `pronuncio a favor de la Rama Chilena de la Asociación Americana de Juristas, organización no gubernamental con estatuto Consultivo ante el Consejo Económico y Social de Naciones Unidas, presidida por la Dra .Graciela Alvarez, a propósito de la reciente propuesta de la iglesia Católica que plantea un indulto Bicentenario en el que se incorporarían los condenados por crímenes contra la humanidad. Manifiestan oposición a cualquier indulto, general o particular a quienes han cometido delitos de lesa humanidad,.

Se destaca que la sociedad chilena ha logrado un avance sustantivo en las últimas décadas en relación a los derechos humanos, en que un hito fundamental es el logro de condenas en algunos casos de violación a los derechos humanos cometidos durante la dictadura por agentes del Estado. Este proceso llevado a cabo por los tribunales de justicia, aunque ha condenado con penas mínimas y a muy pocos de los involucrados en las violaciones a los derechos humanos en dicho periodo, ha sentado precedentes de seguridad jurídica en la materia, que permiten avanzar en torno a un camino de paz en nuestro país, donde se pueda respetar la dignidad humana sobre un verdadero “nunca más”.

Hoy se abre la posibilidad de un indulto particular; esto es caso a caso, ya que el Presidente de la República de Chile señaló que no habría indulto general. Esta posibilidad implica un retroceso en materia de Derechos Humano y una ruptura de la posibilidad de desarrollo democrático respetuoso del derecho internacional de los derechos humanos.

Las razones más relevantes para estar alerta y oponerse a cualquiera de estos posibles indultos son :

1.- Delitos inamnistiables:

La naturaleza jurídica de estos crímenes, (en contra de la humanidad) hace que estos tengan una categoría distinta de los delitos comunes, que no pueden ser homologados con estos. Estamos ante delitos contra la humanidad, los que en el derecho internacional y desde el Tribunal de Nuremberg se han considerado imprescriptibles e inamnistiables.

Estos delitos constituyen también un incumplimiento de las oblaciones y principios establecidos en el Tratado de Roma que Chile ratificó y esta obligado a cumplir.

Por ello cualquier indulto es contrario al derecho internacional y susceptible de ser invalidado por este.

2.- Falta de interés “oficial” para encontrar la verdad. .Las armas fueron compradas con el pago de nuestros impuestos.

Todos los asesinos, torturadores y violadores condenados en los procesos derivados de la represión política sufrida entre 1973 y 1990, que hoy pudieran ser indultados fueron condenados tardíamente. Recién después del año 2000, sin aportar antecedentes a la verdad respecto de los crímenes cometidos y ocultando dicha verdad. Ninguno de los condenados por estos delitos ha pedido perdón a los familiares de aquellos a quienes asesinó, desapareció, violó o torturó, ni ha pedido perón a la sociedad, ni ha buscado formas de reparar su acción.

Si los criminales se ufanan de su acción criminal, no reconocen los delitos cometidos, que los tribunales han establecidos como ciertos aportando una verdad procesal, legal, que ha significado una forma de verdad para los familiares y la sociedad chilena, tras un largo y tortuoso proceso. Nuestra sociedad queda secuestrada permanentemente al poder de las armas que la sociedad (nosotros) les hemos entregado con nuestro pago de IMPUESTO para que nos protejan.

3.- Existen sentencias que graduaron de las penas.

Las sentencias condenatorias de los delincuentes condenados por delitos contra la humanidad han considerado ya las posibilidades de rebaja de las penas y han sido las mínimas posibles dentro del marco jurídico aplicado. También estas penas han considerado la forma de la participación de cada uno de los condenados en la comisión de los delitos, condenando solo a quienes han tenido grados de participación y decisión irrefutables. No estamos ante condenas de quienes tuvieron que obedecer órdenes sino de quienes daban las órdenes. El cumplimiento del principio de una pena adecuada y efectiva es hoy un imperativo del derecho internacional que no puede obviar la gravedad del delito ni el grado de participación.

Finalmente, Martin Almada, Premio Nobel Alternativo de la Paz 2002 destacó la oportuna declaración de Sola Sierra, Presidenta de la Agrupación de Familiares de Detenidos Desaparecidos de Chile, quien señaló que "Quienes buscan leyes de impunidad, van a ser tan responsables como los que apretaron el gatillo en el pasado."

Almada fue victima de la OPERACIÓN CONDOR en 1974 y descubrir de sus Archivos secretos, Asunción, 22 de diciembre de 1992.

Fecha de Publicación: 14 de agosto de 2010

(Peru - Política) - Indígenas criam partido político no Peru

Os nativos da Amazônia peruana, cerca de 400.000, segundo cálculos do Governo, decidiram dar um passo a mais em sua busca por um lugar no cenário político do país com o anúncio da criação de um partido com o qual pretendem participar das eleições presidenciais e parlamentares de 2011.

Jaime Cordero

Fonte: jornal El País (tradução é do Cepat)


O movimento, que se chamará Aliança para a Alternativa da Humanidade (APHU), será apresentado oficialmente em setembro próximo e seu candidato à presidência será provavelmente Alberto Pizando, líder da grave amazônica que no ano passado terminou com os enfrentamentos em Bagua, em que morreram 34 pessoas, a maioria policiais.


Pizango, que depois do enfrentamento obteve asilo político na Nicarágua, voltou em maio passado ao Peru e agora enfrenta um processo judicial, acusado de ser um dos instigadores da chacina. Na quarta-feira declarou que a formação do partido político é uma forma dos nativos responderem às tentativas do Executivo de dividi-los mediante a criação de coordenações ou agrupações “que não têm a representatividade necessária para falar em nome dos povos”.

Investimentos na selva

Também garantiu que o futuro partido “será uma ferramenta política da Amazônia e seus recursos, que pertencem a todos os peruanos” e que ele próprio está disposto a ser o candidato presidencial: “Se os povos propuserem que eu seja a figura política, a que pode levar adiante os grandes ideais, as grandes propostas, estou à disposição deles”, adiantou.

Mesmo que uma eventual candidatura Pizando seja pouco mais que testemunhal, nos últimos anos – e especialmente depois da greve de 2009 – os nativos indígenas ganharam notoriedade na política peruana por sua oposição a vários projetos e iniciativas do Governo com vistas a estimular os investimentos na selva amazônica.

Os nativos, que têm uma relação cultural com seu ambiente muito diferente da ocidental, exigem que se respeite o seu direito de serem consultados sobre qualquer decisão relacionada com suas terras. Um projeto sobre isso foi aprovado recentemente pelo Congresso, mas não entrou em vigor porque o Executivo, em vez de promulgá-lo, devolveu-o ao Legislativo com observações.

Data de Publuicação: 13.8.2010

sábado, 14 de agosto de 2010

Brasil - Literatura) - Triângulo Amoroso no Inferno de Dante

No Chá.com Letras, blog autoral dedicado à Literatura, Filosofia e Música, a escritora e poeta Leila Brito disponibiliza ao leitor-internauta o conto Aracruz (postado em seis capítulos), com narrativa centrada no mais famoso poema épico-teológico de todos os tempos – Divina Comédia de Dante Alighieri – tendo o elemento poético “inferno” como apoio da composição cenográfica descritiva do caos humano


Eugène Delacroix-Dante e Virgílio no Inferno (1822)

ARACRUZ

Leila Britohttp (http://www.chacomletras.com.br)/

Na Divina Comédia, a força narrativa reside na firmeza de caráter do personagem Dante ao lidar com questões fundamentais da condição humana, encontrando nos símbolos um valioso instrumento de expressão. É o que Leila Brito tenta fazer em Aracruz, pois buscando apoio criativo na riqueza de alegorias que conformam o grandioso poema.

Dona de um estilo marcado pelo erotismo de delirantes imagens poéticas e obra literária focada no Amor-Eros, nas nuances de seus efeitos existenciais, a escritora denuncia em Aracruz o trágico aprisionamento pessoal em relações conjugais sustentadas no poder de dominação material e/ou psico-emocional doentia, impeditivo do exercício de Eros em seu sentido amoroso pleno.
 
Data de Publicação: 12.8.2010

Colômbia - Política) - Atentado em Bogotá ameaça política de distensão

Por que as FARC, que recentemente voltaram a apresentar proposta de pacificação, buscando romper seu isolamento, iriam golpear veículos de comunicação? Não seria surpreendente se algum grupo paramilitar de ultra-direita, servindo a estratégias de confronto, tivesse se encarregado do atentado sob investigação, cuidando para que a autoria fosse imputada à guerrilha. Tal cenário seria útil para debilitar o presidente Santos, questionar seu relacionamento com a Venezuela e fortalecer os círculos mais vinculados ao enorme aparato de guerra construído por Uribe. O artigo é de Breno Altman.

Breno Altman*

Fonte: Opera Mundi

A bomba que, na manhã dessa quinta-feira (12/8), explodiu perto dos escritórios da Rádio Caracol e da Agência Efe, na capital colombiana, pode afetar o presidente recém-empossado, Juan Manuel Santos. O discurso moderado do novo mandatário está submetido à primeira onda de pressão, para regozijo de seu antecessor, Álvaro Uribe.

A primeira reação de Santos, mesmo sem indicar concretamente qual grupo teria sido responsável, foi definir o atentado como “terrorista”. Agiu com rapidez e determinação, aparentemente preocupado em não perder espaço para os setores extremistas do bloco conservador que o sustenta. Evidente seu desgosto com as consequências políticas da explosão em Bogotá.

Ainda que o dedo acusatório esteja apontado, por ora subliminarmente, para as FARC ou o ELN, é questionável se essas organizações insurgentes teriam interesse em ataque dessa natureza, incomum no seu modo de operação. São raros os registros, especialmente nos últimos anos, de incursões guerrilheiras nas grandes cidades, ainda mais com o uso de carros-bomba.

Por que as FARC, que recentemente voltaram a apresentar proposta de pacificação, buscando romper seu isolamento, iriam golpear veículos de comunicação? A loucura política, é verdade, eventualmente as levaria à lógica do recrudescimento da violência com o objetivo de forçar alguma negociação. O clima de conciliação entre Santos e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, poderia até ter agravado percepção de fraqueza, induzindo a gestos desesperados de sobrevivência. Mas essa não é a única hipótese razoável para o atentado.

Explosivos corresponderam, nas últimas décadas, ao padrão de atuação dos cartéis da cocaína, cujas ofensivas de terror tiveram como alvo os centros urbanos, escolhidos como espaço visível para atos de vingança e batalhas entre máfias. Os grupos paramilitares, de ultra-direita, sabidamente forneciam mão de obra para essas atividades, em troca de régio financiamento.

Não seria surpreendente se alguma dessas patotas, servindo a estratégias de confronto, tivesse se encarregado da operação terrorista sob investigação, cuidando para que a autoria fosse imputada à guerrilha. Tal cenário seria útil para debilitar o presidente Santos, questionar seu relacionamento com a Venezuela e fortalecer os círculos mais vinculados ao enorme aparato de guerra construído por Uribe.

