Um "perigosa" suspeita de ser terrorista

Um "perigosa" suspeita de ser terrorista
Menina de 6 anos no index dos EUA

Seleção argentina apoia Avós da Pça. de Mayo para o Nobel da Paz

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Seleção de Maradona é politizada

Matéria paga censurada pelo Financial Times

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Grande imprensa britânica não se comporta democraticamente

Barão de Itararé

Barão de Itararé
Pai da imprensa alternativa, um batalhador de causas justas e muito bem humorado

Crianças palestinas acorrentadas

Crianças palestinas acorrentadas
A foto fala por si só

Piñera y al fondo su mentor

Piñera y al fondo su mentor
Será coincidência?

Manchete de jornal venezuelano em 1992

Manchete de jornal venezuelano em 1992
El Nacional informa

Ministro Jobim não se dá ao respeito

Ministro Jobim não se dá ao respeito
Em traje de campanha, Ministro da Defesa se exibe para a mídia

Personagens da época da Guerra Fria

Personagens da época da Guerra Fria
EUA patrocinou o golpe que derrubou Jango

Ingerência da CIA na Colômbia

Ingerência da CIA na Colômbia
Uribe acabou e agora faz falta um outro de melhor aparência

Uribe no fim de linha

Uribe no fim de linha
Presidente colombiano é marionete dos EUA

Coca Colla boliviana

Coca Colla boliviana
Refrigerante competirá com a Coca-Cola na Bolívia

A importância da agroecologia

A importância da agroecologia
Transgêniucos prejudicam a agroecologia

Uma publicação sintonizada no seu tempo

Uma publicação sintonizada no seu tempo
New Left Review

Plataforma Ocean Guardian

Plataforma Ocean Guardian
Objetivo é encontrar um mar de petróleo nas Malvinas

Cutrale a, a multinacional que tudo pode

Cutrale a, a multinacional que tudo pode
Alerta de Latuff

Uma visão sobre a impunidade

Uma visão sobre a impunidade
O desejo de muitos brasileiros

Mais arte popular desconhecida do Haiti

Mais arte popular desconhecida do Haiti
Visão de mulheres trabalhadoras haitianas

A pouco conhecida arte do Haiti

A pouco conhecida arte do Haiti
As riquezas da cultura do Haiti

General Lazaro Cardenas y Fidel em 1959

General Lazaro Cardenas y Fidel em 1959

america latina

america latina

a gente não se despede de mario benedetti

a gente não se despede de mario benedetti
um escritor imortal

boris casoy

boris casoy
boris para o lixo

domingo, 28 de fevereiro de 2010

(Brasil/Argentina - Política) - Hay Kirchner, hay Lula, soy contra

Oposição ao governo Lula, totalmente sem rumo e bússola, repete o que o mesmo segmento faz na Argentima contra Cristina Kirchnere

Mário Augusto Jakobskind

Fonte: Direto da Redação

A oposição brasileira, completamente sem bandeira, está, como diriam os italianos, desbussolada. Um dos baluartes dessa direita que se apresenta como moderna é o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. Como o príncipe dos sociólogos percebeu que está cada vez mais difícil defender os oito anos de seu mandato, tenta abocanhar setores da juventude. Cardoso agora ganha muito espaço na TV Globo para defender a descriminalização das drogas leves. Ele acha que com isso pode arrastar a turma da fumaça para o campo do conservadorismo neoliberal.

Como o tempo está ficando difícil para o Governador José Serra, o seguidor do ideário de Cardoso, a oposição pega o que tiver pela frente. O esquema PSDB-Demo-PPS lembra muito a oposição dos conservadores na Argentina contra Cristina Kirchner. É na base do que vier eu traço, ou seja, hay Kirchner, soy contra. Agora com o episódio das Malvinas, um enclave colonial britânico no Atlântico Sul, os anti-Kirchner vão ter que se posicionar enfaticamente contra o que o Reino Unido está fazendo em matéria de usurpação. Se não fizerem isso perdem votos e na prática apoiam o colonialismo britânico.

Em 1982, os setores progressistas latino-americanos mais consequentes se posicionaram contra o colonialismo britânico, mesmo a Argentina estando sob regime militar.comandado por bandidos. Os que raciocinavam simploriamente na base do bem e do mal, automaticamente ficaram contra a Argentina e tiveram de arcar com a defesa do indefensável, ou seja, a defesa da ocupação colonial de mais de 200 anos.

Na ocasião, os Estados Unidos, então governados por Ronald Reagan, ficou ao lado do país de Madame Margaret Thatcher, desrespeitando totalmente o princípio central do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), que dispõe que um ataque contra um dos integrantes do Tratado será considerado como um ataque contra todos.

Hoje, em plena democracia, os simplórios de ontem já não precisam se posicionar ao lado da potência colonial, como fizeram há 28 anos. Hoje, é obrigação dos latino-americanos condenar a estratégia colonial. Ainda mais agora quando está em jogo o cobiçado petróleo.

O Presidente Luis Inácio da Silva merece aplausos pelo pronunciamento incisivo contra o esbulho britânco, agora travestido de um pretenso democratismo em que se apresenta a pretensa vontade dos islenhos em se tornarem“independentes”. Uma brincadeira de mal gosto, podem crer, que tenta transformar as Malvinas em um Kuwait sul-americano. E agora vem aí o Conselho da América Latina e Caribe, sem a participação dos Estados Unidos e Canadá, para desespero de O Globo.

E quando estas mal traçadas estiverem sendo lidas, a Rádio Caracas Televisão (RCTV) a cabo terá cumprido as exigências legais para voltar a funcionar. A emissora demonstra agora é um canal internacional, transmitido de Miami e com menos de 70% de programação feita na Venezuela. Ou seja, depois da série de denúncias da mídia conservadora contra o governo venezuelano, as seis emissoras que tiveram suspensas as transmissões até o cumprimento das exigências legais já voltaram a funcionar. Essa informação, claro, teve bastante menos repercussão do que a inicial que “informava”, não a suspensão temporária, mas o fechamento das seis emissoras.

Ao mesmo tempo, vale lembrar, o Instituto Millenium, o tal que reúne a fina flor da direita brasileira estará recebendo neste primeiro dia de março a visita do senhor Marcel Garnier, o manda chuva da RCTV. Junto com ele estarão participando do I Fórum Democracia & Liberdade de Expressão, entre outros, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Denis Rosenfield,Carlos Alberto Di Franco (Opus Dei), Reinaldo Azevedo, Otávio Frias Filho, Ministro Helio Costa, os deputados Miro Teixeira e Fernando Gabeira com a mediação dos globais William Waack, Luis Erlanger e Tonico Pereira.

Podem imaginar o que vem por aí em matéria de demonização da República Bolivariana da Venezuela e de Chávez. E quem agradece é o Departamento de Estado norte-americano, que tem como meta primordial desestabilizar o atual governo da República Bolivariana da Venezuela.

Para variar, a oposição a Lula tentou tirar proveito da morte de um cubano que fazia greve de fome contra o regime da ilha caribenha. Na base do hay Lula soy contra, que repete o hay Kirchner soy contra, os oposicionistas sem bandeira e os jornalões procuraram envolver o governo brasileiro no episódio.

Quanto à morte, qualquer morte é lamentável, mas quem entra numa greve de fome e vai até as últimas consequências sabe que tudo pode acontecer depois de um certo tempo. Cuba poderia ter evitado, mas se fizesse isso seria também condenada por obrigar o fim de um protesto.

E do lado dos grupos anticastristas, porque eles mesmos não demoveram o militante a suspender a greve de fome? Ou será que tinham interesse em conseguir um cadáver de alguém descartável/? Não seria o caso também de analisar o prontuário de Orlando Zapata? Seria ele um preso político ou um preso comum? Esta resposta dificilmente será fornecida pela mídia conservadora.

Data da Publicação: 28 defevereiro de 2010

Uruguay - Derechos Humanos) - Gobierno uruguayo descubre archivo secreto de las Fuerzas Armadas

El archivo secreto fue encontrado por el Ministerio de la Defensa en un hospital militar

Estela Sellanes

Fuente: Agencia Púlsar

Montevidéo - El Ministerio de Defensa de Uruguay encontró en el Hospital Militar un gigantesco archivo con unas 40 mil carpetas con historias clínicas de la década de los 70 que se presumían perdidas o destruidas.