(*) jornalista e diretor editorial do sítio Opera Mundi

Data de Publicação: 13.8.2010

(Brasil - Política) - Stedile aposta em retorno da juventude às ruas

Em entrevista à Radioagência NP, o integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, analisa a situação em que vivem os jovens do campo da cidade. Ele afirma que essa parcela da população pode ter papel decisivo no processo eleitoral, além de possuir as condições necessárias para cobrar mudanças estruturais no modelo econômico.


Jorge Américo
Fonte: RadioagênciaNP

A taxa mundial de desemprego entre os jovens de 15 a 24 anos atingiu o maior índice desde o ano de 1991. Um relatório apresentado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), nesta quinta-feira (12), revela que no final de 2009 mais de 80 milhões de pessoas nessa faixa etária estavam fora do mercado de trabalho.

Além do desemprego, outro perigo ronda a juventude. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, estima que ocorram 69 homicídios para cada 100 mil jovens na América Latina e no Caribe. Um dos maiores índices do mundo.

Neste mês, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) organizará uma jornada de lutas da juventude. Um dos principais pontos da pauta é falta de escola e oportunidades de trabalho para os mais de 500 mil jovens que vivem nas áreas de reforma agrária.


Radioagência NP: Em 2008 o Encontro Nacional da Juventude do Campo e da Cidade reuniu, no Rio de Janeiro, 1.2 mil jovens de 20 estados. Qual a importância dessa aproximação?

João Pedro Stedile: Sempre nos preocupamos em desenvolver atividades que envolvessem uma articulação entre as várias formas de expressão e organização da juventude da cidade com o campo. E aquele encontro foi um marco porque conseguimos, pela primeira vez, unir as duas características. Sua composição era de jovens trabalhadores que têm atuação na vida social. Foi importante porque criou raízes que se desdobraram em outras iniciativas.

RNP: O MST agrega aproximadamente 500 mil jovens. É possível manter esse contingente no campo e ao mesmo tempo garantir condições de acesso à educação e ao trabalho?

JPS: Não basta apenas criar oportunidades de educação. Nós temos que garantir renda para esses jovens. As agroindústrias que geram empregos mais qualificados, que exigem maior conhecimento. É onde a juventude do campo se sente mais motivada. Lá haverá espaço para bioquímicos, veterinários, médicos, administradores e cooperativistas. A nossa luta é justamente essa: educação e agroindústria para gerar renda para a juventude. Assim, ela pode permanecer no campo, tendo as mesmas condições ou até melhores do que se migrasse para as periferias das cidades, onde ela só vai encontrar violência, pobreza e discriminação.

RNP: A repressão policial e a ação de grupos de extermínio nas grandes cidades são direcionadas a grupos específicos?

JPS: Para essa população que está excluída do modelo, a única resposta que as classes dominantes têm é usar o Estado para reprimi-los. Seja a repressão ideológica, discriminando a sua condição de pobre, mulato e negro, seja a repressão policial – a mais violenta – que mata as pessoas. As estatísticas indicam que estão morrendo 40 mil pessoas por ano nas cidades brasileiras. Isso é um genocídio. Não há nenhuma guerra, depois da Segunda Guerra Mundial, que tenha matado tantas pessoas. Nem mesmo na Colômbia, que vive uma guerra civil há 40 anos.

RNP: No atual momento, é uma ilusão falar em educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis?

JPS: Eu acredito que nos próximos anos seja possível criar um movimento de massas da juventude trabalhadora das periferias que possa pressionar por mudanças no modelo econômico. O Estado recolhe dinheiro de todo mundo e depois repassa para os bancos. É um processo de concentração de renda violentíssimo. Esses R$ 200 bilhões, nós deveríamos aplicar em educação pública, moradia e geração de emprego. O orçamento do Ministério da Educação está em torno de R$ 30 bilhões.

RNP: No caso das eleições que se aproximam no Brasil, quais as perspectivas para os jovens?

JPS: Espero que a nossa juventude nos ajude a votar para derrotar a candidatura Serra. E que com a vitória de governos mais progressistas, seja a nível federal ou a nível dos estados e, também, elegendo parlamentares de esquerda, se possa criar um novo clima político para um melhor exercício da política. Nisso, eu estou otimista. Embora a população esteja apática e silenciosa, eu acho que vamos avançar nas próximas eleições e criar, a partir de 2011, uma nova correlação de forças. Inclusive, melhor que no Governo Lula.

RNP: A ausência da juventude no processo eleitoral que está em curso deve ser motivo de preocupação?

JPS: Nós devemos compreender isso não como uma situação permanente ou que não tem mais jeito, mas como o resultado de um período histórico que estamos vivendo desde a derrota da classe trabalhadora para o neoliberalismo na década de 1990. Mas isso é passageiro. Haverá um novo reascenso do movimento de massas. E certamente esse reascenso terá na juventude a sua parcela principal de mobilização.

RNP: Quais as alternativas para esse período de desmobilização?

JPS: Devemos aproveitar esse período difícil para dedicar nossas energias para estudar, reproduzir o maior número possível de cursos de formação e fazer debates. Temos que aproveitar para construir os nossos meios de comunicação, seja através de rádios comunitárias ou jornais alternativos. Seja fortalecendo a imprensa popular existente, como a revista Caros Amigos e o jornal Brasil de Fato.

Data de Publicação: 13.8.2010

(Israel - Política) - Mulheres israelenses conhecem mar de Tel Aviv a convite de mulheres israelenses

Em um ato premeditado de desobediência civil, mulheres israelenses violaram a chamada Lei de Entrada em Israel, que proíbe a entrada de palestinos, e "contrabandearam" mulheres palestinas para passear em Tel Aviv, expondo-se ao risco de uma pena de dois anos de prisão.

Fonte: BBC

"Quando uma lei é desumana e racista, desobedecer torna-se uma obrigação moral", disse à BBC Brasil Daphne Banai, uma das israelenses que participaram do ato de protesto.

"Enquanto os israelenses, inclusive os colonos, podem circular livremente em toda a região, os palestinos ficam presos em enclaves cercados por muros e pontos de checagem", afirmou.

Segundo as autoridades israelenses, as restrições à entrada de palestinos em Israel têm o objetivo de evitar atentados.

A proibição tornou-se praticamente hermética durante a segunda Intifada (levante palestino) que começou no ano 2000, depois de uma série de atentados suicidas realizados em grandes cidades israelenses.

'Libertação'

Daphne, de 61 anos, contou que o passeio com as mulheres palestinas foi um dos dias "mais emocionantes e felizes" de sua vida.

"Senti uma sensação de libertação naquele dia", disse Daphne. "A ocupação e o enclausuramento da população palestina em enclaves na Cisjordânia me fazem sentir em uma prisão", disse.

"Desafiar a lei e trazer as mulheres palestinas para passear em Tel Aviv e ver o mar me fez sentir uma sensação de liberdade por um dia", disse.

"Acho que a ocupação coloca não só os palestinos, mas tambem nós, os israelenses, em uma prisão."

Artigo

O desafio à proibição generalizada à entrada de palestinos em Israel começou com um ato isolado da escritora Ilana Hamermann.

Em maio deste ano, a escritora, de 66 anos, publicou um artigo no jornal Haaretz, relatando que havia "contrabandeado" três mulheres palestinas, em seu carro, para dentro de Israel, e as levado para ver o mar em Tel Aviv.

"Eu já faço isso há muitos anos, 'contrabandeio' amigos palestinos pois não reconheço a legitimidade da ocupação, dos muros, das cercas e dos pontos de checagem que Israel instalou na Cisjordânia", disse Ilana à BBC Brasil.

"Essas limitações à liberdade dos palestinos não contribuem para a segurança dos israelenses, muito pelo contrário, acho que é essa política de ocupação que nos coloca em risco", afirmou.

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Passeio inclui almoço de confraternização em restaurante em Israel

O gesto simbólico de Ilana comoveu mais onze mulheres israelenses, que seguiram seu exemplo e há alguns dias publicaram um anúncio assinado na imprensa local, declarando que haviam violado a lei, de maneira premeditada, e levado 12 mulheres e 5 crianças palestinas, para passear em Tel Aviv.

A operação foi cuidadosamente planejada e houve dois encontros preliminares com as mulheres palestinas, antes do passeio.

De acordo com Daphne, as mulheres palestinas, habitantes de duas aldeias próximas a Jerusalém, na Cisjordânia, sabiam que estavam assumindo o risco de serem presas pelas tropas israelenses.

Para conseguir passar pelos vários pontos de checagem no caminho, elas se disfarçaram de israelenses e não vestiram as roupas tradicionais palestinas, retirando inclusive o véu com o qual geralmente cobrem os cabelos.

"Para todas as mulheres envolvidas, tanto as israelenses como as palestinas, nosso passeio foi, antes de tudo, um ato politico", disse Daphne.

"Mas acabou sendo também um ato de prazer. Comemos juntas em um restaurante em Jaffa, fomos à praia de Tel Aviv, passeamos pela cidade e ao entardecer as levamos de volta para suas aldeias, passando por Jerusalém", conta.

Daphne relatou que, para as palestinas, o momento mais forte do passeio foi quando viram o mar pela primeira vez.

"A vida toda elas sofrem restrições à sua liberdade de movimentação, e ver aquela imensidão livre e sem fronteiras que é o mar gerou uma emoção e uma sensação de libertação, que só uma pessoa enclausurada pode sentir", afirmou.

Debate

Publicando esse ato de desobediência civil, as mulheres esperam gerar um debate na sociedade israelense sobre os limites da obediência e sobre o significado de leis que vigoram no país.

O grupo de direita Fórum Juridico em Prol da Terra de Israel entrou com uma queixa contra Ilana Hamermann junto à Procuradoria Geral da Justiça que, por sua vez, encaminhou o processo à policia.

A pena pela violação da Lei de Entrada em Israel pode chegar a dois anos de prisão.

As participantes israelenses estão dispostas a pagar o preço da violação da lei.

"Para isso estou disposta a ficar dois anos na prisão", afirmou Daphne.

Ilana e Daphne relataram que, desde a publicação do anúncio, receberam dezenas de telefonemas de outras mulheres israelenses, que querem participar do próximo "passeio".

"Depois da visita a Tel Aviv, as palestinas que participaram me disseram que milhares de palestinas estariam dispostas a fazer parte do próximo projeto, pois não aguentam mais a situação atual e querem aderir a atos de desobediência civil junto com mulheres israelenses", disse Ilana.

Data de Publicação: 13.8.2010

Brasil - Economia-Política) - Exame da auditoria da dívida pública brasileira volta à pauta

A questão da dívida pública tem sido debatida na imprensa após declaração de um candidato a presidência e a notícia de que parte da dívida externa brasileira com os EUA será trocada por proteção ambiental.

Fonte: Agência Pulsar

Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da auditoria cidadã da dívida pública, lembra que uma CPI sobre a dívida pública brasileira foi realizada recentemente na Câmara dos Deputados.