El hallazgo se produjo en el marco de una investigación administrativa ordenada por el ministro de Defensa, doctor Gonzalo Fernández.

El Ministro se propuso averiguar sobre la existencia de documentación correspondiente a personas detenidas desaparecidas durante la dictadura.

Para ello sumó a la investigación a técnicos archivólogos en busca de información de ex presos políticos que estuvieron internados en el hospital durante la dictadura y hoy se encuentran desaparecidos.

El funcionario manifestó al diario La República que "es notorio que cada vez que se ha pedido una historia clínica de algún caso vinculado a los derechos humanos, la historia no aparece".

La investigación descubrió que en el hospital hay un depósito de viejas historias clínicas muy desordenado en el que puede haber historias de detenidos desaparecidos que hayan sido atendidos allí.

Por el Hospital Militar pasaron decenas de ex presos en la década del 70, varios de los cuales hoy están desaparecidos.

Entre otros, habría estado María Claudia García de Gelman, quien fue atendida al dar a luz a su hija luego de estar detenida varios días en la sede del SID

Fecha de publicación: 28/02/10

Bolívia - Política/Economia) - Evo Morales lanzará en abril la Coca Colla

El nombre hace alusion a un pueblo de Bolivia y será una competencia directa a la norteamericana que circula por todo el mundo

Fuente: Patria Grande

La Paz - Una de las bebidas más nefasta y distribuída en el mundo tendrá su competidor en Bolivia, una vez que el gobierno de Evo Morales impulse la creación de una bebida propia a base de hojas de coca producida en el país. Su nombre es Coca Colla, un juego de palabras que refiere a uno de los principales pueblos aborígenes que habitan en el país.

La bebida estaría disponible a partir de abril, y se sumaría a la larga lista de productos que se venden legalmente en Bolivia en base a la hoja de coca, como infusiones, harina, pasta dental, licores y dulces. El país andino es el tercer productor mundial de este cultivo, detrás de Perú y Colombia.

"Es una iniciativa privada para producir un energizante de coca, pero estamos viendo cómo impulsarla porque nos interesa como Estado la industrialización de la coca", explicó el ministro de Desarrollo Rural de Bolivia, Víctor Hugo Vázquez.

Agrega que Evo Morales prometió impulsar la industrialización de la hoja de coca en 2006, al asumir su primer mandato. En Marzo pasado reclamó a la Organización de las Naciones Unidas (ONU) que retiren la coca de su lista de substancias prohibidas; ya que la hoja se sintetiza en cocaína, su uso está restringido a la fabricación de algunos medicamentos o bebidas.

Otros países andinos, como Perú y Ecuador, también venden bebidas en base a la coca en su mercado interno.

La coca (o Erythroxylum coca) crece en la región de los andes amazónicos y es utilizada desde hace al menos 3.000 años por los pueblos originarios de la zona, tanto en forma ritual como medicinal.

Fecha de publicación: 28/02/10

(Brasil - Meio Ambiente) - Brasil é o segundo do mundo no cultivo de trnasgênicos

Brasil passa a Argentina e perde apenas para os Estados Unidos

Fonte: site do MST e Greenpace, divuogado pela Agência Adital

O Brasil ultrapassou a Argentina e se tornou o segundo maior produtor mundial de transgênicos, "perdendo" apenas para os Estados Unidos. Segundo o ranking anual do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira (23/2), o país cultivou 21,4 milhões de hectares de grãos geneticamente modificados em 2009, um crescimento de 35,4% e de 5,6 milhões de hectares em área plantada em relação a 2008.

Segundo o estudo, é a maior expansão entre os 25 países produtores de transgênicos. O crescimento da lavoura de transgênicos foi encabeçado pelo milho Bt (resistente a insetos), cujo cultivo pelos agricultores teve início em 2008. No ano passado, o Brasil plantou 5 milhões de hectares do milho geneticamente modificado, sendo que a expansão da área cultivada foi de 3,7 milhões de hectares - 400% a mais que em 2008.