Ela explica que as investigações sobre como a dívida interna e externa foi contraída levam a conclusão de que o principal fator responsável pelo seu aumento são os altos juros. O problema é que existe determinação do próprio Supremo Tribunal Federal proibindo a cobrança de juros sobre juros nas dívidas públicas.

Maria Lucia ainda explica que durante a CPI da dívida, vários fatores considerados ilegais contribuiram para o aumento do débito do Brasil. O Banco Central teria se tornado devedor não só de dívidas públicas como também de dívidas de instituições privadas.

Atualmente, o pagamento da dívida pública brasileira corresponde a 30% do orçamento geral União. Maria Lucia acredita que boa parte desse dinheiro poderia ser revertido para a população, na melhoria dos se rviços públicos. Ela explica que o pagamento dessa dívida só atende aos interesses do mercado financeiro. Com tantos indícios de ilegalidade, a auditora acredita ser muito importante realizar uma auditoria da dívida pública.

A própria Constituição Federal determina que seja realizada uma auditoria da dívida pública, o que nunca ocorreu.

Quanto a troca do valor de US$ 21 milhões, da dívida com os EUA, pela proteção das florestas, Maria Lúcia considera “inaceitável fazer uma troca antes de termos clareza da origem dessa dívida.”

Data de Publicação: 14.8.2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

(EEUU - Venexzuela) - Venezuela: La ofensiva de EEUU es total

Mientras se acercan los comicios legislativos  de septiembre en Venezuela, el gobierno estadounidense amplia sus aciones en contra la republica bolivariana de Venezuela

Frida Modak*

Fuente: ALAI AMLATINA

En las últimas semanas hemos presenciado una serie de hechos que no son lo que aparentan, sino que forman parte de los preparativos de una acción militar de gran envergadura destinada a ponerle término al gobierno constitucional de Venezuela. Como señalamos la semana pasada, Estados Unidos está aplicando su vieja estrategia del Track 1 y el Track 2, que implica derrocar a un gobierno desestabilizándolo hasta provocar su caída en términos “constitucionales o derrocarlo por la fuerza si eso no es posible.

En Venezuela se ha estado aplicando el Track I desde que el presidente Hugo Chávez ganó las elecciones presidenciales en 1998 y al asumir la presidencia de la república en 1999 puso en práctica un programa de gobierno que no le gusta ni conviene a Estados Unidos, que ya el año 2002 logró que un grupo de militares lo secuestrara y anunciara que el mandatario había renunciado.

Mientras tanto, Chávez era llevado a un recinto militar desde el cual lo iban a sacar del país en una avioneta con registro estadunidense que, según se informó, era de propiedad del grupo venezolano Cisneros, dueño entonces de Venevisión y de Ediciones América. Cualquier parecido con lo sucedido en Honduras no es casual y en ambos casos las renuncias de los presidentes nunca existieron.

El próximo 26 de septiembre habrá elecciones parlamentarias en Venezuela y el Pentágono y el Departamento de Estado se están moviendo por toda América Latina para crear las condiciones que justifiquen un golpe de estado si la oposición venezolana vuelve a perder los comicios, así como perdió los comicios y referendos realizados los años 1998, 1999, 2000, 2004, 2005, 2006, 2008 y 2009. El único revés del gobierno venezolano, y relativo, fue el de la reforma constitucional del 2008.

Las encuestas le dan ventaja hasta ahora al gobierno del presidente Chávez para las elecciones parlamentarias de septiembre y Estados Unidos quiere revertir esa situación y, si no puede, hay todo un engranaje militar que sugiere una intervención armada, de lo que es parte lo dicho por el ya ex presidente colombiano Alvaro Uribe sobre la supuesta presencia de guerrilleros de las FARC en Venezuela.

Intervencionismo político latinoamericano

En el intento por lograr que el presidente Chávez pierda esta elección parlamentaria hay sectores políticos latinoamericanos involucrados y dinero estadunidense y europeo. Pero empecemos por la intervención política.

El 26 de junio el diario chileno El Mercurio informó que el lunes 21 de ese mes, habían llegado a ese país 16 dirigentes de la oposición venezolana que pertenecen a la llamada Mesa de Unidad Democrática, para participar en “un programa especial de trabajo”, con personeros de la Concertación de Partidos para la Democracia, que gobernó Chile desde la salida de Pinochet hasta el triunfo del actual presidente, cuyo período de inició en marzo de este año.

Los opositores al gobierno venezolano buscaban que los chilenos les dieran “capacitación”, por las semejanzas que según ellos habría “entre la realidad venezolana y la de Chile de fines de los años 80”, cuando surgió la Concertación, que derrotó al dictador Pinochet en un plebiscito. Los “instructores” fueron altos ex-funcionarios de gobiernos de la Concertación, pertenecientes a los distintos partidos que la integran.

Estuvieron, entre otros, el democristiano Mariano Fernández, último canciller de la presidenta Bachelet y ex-embajador en Estados Unidos; el socialista Enrique Correa, ex Secretario General de Gobierno del ex-presidente Aylwin y Sergio Bitar, dirigente del Partido por la Democracia, quien fue senador, ministro de Educación en el gobierno de Ricardo Lagos y de Obras Públicas en el de Michelle Bachelet. Bitar fue también ministro de Minería del Presidente Allende.

Esto provocó críticas en sectores del partido Socialista en particular, mientras otros concertacionistas se unían a la derecha para cuestionar al presidente venezolano y sus parlamentarios se autodesignaron
observadores electorales para septiembre próximo, creando un conflicto que llegó a niveles gubernamentales hasta que el presidente chileno relegó el asunto al parlamento.

El detalle es importante, porque si bien no aparece involucrado José Miguel Insulza, sí lo está su amigo y colaborador en la Secretaría General de la OEA Enrique Correa, al que generalmente designa como
observador de ese organismo en las elecciones de la región. Insulza fue responzabilizado por el canciller ecuatoriano de la ruptura de relaciones entre Colombia y Venezuela, por no haber postergado, como se lo pidió, la sesión en la que Colombia formuló sus cargos.

Dinero y preparativos militares

Como es habitual en estos casos, Estados Unidos destina fuertes cantidades de dólares a financiar sus acciones intervencionistas en otros países. Contra el presidente Allende invirtieron muchos millones, como documentó el congreso estadunidense y en Venezuela están haciendo lo mismo, aunque los concertacionistas chilenos no lo quieran recordar la Fundación Nacional para la Democracia, NED por sus siglas en inglés, fue creada por Ronald Reagan para legalizar lo que antes se hacía sólo bajo el ropaje de la Agencia Central de Inteligencia. El dinero, que se aprueba en el congreso, se reparte a través de las fundaciones republicana y demócrata, y de organismos empresariales y sindicales del
país del norte a sus similares de los países a desestabilizar.

En 1999, la NED repartió en Venezuela un millón 273 mil 408 dólares,  según se lee en su página de internet. Pero eso no es lo único que se ha enviado, de acuerdo a un informe del instituto FRIDE de España, también se da financiamiento por medio del Movimiento Mundial para la Democracia, creado por la NED.

A esto se agrega lo que se manda por medio de la Agencia Internacional para el Desarrollo, USAID, de Estados Unidos;la Freedom House, la Comision Europea y las fundaciones Konrad Adenauer y Fiederich Ebert de Alemania, cada una ha girado alrededor de 500 mil euros anuales a los partidos venezolanos de oposición. La embajada de Estados Unidos en Venezuela usa la valija diplomática para otros envíos y todo se lavaba en el mercado paralelo, lo que determinó que el gobierno venezolano
dictara una nueva legislación cambiaria.

Si todo esto que hemos descrito no conduce a una derrota electoral del gobierno del presidente Chávez en Septiembre, todo indica que el plan “B” está en marcha. A Costa Rica, el país “sin ejército”, llegarán este año 43 barcos de guerra estadunidenses artillados. En las calles de Panamá ya se encuentran militares estadunidenses uniformados incluso, lo que no se veia desde que se cerraron las bases de EU el año 2000. Dicen que van a combatir el narcotráfico a través de 15 nuevas instalaciones
militares.

En Colombia son 13 las bases estadunidenses autorizadas por Uribe. En Perú se acaban de realizar ejercicios navales con participación de diez países sur y centro americanos encabezados por Estados Unidos. ¿Dónde será la guerra?

(*) periodista, fue Secretaria de Prensa del Presidente Salvador Allende.

Fecha de Publicación: 09/08/2010

(Cuba - Economia/Política) - Qual o rumo das reformas de Raúl Castro?

Presidente Raúl Castrto anuncia novas medidas econômicas que visam já preparar Cuba para eventual fim do bloqueio estadeunidense que dura quase 50 anos
Breno Altman*


As medidas anunciadas pelo presidente cubano, em seu discurso  diante da Assembléia Nacional do Poder Popular, abrem nova fase na vida do país. Desde sua posse, em 2008, Raúl vinha adotando reformas lentas e graduais, nos marcos do regime socialista. O enunciado de providências mais amplas e detalhadas, porém, parece indicar que esse processo será acelerado.



O núcleo principal do programa apresentado aos deputados é marcado pelo estímulo ao empreendedorismo. Várias atividades comerciais e de serviços, estatizadas desde os anos 60, poderão ser exploradas em caráter privado. O governo já tinha revogado, há alguns meses, o monopólio estatal de cabeleireiros e barbeiros. Dezenas de outros setores deverão ser contemplados pela abertura.



Os dirigentes cubanos rechaçam comparações, mas muitos analistas identificam inspiração das experiências chinesa e, particularmente, vietnamita. O Estado continuará a controlar a maior parte da economia e a regular seu funcionamento, mas novas formas de propriedade serão permitidas e até incentivadas.



Não se trata de uma novidade absoluta. Desde os anos 90, quando a União Soviética desapareceu, o governo cubano adotou legislação para facilitar o investimento internacional, a formação de empresas mistas e até o funcionamento de companhias sob controle estrangeiro. Sem o fluxo de recursos provenientes do antigo campo socialista, a sobrevivência de Cuba passou a depender de seu acesso à poupança externa.



O turismo foi o principal segmento alavancado por essa alteração. Mas a mineração, a biotecnologia e a produção de tabaco e bebidas, entre outros ramos, também puderam se reerguer a partir da associação com o capital além-fronteiras. Depois de ter perdido mais de 30% de seu PIB entre 1990 e 1993, Cuba atravessou os últimos quinze anos com um crescimento médio anual em torno de 5%.



A recuperação econômica permitiu ao país resolver os problemas mais dramáticos de escassez e manter razoavelmente intactos os serviços públicos de educação e saúde, reconhecidos por sua universalidade e qualidade. A vida cotidiana dos cubanos, no entanto, continuou ditada pelo sacrifício pós-soviético: os recursos gerados pela sociedade, em especial as divisas com exportações, pagam as contas da rede social montada pela revolução, mas são insuficientes para a prosperidade dos indivíduos.



Esse cenário conduziu a uma situação de baixa produtividade, salários defasados, informalidade da economia e aumento da corrupção. As relações com Venezuela e Brasil, a partir da conquista de seus governos por partidos de esquerda, ampliaram as oportunidades da ilha caribenha. As enfermidades da economia local, contudo, continuaram praticamente intocadas. O programa reformista de Raúl Castro busca um caminho para enfrentá-las.



Logo que assumiu a presidência convocou a população a discutir nos bairros as deficiências e erros do modelo econômico. Também levantou uma série de proibições, como a de adquirir celulares e eletrodomésticos. Seu feito mais notável, até agora, talvez tenha sido a nova política agrária, permitindo aos camponeses o usufruto das terras, a liberdade comercial e o acesso a equipamentos. A emergência dessa agricultura privada melhorou de forma significativa o abastecimento das cidades.



Aparentemente são dois os objetivos principais de sua estratégia: reduzir fortemente os gastos do Estado e desenvolver um mercado interno através da iniciativa empresarial dos cidadãos. Quase 80% dos cinco milhões de trabalhadores cubanos são servidores públicos. Calcula-se que um milhão não tem função específica ou produtiva. Raúl pretende dispensá-los, oferecendo a contrapartida de emprego em uma empresa autônoma ou de abrir seu próprio negócio.



O enxugamento do Estado, nessa lógica, permitiria a ampliação dos investimentos públicos, hoje consumidos pela própria máquina administrativa. O empreendedorismo impulsionaria tanto o fornecimento de bens e serviços quanto o crescimento do mercado interno e uma maior arrecadação tributária. Medidas mais arrojadas de associação com o capital internacional garantiriam oferta de insumos, além de aumento das exportações e dos investimentos estrangeiros.



Outra questão é o bloqueio imposto pelos Estados Unidos. As reformas buscam atenuar os estragos provocados pelo embargo estabelecido desde 1962. Mas também preparam Cuba para o dia em que findar essa anomalia. Uma economia raquítica e sem perspectiva seria presa fácil dos dólares e valores norte-americanos, com o risco do bloqueio ser trocado por práticas neocoloniais. A revitalização produtiva, aliada à integração com a América Latina, pode vir a ser um escudo indispensável contra esse perigo.



Raúl Castro não parece ver, nessas decisões, contradição de fundo com o socialismo. O presidente dá sinais, cada vez mais claros, de que está convencido da necessidade de modernizar o país para manter os direitos sociais e o próprio sistema. Mesmo reafirmando que a cautela continuará a orientar seu método, lançou um formidável pacote de desafios para a revolução cubana.


(*( jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi (www.operamundi.com.br)


Data de Publicação: 2.8.2010

sábado, 7 de agosto de 2010

(EEUU - Venezuela/Colombia) - El Golfo de Venezuela es un manjar apetecible para Estados Unidos

EEUU tiene interes en controlar ricas recursos  petroleros en la area de frontera entre Venezuela y Colombia. Por eso puede empezar una invasión  
Miguel Prieto

La nación del norte necesita pertrecharse con los recursos petroleros del país y de la región para librar una conflagración mundial, alertan analistas. En la zona disputada por Colombia existen reservas de 500.000 millones de barriles de petróleo, más los 270.000 millones de la Faja del Orinoco

Resumen Latinoamericano/Correo del Orinoco - En los 44.000 kilómetros de frontera que Venezuela comparte con Colombia en el Golfo venezolano, al occidente del país, existe 1,8 veces más petróleo que en las reservas venezolanas en tierra firme. “Si Venezuela tiene 270.000 millones de reservas petroleras para producir crudo por 120 años”, en el Golfo de Venezuela tiene más de 500.000 millones de barriles de petróleo, plantea el historiador e investigador de la Universidad del Zulia, Juan Romero. Por lo tanto, “el escenario de confrontación con Colombia es cierto, es muy probable”, deduce.

Para controlar a Venezuela es necesario intervenir militarmente a Colombia”, afirmó en abril del año 2000 el principal promotor del Plan Colombia, el senador estadounidense Paul Coverdell, tres meses antes de morir. Pero esta frase premonitoria sufrió una modificación sustancial. La intervención militar en Colombia se concretó previo acuerdo entre los Estados Unidos y el país neogranadino. Nada de invasiones al estilo de Iraq.

Desde el año 2000 el gobierno estadounidense ha entregado más de 5.500 millones de dólares a Colombia, como lo reseñó Cubadebate en octubre de 2009. Hay que sumar el acuerdo militar firmado en 2009 por el canciller colombiano Jaime Bermúdez y el embajador estadounidense en Bogotá, William Brownfield. Con este convenio Estados Unidos tiene la prerrogativa de utilizar siete bases militares colombianas, e incorporar por lo menos 1.400 soldados (800 propios y 600 contratistas).

Existe una variante en lo que respecta al Plan Colombia y la propuesta del senador Paul Coverdell. Hay un acuerdo militar entre ambos países; ya no se trata de una ocupación forzada, sino acordada, porque Estados Unidos necesita controlar las reservas petroleras de Venezuela, y Colombia es su aliado incondicional en la región”, confirma Juan Romero.

Más que una amenaza

El alcalde del municipio Páez de la Guajira venezolana, Hebert Chacón, considera que están dadas las condiciones para que Colombia invada a Venezuela por el occidente.

Nos preocupa alarmantemente la presencia de paramilitares en el Zulia, sobre todo en Maracaibo, porque ellos dominan la economía informal en Las Playitas y el casco central de la capital, Mercamara y demás zonas del comercio; además, someten al comercio a la extorsión”, reveló.

El municipio Páez del Zulia comparte casi 200 kilómetros de frontera con Colombia, y a pesar de que el Ejército venezolano tiene presencia militar, Chacón asegura que es insuficiente. “En las zonas fronterizas del lado colombiano hay fuerte presencia militar”. Cita zonas como la Flor de la Guajira, Cerro Las Tetas y Buena Vista. Además, “el paramilitarismo domina el tráfico de combustible en el occidente de Venezuela y todo el comercio informal del Zulia, la extorsión y el secuestro son elementos que generan inestabilidad”.

La posible invasión contra Venezuela es más que una amenaza, a juicio del el ex gobernador del Zulia, Francisco Arias Cárdenas. “El control de Venezuela le permitiría a los Estados Unidos dominar los recursos del continente, renovar su poderío militar y recuperar el sistema financiero a través de una economía de guerra. La escasez en cuanto a las fuentes de energía están empujando a Estados Unidos a arremeter en contra del país; además, necesitan asegurar los recursos para intervenir en Oriente Próximo y Medio”, plantea Arias.

Estados Unidos y el petróleo

¿Se podría ratificar entonces la tesis de que Colombia, antes de que culmine el mandato de Álvaro Uribe Vélez, invadiría a Venezuela, como lo ha denunciado el presidente de la República, Hugo Chávez?

Con el Proyecto para el Nuevo Siglo Americano, o Project for the New American Century, Estados Unidos ha planificado desde la década de 1990 lo que sería la dominación militar, política y económica de la tierra, el espacio y el ciberespacio.

Juan Romero sostiene que, con este Proyecto, Estados Unidos se propuso reformular la política exterior para aumentar su capacidad militar e imponerse ante sus aliados y sus enemigos históricos. También se plantearon dominar el planeta mediante la aceptación de la economía neoliberal y la actuación militar en cualquier escenario.

En ese mismo proyecto se plantearon desafíos y amenazas, y hablaron de los Estados tapón que son aquellos que sirven para contener a un enemigo y preservar los intereses del imperio, como Colombia”, añade el historiador. Por un lado, refiere Romero, Estados Unidos financió la modernización del Ejército colombiano entre 1998 y 2004, y por el otro, “el Estado colombiano le permite desde 2004 la presencia de asesores y oficiales y contratistas militares gringos”.

La planificación de la economía y el sistema financiero de Estados Unidos, como se plantea en el Proyecto para un Nuevo Siglo Americano, data incluso de antes del gobierno de William Clinton.

La historiadora y especialista en el tema petrolero, Ana Quesada, resalta que esa nación busca siempre dominar desde lo económico, pero “lo que no consigue por esta vía, lo conquista por la militar”.

La industria armamentista es lo que sostiene la economía de Estados Unidos, y la industria automotriz. Los Estados Unidos planificaron su participación en la Primera y en la Segunda Guerra Mundial, y en un posible escenario de conflagración mundial también están inmiscuidos. Venezuela es uno de los principales proveedores de petróleo para Estados Unidos, y la intervención en nuestro país es factible”, alega Quesada.

En este sentido, el historiador Romero concluye que estamos en la última etapa de una posible intervención. Existen siete bases militares colombianas cuya capacidad de movilización es ejercida por Estados Unidos.

Por eso afirmaba que la intervención militar en Colombia ha sido acordada para dominar las fuentes proveedores de petróleo de los países ‘no seguros’, como es el caso de Venezuela”.

En la década de 1990 Estados Unidos tenía una capacidad de reserva de petróleo superior a los 40 años. Ya pasaron 20, y además hay un amplio despliegue militar: 180.000 soldados apostados en Iraq, 40.000 hombres movilizados en Afganistán y casi 40.000 repartidos por el mundo. Cada soldado estadounidense movilizado por el mundo gasta 60 litros de gasolina diarios, acota Romero. Es decir, que el régimen estadounidense gasta más de 15 millones de litros de gasolina cada jornada en su aparto de guerra.

Arias Cárdenas agrega la necesidad de Estados Unidos de controlar el agua dulce del continente y los recursos de todo el Amazonas venezolano y brasileño, lugares donde las transnacionales han descubierto minerales estratégicos para el desarrollo de la nanotecnología y de la industria farmacéutica.

Posibles escenarios

Hoy se plantean dos posibles escenarios en América que afectan directamente a Venezuela: la intervención militar de Colombia hacia el occidente venezolano, o un golpe de Estado como el de abril de 2002. La segunda opción sería más favorable para Estados Unidos porque le evitaría costos en movilización militar y le permitiría intervenir como fuerza de “paz” con los cascos azules de la ONU y los miembros de la Organización del Tratado del Atlántico Norte, como sucedió en Haití.

No obstante, insiste Arias Cárdenas, la “mesa está servida” para que se concrete la primera tesis: la intervención militar desde Colombia. El dirigente político recuerda que Estados Unidos prepara una posible contención en América por la posición -contraria a sus políticas- de Cuba, Nicaragua, Venezuela y Bolivia. Es por ello que Costa Rica, un país sin ejército, firmó un acuerdo para que 7.000 soldados estadounidenses desembarcaran en sus costas.

También hay bases militares en Curazao y Aruba, y activaron la séptima flota de la Marina estadounidense”, puntualiza el ex gobernador del Zulia.

Venezuela significa una fuente segura para los Estados Unidos por la producción petrolera del Zulia y de la Faja del Orinoco, manifiesta Ana Quesada.

Estamos a sólo cinco días de viaje marítimo hacia las costas estadounidenses. Por eso es que Estados Unidos y la Unión Europea están tratando de congelar los fondos de Irán y sus aliados, además de aislar a Venezuela económicamente, intervenirla y separarla de sus aliados”.