Além do milho, o Brasil cultivou no ano passado 16,2 milhões de hectares de soja geneticamente modificada e 145 mil hectares de algodão com essas características. Juntas, as três lavouras representam 16% dos 134 milhões de hectares cultivados com transgênicos em todo o mundo

Data de Publicação: 24 de fevereiro de 2010

(América Latina - Direitos Humanos) - Direitos indígenas são derespeitados

Relatório das das Nações Unidas atest que direitos dos povos indígenas são desrespeitados

Karol Assunção *

Fonte: Agência Adital

Apesar de possuírem diferenças culturais e geográficas, indígenas do mundo todo enfrentam problemas semelhantes. Violência, racismo, discriminação e violações de direitos são apenas algumas situações vividas pelos povos indígenas de diferentes regiões do planeta. Isso é o que mostra o Relatório "A situação dos povos indígenas do mundo", divulgado recentemente pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Elaborado por sete especialistas independentes e produzido pela Secretaria do Fórum Permanente para as Questões Indígenas, o relatório revela que os indígenas de todo o mundo enfrentam violações de seus direitos, caracterizadas tanto pela violência física quanto pela tentativa de extermínio cultural.

Exemplo disso é percebido a partir do que ocorre com as línguas originárias e a educação tradicional. De acordo com o relatório, cerca de 90% dos idiomas indígenas poderão desaparecer nos próximos 100 anos. "A maioria dos governos é consciente desta crise da língua, mas os fundos que se designam costumam destinar-se somente a fazer constar de sua existência e muito pouco vai parar em programas de revitalização dos idiomas", denuncia.

Além do risco do desaparecimento da língua original, os indígenas ainda têm que lidar com um sistema educativo que, muitas vezes, não respeita a diversidade cultural das diferentes populações. "São muito poucos os professores que falam seus idiomas e suas escolas costumam carecer de materiais básicos. Os materiais pedagógicos que proporcionam informação exata e imparcial acerca dos povos indígenas e de seus modos de vida são muito escassos", apresenta.

Dessa forma, expostos à outra forma de educação diferente da indígena, correm o risco de perder a identidade e os valores preservados pela cultura nativa. "A educação que o Estado lhes oferece promove o individualismo e uma atmosfera competitiva em lugar de formas comunitárias de vida e cooperação. Não lhes ensinam técnicas de sobrevivência nem de trabalho adequadas para as economias indígenas e, em muitos casos, regressam a suas comunidades com um ensino oficial que é irrelevante ou inapropriado para suas necessidades", considera.

Ademais, ainda enfrentam um problema comum a todos os povos indígenas do mundo: a perda de território. De acordo com o relatório, são poucos os países que reconhecem o direito dos indígenas à terra, e até esses não completaram ainda todos os procedimentos de demarcação das terras e outorgamento de títulos.

A posse de títulos de propriedade não é garantia que as terras indígenas serão preservadas. Segundo o documento divulgado pela ONU, mesmo nesses casos, há territórios que são arrendados pelo Estado como concessões mineiras ou madeireiras sem consultar os indígenas.

A falta de consulta para projetos que afetam os indígenas é outro problema enfrentado por esses povos. Muitos, conforme o relatório, acabam sofrendo deslocamento forçado. "As grandes represas e as atividades mineiras causaram em muitos países deslocamento forçado de milhares de pessoas e famílias indígenas, que não receberam uma indenização adequada", afirma.

O racismo, a discriminação, a criminalização dos protestos indígenas pela garantia de seus direitos e a violência física também são situações vividas por essas populações. "Os atos de violência e brutalidade observam-se em todos os confins do mundo indígena, na maioria das vezes, perpetrados contra as pessoas indígenas que estão defendendo seus direitos e suas terras, territórios e comunidades", ressalta.

(*) Jornalista da Adital

Data de Publicação: 27/02/2010

(Peru - Política) - Gobierno Alan Garcia atenta en contra la soberania

Gravísimo atentado del gobierno peruano contra la soberanía nacional y la Constitución

CAOI*

El entreguismo del gobierno peruano presidido por Alan García Pérez no tiene límites. En un acto inconstitucional y atentatorio contra la soberanía nacional, el Ministerio de Energía y Minas ha entregado el uso y aprovechamiento del suelo a la empresa estatal china Shougang en la Bahía de San Juan de Marcona (provincia de Nazca, región Ica).

La cesión fue formalizada en un acta firmada el 19 de febrero de este año y el objetivo es la instalación de un complejo petroquímico de desarrollo descentralizado en la bahía de San Juan de Marcona. Fue luego de negociar con Shougang esta cesión de terrenos a favor de las empresas CF Industries Perú SAC y Orica Nirtatos Perú SA.