La única fuente segura de petróleo para Estados Unidos es Arabia Saudita, que puede llegar a producir 4 millones de barriles de crudo diarios, “pero se encuentra a 45 días de viaje y en un escenario muy conflictivo como para prever un suministro irrestricto”, en caso de darse la guerra contra Irán, acota Quesada.

Penetración silenciosa

La invasión de Colombia hacia Venezuela ha sido silenciosa pero segura, sostiene la socióloga Esther Macías Áñez. Son más de 40 años de penetración cultural. La guerra de baja intensidad y la guerra de Cuarta Generación han ido preparando, a su juicio, el panorama geopolítico militar que hoy enfrenta el país. “Esto forma parte de la última etapa de confrontación. Estados Unidos ha venido utilizado operaciones encubiertas, como el atentado a la embajada de Colombia en Venezuela; la repartición de panfletos de un supuesto grupo guerrillero venezolano y el golpe de Estado en abril de 2002, que le ha permitido dar serios pasos para intervenir directamente”, argumenta Macías.

La seguridad es otra arista del problema. El criminólogo Francisco Delgado asegura que en los últimos años se han registrado, en los estados fronterizos de Zulia y Táchira, formas delictivas importadas de Colombia, como el sicariato y el secuestro.

A pesar de que la inseguridad en el Zulia tienen que ver con factores internos, la presencia del paramilitarismo y la desmovilización paramilitar colombiana ha influido como para que seamos un blanco más fácil para una invasión militar”, reflexiona Delgado, investigador de la Universidad del Zulia.

La corrupción de los cuerpos de seguridad del Estado también incide. El 20% de los delitos que se cometen en la región “son responsabilidad de la Policía Regional. Tenemos un estado dominado por la oposición, que no contribuye con el tema de la seguridad, son cómplices; existen bandas de paramilitares que extorsionan a los comerciantes de la Guajira y de Maracaibo. Es sin duda una especie de invasión silenciosa; hay condiciones objetivas y materiales para que el estado Zulia sea propenso a la intervención de elementos externos”, determina Delgado.

Fecha de Publicación: 6.8.2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Aviso importante

Este blog está suspenso temporariamente. Oprtunamente será reiniciado.

Atnciosamente

Mário Augusto Jakobskind

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

(Brasil - Meios de Comunicação) - Com a palavra a Receita Federal

Leia até o final, a explicação é diferente de outras já recebidas. Nós, os brasileiros que nos informem via Jornal Nacional, o número da conta da Unicef onde são depositadas as doações do "Criança Esperança".

Fonte: em circulação na internet

COMO É ? FICARAM MUDOS ?
FALA O NÚMERO !

FALA PRÁ TODO O BRASIL CONFERIR! FALA AÍ NO JORNAL NACIONAL OU PUBLICA NOS JORNAIS DE MAIOR CIRCULAÇÃO DAS CAPITAIS!

COMO É ?

VAI DEMORAR OU SERÁ QUE NÃO TÊM RESPOSTA IMEDIATA !

O pior é que procede !!!

A REDE GLOBO TREME -

VIVA A INTERNET !

Leão Esperança:

Circula na Internet um e-mail cuja mensagem vem causando arrepios à Rede Globo:
Criança Esperança:

Você está pagando imposto da Rede Globo!

Quando a Rede Globo diz que a campanha Criança Esperança não gera lucro é mentira.

Porque no mês de abril do ano seguinte, ela (TV Globo) entrega o seu imposto de renda com o seguinte desconto: doação feita à UNICEF no valor de... aqui vem o valor arrecadado no Criança Esperança.

Ou seja, a Rede Globo já desconta pelo menos 20 e tantos milhões do imposto de renda graças à ingenuidade dos doadores!

Agora se você vai colocar no seu imposto de renda que doou 7, 15, 30 ou mais pro Criança Esperança, não pode, sabe por quê ?

Porque Criança Esperança é uma marca somente e não uma entidade beneficente.

Já a doação feita com o seu dinheiro para o UNICEF é aceito.

E não há crime nenhum.

Aí você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi entregue à UNICEF, porém, por que descontar na Receita Federal como doação da Rede Globo e não na sua ?

Do jeito que somos tungados pelos impostos, bem que tal prática contábil tributária poderia se chamar de agora em diante de Leão Esperança.

Lição:

Se a Rede Globo tem o poder de fazer chegar a mensagem dela a tantos milhões de televisores, também nós temos o poder de fazer chegar a nossa mensagem a milhões de computadores!

Data de Publicação: 2 de agosto de 2010

(EUA - História de Intervenções) - Anti-americano Não, Contra o seu Intervencionismo

Desde o século XIX os sucessivos governos estadunidenses têm se apresentado como paladinos da democracia em várias partes do mundo, mas a história não confirma tal prática
Hiram Reis e Silva*

“A pura raça Anglo-americana está destinada a estender-se por todo o mundo com a força de um tufão. A raça Hispano-mourisca será abatida".

(New Orleans Creole Courier, 27.01.1855 )

Alguns leitores ficaram indignados ao ler meus dois últimos artigos, onde relato o vazamento de documentos secretos americanos, pelo site Wikileaks, sobre a Guerra do Afeganistão onde expus dois dos inúmeros “Crimes de Guerra” cometidos pelas tropas do “Tio Sam”, no Iraque. Não sou, absolutamente, contra qualquer povo, norte-americano ou não, mas tenho total aversão a qualquer tipo de intervenção. (http://wikileaks.org/wiki/Afghan_War_Diary,_2004-2010)

- Paladinos “Pero no Mucho”

Analisando as intervenções armadas ou não na história da humanidade observamos que o interesse geopolítico ou geoeconômico foi e continuará sendo o agente catalisador de cada uma delas. As justificativas apresentadas aos incautos como defesa da democracia, manutenção dos direitos humanos e tantos outros têm, na verdade, a finalidade pura e simples de garantir o acesso das potências hegemônicas aos recursos naturais ou assegurar sua influência política em Estados que se tornaram ou pretendam se tornar independentes.

Não há interesse, por parte das nações poderosas, de que surjam novas e fortes economias alterando sua posição de domínio no mundo. A permanência do “status quo” justifica quaisquer tipos de retaliações, intervenções, massacres mascarados pela mídia através de termos simpáticos. É interessante observar que o tratamento dispensado aos seus “aliados”, mesmo que estejam infligindo as mesmas regras, não estão sujeitos a este tipo de retaliação, senão, como explicar a sua omissão quando ocorreu o extermínio de milhares de curdos pela Turquia ou seu apoio explícito ao governo Saudita que tem mostrado o mais profundo desprezo pelos direitos humanos.

Quando seus interesses geoeconômicos não estão em jogo os “paladinos da justiça” permitem o extermínio de milhões de pessoas como na guerra pela independência de Biafra e na guerra do Sudão.

- GUERRA HISPANO-AMERICANA (1898)

Em 1898, o encouraçado “USS Maine”, ancorado em Havana, foi explodido pelos próprios americanos para ser usado como pretexto para desencadear uma Guerra contra a Espanha.

Filipipinas
Os nacionalistas, liderados por Emilio Aguinaldo, iniciaram uma rebelião em 1896. Em 1898, a Espanha perdeu a guerra contra os EUA e cedeu as Filipinas em troca do pagamento de 20 milhões de dólares. Os nacionalistas foram esmagados pelas tropas norte-americanas. A cobrança de pesados impostos desencadeou o primeiro conflito dos americanos contra os muçulmanos filipinos. Os americanos não atenderam às reivindicações do Sultão de Sulu que exigia que os americanos agissem como os espanhóis, no passado, e os deixassem em paz, isentando seu povo de qualquer taxação. Os civis americanos começaram a ser hostilizados e os fuzileiros foram sistematicamente atacados e mortos pelos “Amuks”. A presença americana nas ilhas desencadeou a “Jihad”, a guerra santa contra o invasor e os americanos responderam com “Operações de Extermínio”. O General Jake Smith determinou a seus fuzileiros “Kill and burn!” (Matem e queimem!), ordenando também que “Kill every one over tem” (Matassem todos acima dos dez anos de idade). Na ilha de Jolo, os “Moros” refugiaram-se no alto da cratera de um vulcão extinto, o Bud Dajo e os “Paladinos as Justiça”, em março de 1906, apoiados pelo navio Pampanga, cercaram e mataram mil homens, mulheres e crianças. No Bud Bagsak, em junho de 1913, 2.000 rebeldes, incluindo 196 mulheres e 340 crianças, armados de facas e lanças, foram aniquilados.
Os americanos não sabem, ainda, porque os muçulmanos os odeiam!

- PANAMÁ (1903)
Fomentado pelos americanos, eclodiu em 3 de novembro de 1903, um movimento separatista que culminou com a independência do Panamá em relação à Colômbia. Imediatamente, os Norte-americanos reconheceram novo país e enviaram suas Forças Navais para impedir a chegada de tropas colombianas. Logo em seguida, foi firmado o Tratado “Hay-Bunau-Varilla”, que concedia aos Estados Unidos o uso, controle e ocupação perpétua da Zona do Canal, uma faixa de 16 km de largura através do istmo.

- IRÃ (1953)

A CIA e o M-16 (serviço secreto inglês) arquitetaram um golpe de Estado no Irã, Operação Ajax (TP AJAX), em 1953, cujo objetivo era derrubar o primeiro-ministro Mohammad Mossadegh, que estatizara as empresas petrolíferas estrangeiras. Os serviços secretos ocidentais aliciaram o general iraniano Fazlullah Zahedi que deveria derrubar o governo nacionalista de Mossadegh. Fazlullah organizou uma passeata que “representava a vontade popular” para usar como pretexto “atender aos anseios do povo” afastando, no dia 19 de agosto de 1953, o Primeiro-ministro Mossadegh e trazendo de volta o Xá Reza Pahlevi. Em agosto de 1953, o Xá Reza Pahlevi recuperou seus poderes, assumindo o papel de fantoche dos interesses anglo-americanos no Irã, que formaram um consórcio para continuar explorando o petróleo iraniano. A Anglo-Iranian ficou com 40% e as empresas norte-americanas com o restante. Os nacionalistas iranianos haviam se refugiado nas mesquitas e seus líderes religiosos lideraram a Revolução Xiita, de 1979, que causou mais estragos aos interesses anglo-americanos do que o nacionalismo secular de Mossadegh.

Sem a intervenção o Irã teria hoje um regime secular no poder e, provavelmente, integrado na globalização e não dominado pelos fundamentalistas.

- VIETNAM (1965/1985)
O envolvimento militar americano que teve início, na década de 1950, com o envio de equipamentos e observadores militares para apoiar os franceses, aumentou, significativamente, a partir de 1960. Em 1965, o presidente americano Lyndon Johnson ordenou uma operação sistemática de bombardeio aéreo do Vietnam do Norte. Um mês depois, os primeiros combatentes americanos desembarcam no Vietnam.

My Lai


“O sol despontava sobre o Mar do Sul da China, quando helicópteros das Forças Armadas norte-americanas sobrevoaram a aldeia de My Lai, no Vietnã, à procura de guerrilheiros em março de 1968. Soldados da ‘Companhia Charlie’ da Infantaria do Exército dos EUA cercaram o povoado e, em três horas, LIQUIDARAM SEUS 500 HABITANTES. O fotógrafo militar Ron Haeberle acompanhou os soldados comandados pelo tenente William Calley, de 25 anos, e documentou toda a brutalidade da chacina. Suas fotos do massacre de adultos e crianças, da matança de animais, do envenenamento de poços e incêndio de casas e depósitos ajudaram, mais tarde, a esclarecer o ‘Crime de Guerra’. As autoridades militares dos EUA, sob a administração de Richard Nixon, conseguiram esconder o massacre por mais de um ano. Somente em novembro de 1969, as primeiras reportagens sobre o caso foram publicadas na imprensa norte-americana, sobretudo no jornal New York Times. Soldados norte-americanos, SUPOSTAMENTE DEFENSORES DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA na luta contra o comunismo, foram desmascarados como um bando de assassinos. Vários integrantes da ‘Companhia Charlie’ admitiram publicamente tratar-se de um ‘CRIME IMPERDOÁVEL’. Enquanto isso, o tenente William Calley não via absolutamente nada de anormal. Admitiu apenas que uma das maiores tragédias de sua vida foi executar operações cujo sentido desconhecia”.

(http://www.amazoniaenossaselva.com.br/Pal2.asp?Cod=6&Sld=38)

Tranh Phon

Fonte: Howard Kurtz - The Washington Post

“Rompendo um silêncio de 32 anos, o ex-senador e ex-tenente da Marinha, Bob Kerrey, revelou ter tido um papel importante na matança de mais de uma dúzia de civis durante a Guerra do Vietnã. ‘Fiquei tão envergonhado que queria morrer’, disse Kerrey, condecorado com a Medalha de Honra, a The Wall Street Journal, referindo-se a um artigo que será publicado no domingo. ‘Isso está me matando. Estou cansado de ver as pessoas me descreverem como herói e ficar escondendo isso dentro de mim’, disse o ex-senador. Kerrey afirmou que sua unidade de elite da Marinha (Seal), matou os civis inadvertidamente, depois de acreditar que havia sido atacada por vietcongues na vila de Tranh Phong, em 25 de fevereiro de 1969”.

Agente Laranja

“As consequências dos produtos químicos americanos continuam sendo extremamente graves, e continuarão persistindo até meados do século 21 no Vietnã”, prevê o professor Câu. Somente na província de Quang Tri (centro do país), onde se encontrava a zona desmilitarizada que separava o Vietnã do Norte e o Vietnã do Sul durante o conflito, foram registradas mais de 15.000 vítimas do agente laranja no censo organizado em 1998.

Studies and Observations Group (MAC SOG)

Fonte: ISTOÉ - Edição 1498 - 17 de Junho de 1.998

“Unida a um grupo de mercenários, uma unidade de elite do Exército invade uma aldeia num território neutro, joga Sarin (um gás que atua sobre o sistema nervoso) e mata pelo menos 100 pessoas, a maioria mulheres e crianças. A missão principal dessa unidade era eliminar soldados de seu país que haviam desertado e viviam entre os aldeões. Depois do massacre, a unidade é cercada por tropas inimigas e pede apoio aéreo, que vem em forma de bombardeio de gás sobre as tropas inimigas. Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, esse episódio não foi obra das tropas iraquianas de Saddam Hussein durante a Guerra Irã-Iraque (1980-1988), quando o ditador não hesitou em usar armas químicas contra o próprio povo





- GRANADA (1983)


Uma aliança de esquerda liderada, em 1979, por Maurice Bishop, derruba o primeiro-ministro, Eric Gaury, e instala um governo que estreita relações com Cuba, despertando apreensão nos Estados Unidos. Durante quatro anos Reagan impôs sanções econômicas a Granada e ao final deste período fomentou o golpe militar que culminou com o assassinato do 1º Min Maurice Bishop. Em seguida, promoveu a invasão da pequena ilha com tropas norte-americanas e um pequeno contingente de militares caribenhos. O presidente Reagan justificou a ação sob a alegação de que a medida de força fora solicitada pelos países do Caribe, e que o aeroporto em construção destinava-se a uma base soviética. O aeroporto fazia parte dos planos do governo para incentivar o turismo no país (sua principal fonte de renda ainda hoje). Jornalistas verificaram que os americanos haviam bombardeado um hospital psiquiátrico matando 47 doentes e destruído diversas instalações civis.

- NICARÁGUA - Escândalo 'Irã-Contras’ (1986)

O procurador-geral dos EUA, Edwin Meese, confirmou em 25 de novembro de 1986, que milhões de dólares provenientes das vendas de armas ao Irã foram enviados secretamente aos “Contras”, os rebeldes nicaraguenses que lutavam, com apoio norte americano, para derrubar o governo da Nicarágua. A notícia foi particularmente penosa para os congressistas que em 1984 haviam aprovado a emenda Boland, que proibia ajuda militar direta ou indireta dos EUA aos “Contras”. Nos primeiros meses de 1987, novos detalhes foram surgindo e o caso foi ganhando apelidos - escândalo das armas “Irã-contras”, “Irãnágua”, “Irãgate”.

- IRAQUE

Operation Desert Fox (1998)

A Câmara dos Representantes dos EUA estava a menos de 24 horas da votação que muito provavelmente resultaria no início do processo de ‘impeachment’ presidencial quando as sirenes de alerta de ataque soaram do outro lado do mundo, em Bagdá. Bill Clinton havia desencadeado o mais violento ataque ao Iraque desde a Guerra do Golfo, adiando a discussão do ‘impeachment’.

Operation Iraq Freedom (2003)

Powell e as Fotos dos Armazéns

Fonte: Folha Online - 05 de fevereiro de 2003

“O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, mostrou hoje fotos que, segundo os Estados Unidos, comprovam que o Iraque mantém armas de destruição em massa. Durante sessão no Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, para apresentar evidências de que o Iraque violou a resolução da ONU (Organização das Nações Unidas), Powell acusou o Iraque de ‘limpar’ armazéns que abrigavam supostas armas de destruição de massa. Powell mostrou fotos realizadas por satélites de três instalações no Iraque”.

As instalações mostradas nas fotografias de Powell já tinham sido destruídas na “Operation Desert Storm”, mas isso é um mero detalhe.

Falso Resgate da Recruta Lynch

Fonte: BBC - 15 de maio, 2003.

A recruta Jessica Lynch se tornou um ícone da Guerra no Iraque, e a história de sua captura por iraquianos e seu resgate por forças especiais dos Estados Unidos se tornou um dos grandes momentos patrióticos do conflito. Mas, a história dela é um dos mais impressionantes casos de manipulação de informação já concebidos”.

Dossiê Blair

Fonte: Dominic Evans - RTP.PT - 06 de Junho de 2003

“O primeiro-ministro Tony Blair foi acusado na sexta-feira de recorrer aos mesmos métodos de propaganda de Saddam Hussein, por causa descoberta de que trechos de um dossiê do governo sobre o Iraque foram plagiados de trabalhos acadêmicos. O dossiê foi publicado nesta semana em uma página do governo na internet e dizia que o Iraque montou uma intensa campanha para enganar e intimidar os inspetores de armas da ONU. (...) O documento dizia ter recolhido informações ‘de várias fontes, inclusive de material de inteligência (do serviço secreto)’. Na sexta-feira, porém, as autoridades admitiram, constrangidas, que pedaços inteiros do texto foram copiados - erros gramaticais inclusive - de uma tese acadêmica. Reservadamente, alguns ministros admitem que é difícil recolher informações sigilosas sobre o Iraque”.

Tortura no Iraque

Fonte: Deutsche Welle - 04 de maio de 2004

“Imprensa e especialistas em conflitos da Alemanha são unânimes: a responsabilidade sobre os abusos contra presos no Iraque é fruto da política equivocada de Washington. As fotos do presídio de Abu Ghraib, nas vizinhanças de Bagdá, correram mundo, causando indignação. Elas mostram soldados norte-americanos torturando, abusando sexualmente e humilhando civis e militares iraquianos, justamente nos locais de tortura e execução tradicionais de Saddam Hussein. No sábado (01/05), nova revelação: soldados britânicos também estariam envolvidos em práticas semelhantes. O ministério da Defesa do Reino Unido promete investigar a autenticidade das denúncias contra suas tropas. Verdadeiras ou não, uma coisa é certa: a imagem do ‘bom ocupador’ caiu definitivamente por terra”.

- AFEGANISTÃO

Operation Enduring Freedom (2001)

As tropas americanas estão literalmente sendo trucidadas no Afeganistão, sem solução à vista. Obama está atolado numa terra em que a cada primavera os bulbos de papoula eclodem fortalecendo e multiplicando os combatentes Talibãs num ciclo que se repete há dez anos e, certamente, não será interrompido a curto ou médio prazo. Se o governo americano tivesse investido na reconstrução da economia rural afegã, teriam proporcionado aos agricultores uma alternativa real para que eles se libertassem do jugo Talibã. Certamente, não é uma solução que agrade aos acionistas da indústria bélica americana, portanto, o sangue americano assim como os inúmeros casos de “danos colaterais” continuarão servindo de adubo para as papoulas que fortalecem e multiplicam as hordas Talibãs.

(*) Coronel de Engenharia,  Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA), Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB), Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS), Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS), Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional

E-mail: hiramrs@terra.com.br
 
Data e local de Publicação: Porto Alegre, RS, 30 de julho de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

(Porto Rico - Movimiento Independentista) - Falleció Lolita Lebrón, heroina independentista puertorriqueña

Estuvo presa del Imperio yanqui durante 25 años por comandar ataque al Congreso.roina independentista puertorriqueña.  El pueblo boricua está consternado con la noticia de su muerte.

Fuente: Agencias- Cubadebate- Aporrea.org

San Juan - La líder nacionalista Lolita Lebrón, quien estuvo encarcelada un cuarto de siglo en Estados Unidos por dirigir un comando que atacó el Congreso, falleció a las 11:05 de la mañana de hoy.

Lebrón, de 89 años de edad, se hallaba en un centro hospitalario de San Juan desde hace unas semanas debido a complicaciones cardiorespiratorias que no pudo superar, según trascendió.

Estábamos muy angustiados ante el cuadro clínico que presentó en las últimas horas y, ciertamente, esperábamos este triste y doloroso desenlace en cualquier momento, dijo una fuente vinculada a la familia que prefirió no ser identificada.

Lebrón se mantuvo activa en la lucha por la independencia de Puerto Rico hasta su último suspiro, según recordaron allegados, ya que sólo el decaimiento de su salud le impidió estar presente en las más recientes protestas realizadas en el país.

También lamentó no poder estar en el recibimiento que se le brindó en la Isla el pasado martes, pues ya estaba muy débil de salud, al ex prisionero político puertorriqueño Carlos Alberto Torres, quien pasó 30 años encarcelado en Estados Unidos por su lucha por la independencia como presunto miembro de las Fuerzas Armadas de Liberación Nacional (FALN).