Shougang es una empresa minera estatal china que desde el año 1993 está instalada en Marcona con una concesión minera que le da la administración temporal de los recursos mineros del área de concesión. Esta actividad ha generado conflictos con la población por sus impactos sociales y ambientales, así como con los trabajadores mineros, por atentar contra sus derechos laborales y sindicales.

La Constitución de 1993 fue hecha por la dictadura de Alberto Fujimori específicamente para favorecer el saqueo de los bienes naturales por las empresas multinacionales. Pero ni siquiera esta Carta Política entreguista permite lo que el gobierno de García Pérez acaba de hacer, porque su artículo 54 señala que “el territorio del Estado es inalienable e inviolable. Comprende el suelo, el subsuelo, el dominio marítimo y el espacio aéreo que los cubre”. Y su artículo 66 establece que “los recursos naturales, renovables y no renovables, son patrimonio de la Nación. El Estado es soberano en su aprovechamiento”.

El gobierno de García Pérez, una vez más, ha superado a la dictadura, cuyo modelo económico y represivo no solo mantiene sino que profundiza.

Frente a este gravísimo acto inconstitucional atentatorio contra la soberanía nacional, la Coordinadora Andina de Organizaciones Indígenas llama al movimiento social en su conjunto y la ciudadanía en general, a unirnos para exigir la inmediata renuncia del Ministro de Energía y Minas, Pedro Sánchez Gamarra, y juicio legal y político para todos los responsables.

Fecha de Publicación: 26 de febrero de 2010.

* COORDINADORA ANDINA DE ORGANIZACIONES INDÍGENAS – CAOI
Bolivia, Ecuador, Perú, Colombia, Chile, Argentina

(Cuba - Política) - Grupo cristiano cubano analisa el caso Zapata

Acusan campaña de manipulación y confirman que el huelguista de hambre no era preso politico

Gabriel Coderch Díaz* y Oscar A. Romero

Mis queridos hermanos y hermanas del SICSAL:

Ante la campaña de los medios de difusión y la manipulación del caso
Zapata, queremos expresar lo siguiente.

El pasado 23 de febrero fallecía en La Habana Orlando Zapata, quien
contaba con un amplio historial delictivo, no precisamente político,
que desde diciembre, estaba en huelga de hambre, tras no otorgársele
ciertas demandas como poseer teléfono propio y cocina en su celda, y que
manipulado por grupos disidentes, no aceptaba la intervención médica a
pesar de las persuasiones que se le realizaron, lo que motivó un
deterioro de su salud física, ya que los médicos pudieron actuar en la
medida en que el se los permitió, no dejando que se le alimentara de
ninguna forma.

Es de saber que muchos disidentes, financiados por los exiliados en
Miami, se han dedicado a asaltar a los turistas para desprestigiar a la
revolución cubana. No hay que olvidar que el turismo es una de las
principales fuente de divisas que tenemos.
Los que manipularon y orientaron a Zapata son los mismos que en otros
momentos trataron de llevar a cabo ayunos prolongados tras toda una
propaganda que se gestaba dentro de Cuba y que buscaba repercusión en
los medios de comunicación extranjeros, y que cuando se veían al borde
de un desenlace fatal deponían tal actitud.

La sociedad cubana desde los últimos 50 años, no ha vivido
desapariciones ni asesinatos extrajudiciales. En muchas ocasiones nos
llegan correos electrónicos donde se habla de miles de policías en las
calles, tanques, detenciones arbitrarias, etc. Sin embargo, al leerlas
solo cabe además de la indignación, la risa, ante tales acusaciones,
carentes de toda veracidad. El martes 23, así como ayer miércoles 24 y
hoy día 25, la vida en esta ciudad, así como en otras fue tranquila.
Salimos a la calle y la vida no se veía alterada. Nos dimos a la tarea
de averiguar con familiares y amigos, algunos ni siquiera adeptos al
proceso revolucionario, qué repercusiones tenía el deceso del Sr.
Orlando Zapata. Muchas personas ni siquiera sabían de la existencia del
mismo, ni siquiera la dirigencia de los grupos contrarrevolucionarios,
los cuales no cuentan con respaldo de la población, entre otras cosas,
por la poca credibilidad de estas personas en el escenario social
cubano, porque muchos de ellos son delincuentes comunes.