Lebrón dirigió en 1954 un comando integrado por Rafael Cancel Miranda, Irving Flores y Andrés Figueroa Cordero, quienes permanecieron encarcelados por 25 años antes de ser indultados en 1979 por el presidente Jimmy Carter como secuela de una intensa campaña internacional.

La acción buscaba “denunciar al mundo la farsa del Estado Libre Asociado”, sistema de gobierno que había sido fundado en 1952 para sacar a Puerto Rico de la lista de países coloniales.

En una oportunidad la líder nacionalista estableció que el ataque al Congreso estadounidense no tenía la intención de causar la muerte de ningún congresista y que, por el contrario, los integrantes del comando tenía el propósito de inmolarse, porque pensaron que serían muertos allí mismo.

Desde Aporrea.org enviamos nuestra solidaria palabra a los familiares de es inmensa mujer latinoamericana y al pueblo Boricua que se mantiene en pie de lucha por su Independencia.

Fecha de publicación: 01/08/10

(Cuba - Política) - La Revolución Cubana y la izquierda equidistante

El ejemplo de Heinz Dieterich es exemplio de como la izquierda no se posiciona en favor de la revolución en momentos de dificuldades

Albert Escusa

Fuente: Kaosenlared

Una parte de la izquierda internacional, incómoda por la supervivencia de un sistema socioeconómico cubano original, que desafía a muchos prejuicios establecidos, ha elegido una fácil equidistancia que encubre un abandono progresivo de su antigua solidaridad con la Revolución cubana y latinoamericana, si es que alguna vez la tuvo sinceramente. Destacan recientemente el artículo del destacado intelectual Heinz Dieterich Severa derrota de la Revolución Cubana (1), artículo donde es palpable su desconexión del compromiso político con el pueblo de Cuba y sus dirigentes revolucionarios. Dieterich, intelectual que se ha ganado una buena fama acompañando los procesos revolucionarios latinoamericanos, especialmente Cuba y Venezuela, pretende demostrar que la Revolución cubana está sufriendo una derrota histórica, por la liberación de los presos contrarrevolucionarios enviados a España, y por la mediación de la Iglesia católica cubana. Pero los análisis de Dieterich no responden a evidencias objetivas, sino a una equidistancia cada vez mayor respecto los procesos revolucionarios latinoamericanos, presentados como derrotas irreversibles. Esta equidistancia, tan típica de muchos intelectuales de izquierdas que no quieren “contaminarse” con los momentos de dificultades o de retrocesos de las luchas populares y revolucionarias, conduce a situarse por encima del bien y del mal, y a adoptar una posición de “verdad absoluta” que menosprecia la capacidad de los pueblos y sus dirigentes.

Dieterich, profeta de las derrotas

En 1993, un periodista norteamericano de renombre, Andrés Oppenheimer, publicó un libro sobre Cuba. Su título era La hora final de Castro, y en él la economía y la sociedad de Cuba eran descritas en los mismos términos apocalípticos, mugrientos y denigrantes que aparecen en muchos análisis de la izquierda equidistante. Lo más destacable del libro era que se preveía el derrumbe estrepitoso de la Revolución cubana para el año siguiente, 1994, como si el autor quisiera rendir homenaje al famoso y rabiosamente anticomunista Orwell con su novela 1984. Gracias a este deslumbrante trabajo de “investigación”, el autor obtuvo el prestigioso Premio Pulitzer de periodismo ese mismo año. Más de quince años han pasado desde entonces y el famoso “investigador” Oppenheimer, sin una pizca de vergüenza, sigue escribiendo en varios periódicos (entre ellos El País) como si nada hubiera sucedido, y está considerado todavía como un gran “experto” de la realidad cubana, puesto que el imperialismo sabe premiar bien a sus fieles servidores. Pero a pesar de las siniestras previsiones del periodista y de los fervientes deseos de los diferentes presidentes norteamericanos y europeos, la Revolución cubana, con sus altibajos y sus innegables problemas y deficiencias, sigue mostrando su solidez y su voluntad de perfeccionarse y avanzar hacia el futuro.

En el año 2007, otro famoso investigador profetizaba nada más y nada menos, tras la derrota de la reforma constitucional promovida por el gobierno de Hugo Chávez, la caída estrepitosa de los gobiernos de Venezuela, Bolivia y Cuba entre los años 2008 y 2010:

«Es posible que los gobiernos de Hugo Chávez y de Evo Morales no sobrevivan los embates de la reacción en el año 2008 y que el modelo cubano se agote en el 2009-2010, si no se toman medidas realistas de inmediato» (2).

Como los lectores más agudos habrán podido adivinar, el autor en cuestión es Heinz Dieterich. Ha pasado los años 2008, 2009 y la mitad del 2010 (todavía hay “esperanzas” de que estas profecías se vean cumplidas) y, al igual que a Oppenheimer, podemos recordarle a Dieterich aquello de que “los muertos que vos matásteis gozan de muy buena salud”.

¿Derrota o fortaleza?

Hay bastantes indicios para considerar que la liberación de los presos se ha realizado sin atender a presiones externas: una de ellas es que la liberación de los presos ha descolocado a la oposición interna, tanto a la abiertamente pro-imperialista, como a la oposición neoliberal-gorbachoviana: uno de sus líderes, Roberto Cobas, no ha perdido la ocasión de arremeter nuevamente contra el gobierno cubano y a defender a los contrarrevolucionarios en un artículo cargado de ira, rencor e insultos contra todo aquel que discrepa de su pensamiento único (3). Además de la desesperación de los “perestroicos” criollos, hay otros factores mucho más importantes que refuerzan la evidencia de que la Revolución no ha cedido a presiones: el hecho de que los presos en a España no han sido recibidos como “presos políticos”, sino como inmigrantes extranjeros, y han sido destinados a refugios comunitarios de personas sin recursos económicos, levantando las protestas de la mayoría de ellos, que esperaban recibir en España el premio por la traición a su patria y poder vivir como privilegiados. Finalmente, la decisión del gobierno de Cuba desarma el frente único de la Unión Europea y su Posición común contra Cuba, así como le resta argumentos a los que dentro de Estados Unidos defienden la continuidad del bloqueo y las medidas agresivas contra Cuba. La Revolución, en cambio, no ha hecho ni una sola concesión de principios y se ha desembarazado de decenas de elementos completamente degradados e irrecuperables para la sociedad cubana.

Dieterich, en su artículo dedicado al tema, se suma al coro de los que presentan a la Revolución cubana con un futuro muy sombrío. Según el intelectual, la liberación de los presos significa una «severa derrota táctica» que invalida a la Revolución para «mantener la iniciativa estratégica». Para Dieterich, «la pérdida de poder de la Revolución se manifiesta en el hecho de que, por primera vez en medio siglo, ha cedido a las presiones del Exterior. La pérdida de la iniciativa estratégica se nota, entre otras, en el hecho, de que no fue el Partido Comunista de Cuba que liberó en plena autonomía a los presos, sino que lo hizo bajo la presión externa y de la Iglesia Católica.» (4)

Estas previsiones no responden a un hecho objetivo, sino que son consecuencia de la equidistancia de Dieterich respecto a la Revolución cubana y de los procesos latinoamericanos como el de Venezuela: Dieterich oculta en sus análisis que no es la primera vez que el gobierno de Cuba libera presos políticos ni tampoco es la primera vez que tiene conversaciones con las diferentes iglesias cristianas, incluyendo la católica, y no por ello la Revolución ha sufrido ninguna «severa derrota táctica». Recordemos tan sólo el viaje del Papa Juan Pablo II a Cuba en 1998, que para muchos significaba el inicio del fin de la Revolución, de forma similar a Polonia.

Como señala acertadamente Enrique Ubieta sobre la liberación de los presos contrarrevolucionarios, han habido numerosos antecedentes históricos como «el canje de mercenarios capturados durante la invasión de Playa Girón; el diálogo con la emigración cubana en 1978 y la liberación posterior de cientos de batistianos y de contrarrevolucionarios, muchos de ellos capturados en actividades terroristas; los acuerdos migratorios con gobiernos norteamericanos de uno u otro partido (tanto los de Reagan o W. Bush, como los de Clinton u Obama); el proceso de contactos permanentes e intercambio de criterios con las diferentes denominaciones religiosas, incluida la católica, entre otros» (5). Añadamos a esta lista la liberación de 26 presos políticos en 1984 por las gestiones del reverendo Jesse Jackson, la de numerosos presos que viajaron a España tras la visita a Cuba de Manuel Fraga, presidente de la Xunta de Galicia, la de tres presos en 1996 por las gestiones de Bill Richardson, y las de 80 presos a raíz de la visita del Papa Juan Pablo II a Cuba. ¿Todas estas acciones fueron «severas derrotas de la Revolución cubana», Sr. Dieterich?

Por ello vuelve a tener razón Enrique Ubieta cuando responde implícitamente y explícitamente a todos los que “denuncian” que Cuba ha sufrido una severa derrota: «aunque estas conversaciones transcurrieron por iniciativa de las partes, y encauzaron una decisión que el acoso internacional había pospuesto, los medios trasnacionales y sus lacayos internos, inicialmente desconcertados, intentan ahora capitalizar los resultados».

Las profecías de Dieterich: abandono del compromiso político y erosión de la solidaridad internacional

No obstante el fracaso estrepitoso de sus predicciones respecto a Venezuela, Bolivia y Cuba, y sin un átomo de autocrítica por su parte, Dieterich, en un artículo anterior ya manifestaba su pesimismo sobre el devenir de la Revolución a partir de las graves crisis estructurales que según él estaban amenazando a la Revolución, adoptando alegremente algunas premisas que presentan los medios de comunicación imperialistas sobre Cuba:

«Las cuatro crisis parciales son: a) la grave crisis económica, causada, por un lado, por factores externos y, por otro, por serios errores endógenos, como en la agricultura y la política de precios; b) la severa crisis de sucesión de la dirección histórica que no ha logrado renovarse; c) la bifurcación del Partido en dos centros de poder de decisión y visiones de desarrollo (Fidel y Raúl) y, d) la extrema lentitud de reformas y la invisibilidad -discursiva y estratégica- de un Nuevo Proyecto Histórico.» (6)

Evidentemente, sólo Dieterich posee las recetas salvadoras para impedir la catástrofe.

Como podemos ver, la equidistancia de Dieterich no sólo le conduce a distorsionar y amplificar los problemas de la Revolución cubana, sino también a adoptar las tesis del imperialismo de un supuesto “divorcio” del poder entre Fidel y Raúl, tesis que tienen como objetivo presentar ante los amigos de Cuba a una dirección revolucionaria dividida y/o enfrentada que sería incapaz de superar los graves problemas y sacar adelante el país. Por lo tanto, si según la lógica de Dieterich -no demostrada con ningún argumento-, los máximos dirigentes cubanos son unos “incapaces” que están “divididos” sobre sus concepciones, ¿qué importaría el futuro de la Revolución cubana si está destinada a derrumbarse inexorablemente? ¿Qué sentido tendría continuar con el apoyo solidario e internacionalista? Dieterich con su lógica de la equidistancia parece proponer que abandonemos estos “esfuerzos inútiles” y nos dediquemos a empresas mejores...

Dieterich ha decidido abandonar su anterior apoyo incondicional a la Revolución cubana, tan necesaria actualmente. Porque, independientemente de que a uno le guste más o menos las ideas de Dieterich sobre el socialismo, hay que reconocer que tuvo momentos de compromiso valientes: por ejemplo, no dudó en apoyar públicamente una dura medida de la Revolución cubana, muy impopular en el extranjero, como el fusilamiento de varios secuestradores cubanos el año 2003. Esta medida, que cortó de raíz las intentonas desestabilizadoras de Estados Unidos, fue duramente criticada entre otros por dos intelectuales considerados “vacas sagradas” de la izquierda: José Saramago y Eduardo Galeano. En aquellos momentos, Dieterich tuvo una postura valiente y criticó merecidamente a ambos intelectuales por su cómoda posición equidistante con la Revolución cubana:

«La posición del novelista lusitano es un reducto intelectual de lujo, casi escolástico, podría decirse, pero consistente. La del escritor uruguayo es un falso compromiso entre el diagnóstico de la realidad, y la terapia: es inconsistente. Donde tiene que dar respuestas concretas para el problema cubano, se refugia en desiderata generales, es decir, combina afirmaciones críticas con aspiraciones utópicas, que están fuera de la realidad del problema» (7).

La equidistancia como argumento de extrañas amistades

Lamentablemente, Dieterich ha ido abandonando su compromiso político a la misma velocidad con que sus ideas y pronósticos no eran aceptados por aquellos gobiernos a quienes había apoyado públicamente y, lo que es peor, le ha llevado a apoyar a elementos contrarrevolucionarios. Por ejemplo, su equidistancia con la Revolución bolivariana y el comandante Hugo Chávez, convirtió a Dieterich en abogado defensor de Raúl Baduel, general retirado y ex-ministro de defensa del gobierno de Chávez, al que abandonó entre otras cuestiones por oponerse a la profundización de la Revolución bolivariana y a la reforma constitucional. Actualmente se encuentra encarcelado por un caso de corrupción, aunque algunos medios cercanos a Chávez hablaban de que Baduel lideraba un movimiento de oposición dentro de las fuerzas armadas con intenciones golpistas (8). El exgeneral, sorpresiva y públicamente, se desmarcó de la Revolución bolivariana y organizó una campaña para pedir el voto contrario a la reforma constitucional, reforma que calificó como «golpe de Estado». Baduel, con un lenguaje propio de la oligarquía pro-imperialista, acusaba a Chávez públicamente de «despojar a los ciudadanos de sus derechos (...) Este proyecto de una nueva Constitución promueve la polarización y contribuye al enfrentamiento entre los venezolanos, siendo absurdo tratar de fabricarla en torno a una ideología». También criticaba los ataques a la propiedad privada por parte de Chávez (9).

El hecho de que Baduel hiciera un llamamiento público a utilizar la violencia para frenar la reforma constitucional («si no es así, una amplia mayoría no la aceptará y tratará siempre de cambiarla, aunque deba acudir a las vías violentas para hacerlo»), no hizo cambiar de postura lo más mínimo a Dieterich, que siguió tratando de reconciliar Baduel con Chávez, comparando estrafalariamente el retiro del golpista con una jugada digna de un gran estratega, nada menos que con el retiro de un destacado militar romano 2.500 años antes (10). A pesar de que Baduel exigía desafiante «que se nos diga claramente el destino de nuestro futuro y que no se nos mienta con un supuesto socialismo a la venezolana» (11), Dieterich, que había criticado con toda justicia pocos años antes a Saramago por haberse quedado «en el reino de la axiología abstracta, fiel a sus verdades absolutas, no carcomidas por las incertidumbres», adoptó la misma postura contra Chávez con el argumento de una pretendida “libertad intelectual” sobre el bien y el mal que sólo sirve para eludir un compromiso político coherente y solidario que debiera caracterizar a los auténticos intelectuales comprometidos con los pueblos:

«Prefiero esta libertad y este costo, a convertirme en un intelectual orgánico de los Estados —sean burgueses o “socialistas”— que hablar cuando los Estados lo quieren y en los términos que lo quieren.» (12)

Desgraciadamente, Dieterich, en lugar de realizar una valiente autocrítica y una rectificación necesaria por sus evidentes errores y por haber escogido amistades políticas tan nefastas, prefiere esgrimir el argumento fácil de la “libertad intelectual” sin compromiso, sobre el bien y el mal, y perseverar en su cómoda y liberal equidistancia. ¡Qué lejos quedan aquellos momentos de apoyo incondicional de Dieterich a los procesos revolucionarios! ¿O es que sólo fue “incondicional” hasta que rechazaron sus recetas?

Los intelectuales y los pueblos: la equidistancia imposible

La equidistancia imposible de Dieterich -arropada con una gran dosis de catastrofismo y sus consabidas recetas salvadoras- chocan con la realidad más evidente: las duras dificultades que la Revolución y el pueblo cubano han superado en cada etapa se debe a que el régimen sociopolítico cubano es un régimen verdaderamente popular, arraigado en el pueblo. Hace falta mucho más que la distorsión de unos hechos concretos para que se cumplan los “geniales” análisis realizados sobre el bien y el mal, subestimando la capacidad del pueblo cubano y de sus dirigentes para superar las situaciones más adversas.

El papel de los intelectuales no es el de sustituir a los pueblos y a los dirigentes surgidos de sus entrañas en las duras luchas de clases y contra el imperialismo. El papel de los intelectuales no es el de aprovecharse de esas luchas ni de la popularidad de los dirigentes para fabricarse ellos mismos una popularidad personal: un verdadero intelectual, comprometido, debe estar a las duras y a las maduras: principalmente en los momentos difíciles, de retroceso o de derrota, y sabiendo hacer las críticas en el momento y lugar correspondiente, fuera de toda injerencia y respetando la voluntad de los pueblos. Cuba constituye un ejemplo vivo de un modelo alternativo de sociedad, muy incómodo para una buena parte de la izquierda internacional, carcomida por la gran abundancia de estereotipos anticomunistas que la ideología occidental ha ido construyendo sobre el “estalinismo” y el fantasma de la “burocracia” (léase: dirigentes fieles a la revolución), bien apoyada en una campaña de guerra psicológica que ha grabado en muchos intelectuales desertores la sentencia del “Fin de la historia”. Cuba desafía esa sentencia postmoderna, luchando no sólo contra el imperialismo norteamericano, sino contra todos los prejuicios anticomunistas impregnados en muchos que dicen defender a la Revolución pero siguen el mismo comportamiento de aquellos misioneros que pretendían dar lecciones a los colonizados y enseñarles a comportarse correctamente.

Las luchas de los pueblos y las revoluciones necesitan intelectuales que les apoyen en todo momento, no sólo en momentos de gloria y de avance, sino también de retrocesos, de derrotas e incluso de destrucciones, como fue la Comuna de París, por ejemplo. En momentos de luchas sociales agudas, la equidistancia no sólo se torna imposible, sino que en realidad significa dar un apoyo al enemigo, al agresor, al imperialismo. Hay momentos en la historia que definen de qué lado se coloca cada uno. Como expresó con toda razón Heinz Dieterich, cuando todavía apoyaba incondicionalmente a la Revolución cubana:

«Franco y Mussolini, forman parte de la comparsería internacional del nuevo proyecto fascista que amenaza al mundo. Junto con uno que otro intelectual de baja constitución ética, frente a esa amenaza, la humanidad tiene que resistir como resistió en los años treinta. ¡Viva Cuba! ¡Viva Fidel!» (13)

Tenía razón Dieterich, aunque ahora desgraciadamente ya no opine lo mismo: la revolución jacobina de Francia, la Comuna de París, la Revolución rusa, el apoyo incondicional a la lucha de la República española contra el fascismo, el apoyo incondicional a la URSS en los años treinta ante el cerco militar de Alemania-Italia-Japón, el apoyo a la lucha del pueblo vietnamita, la defensa de Yugoslavia frente al genocidio de la OTAN y la de Irak ante la agresión militar occidental, y la más que probable contra Irán, son momentos donde los matices desaparecen y definen de qué lado está cada uno: de los pueblos agredidos y de la soberanía nacional, o del imperialismo agresor y neocolonial.

Ahora, cuando la presión externa contra una Revolución cubana asfixiada por un bloqueo que ha causado pérdidas de miles de millones de dólares a la economía, por los ciclones que destruyeron el año 2008 el 20% de la riqueza nacional, por los efectos de la crisis internacional y las presiones incrementadas del imperialismo con toda su parafernalia de prejuicios anticomunistas, se pone a prueba de qué lado está cada uno. Las posturas catastrofistas, acompañadas de las inevitables recetas salvadoras elaboradas por geniales intelectuales del exterior, que parten de la desconfianza del pueblo cubano y de sus dirigentes revolucionarios y de un complejo de superioridad preocupante, conducen a erosionar el apoyo internacional a la Revolución cubana y a su lucha antiimperialista, al presentar a ésta como un cuerpo canceroso cuyo fin es irreversible. Conducen, en último término, a fortalecer al imperialismo y toda su secuela de crímenes y genocidios. Así de claro.

¿De qué lado se pondrá definitivamente usted, Sr. Dieterich, de Cuba y Venezuela o del imperialismo genocida?

Notas:

(1) http://www.kaosenlared.net/noticia/severa-derrota-revolucion-cubana

(2) http://www.lademocracia.es/Derrota-estrategica-en-Venezuela-peligro-mortal-para-Bolivia-y

(3) http://www.kaosenlared.net/noticia/cuba-mercantilismo-politico-burgues-dos-lecturas-coincidentes

(4) http://www.kaosenlared.net/noticia/severa-derrota-revolucion-cubana

(5) http://rebelion.org/noticia.php?id=109559

(6) http://www.kaosenlared.net/noticia/el-plan-para-destruir-a-cuba

(7) http://www.bnjm.cu/sitios/laverdaddecuba/mensajes/heinz12.04.03.htm

(8) http://www.aporrea.org/actualidad/a44406.html

(9) http://www.eluniversal.com/2007/11/06/pol_art_baduel-llama-a-votar_580618.shtml

(10) http://www.lademocracia.es/La-ruptura-Chavez-Baduel-impedir-el-colapso-del-proyecto

(11) http://www.eluniversal.com/2007/11/06/pol_art_baduel-llama-a-votar_580618.shtml

(12) http://www.lademocracia.es/Chavez-Baduel-y-el-falso-remedio-de-Heinz-Dieterich

(13) http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/cuba/jiribilla/D/2003/n103_04/103_80.html

Fecha de Publicación: 29.7.2010