Las personas contactadas afirmaron que la vida en las calles era la
misma y que no veían ni fuerzas policiales ni soldados en calles a no
ser lo normal en el funcionamiento de fuerzas del orden en el actuar
cotidiano.

Ayer el Presidente Raúl Castro lamentó la muerte del preso cubano
Orlando Zapata Tamayo, quien falleciera como resultado de la relación
con Estados Unidos.

Lamentablemente, la vida de un ser humano, se ha puesto en juego y
sirve para manejo de intereses de la política asociada a lo más
reaccionario de los cubano-americanos de Miami y de todos aquellos que
toman su muerte como martirio.

Como cristianos no podemos gozarnos en el dolor de los familiares y
pedimos a Dios por el alma de Orlando. Sin embargo no reconocemos en su
muerte a un mártir ni a un profeta, sino una muerte sin sentido. Su
causa no es dar pan al necesitado ni restaurar la dignidad humana perdida.
Desgraciadamente el Sr. Zapata se fanatizó y cayó en el juego de la
política anticubana, política podrida desde la raíz y que su muerte
no puede verse libre de la sospecha de estar siendo utilizada
tendenciosamente a favor de intereses que no son los del pueblo cubano
en su mayoría.

No vivimos hoy momentos de confrontación social en lo interno. ¿Que hay
cosas que cambiar en Cuba?, las hay. ¿Que debemos democratizar nuestras
estructuras?, es cierto, pero todo ello dentro del proceso socialista,
porque no deseamos la vuelta al capitalismo. Nuestra opción es clara, no
queremos adoptar posturas de falsa prudencia ni hacer ejercicio de
equilibrio a un supuesto centro.

Para terminar, queremos señalar que los seres humanos nos desplazamos
en lo político y nuestro contexto refrendatorio es la solidaridad con el
proyecto de liberación. Sabemos y asumimos la conflictividad necesaria
en la defensa de los derechos humanos de todos, por lo que juzgamos
proféticamente nuestra historia como proceso, con momentos dramáticos,
pero siempre en referencia a una sociedad mejor.

Pronto algunos de nosotros podremos juntarnos en San Salvador en torno
de la figura de Monseñor Romero, verdadero profeta y mártir y recoger el
recuerdo de El y de tantos mártires latinoamericanos, para así seguir el
ejemplo de tantos hombres y mujeres que han luchado por la justicia
social motivados por su fe en Jesucristo.
Que Dios nos llene de su plenitud y seamos capaces de discernir en cada
momento de nuestras vidas.

(*)Coordinador General Grupo Reflexión Cristiana y Solidaridad

Israel/ Dubai - Assassinato de dirigente de Hamas) La impunidad en aciones criminales perpetrados por el Mossad

El asesinato en Dubai perpetrado por el Mossad y el doble rasero occidental

Seumas Milne*

Fuente: Sinpermisso

“Lo que nos enseña la historia colonial es que las campañas para descabezar los movimientos de resistencia nacional no funcionan sino que, si el movimiento tiene raíces en la sociedad, otros dirigentes u organizaciones toman su lugar.”

Imaginemos por un momento cuál sería la reacción si se creyera de modo casi generalizado que los servicios de inteligencia iraníes han asesinado a un dirigente de una de las organizaciones que luchan contra el gobierno de Teherán en un estado amigo de Occidente. Consideremos luego cómo podría responder Gran Bretaña, y no digamos los Estados Unidos, si los asesinos hubieran llevado a cabo la operación utilizando pasaportes falsos o robados de ciudadanos de cuatro estados europeos, entre ellos Gran Bretaña, con doble nacionalidad iraní.

Podemos estar seguros de que habría desencadenado una tormenta internacional de envergadura y estentóreas declaraciones sobre la amenaza del terrorismo de patrocinio estatal, y tal vez un debate en el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas, con la exigencia de sanciones más severas contra una república islámica cada vez más peligrosa.

Pongamos Israel donde dice Irán, y tendremos que la primera de esa hipótesis es justamente lo que acaeció en Dubai el mes pasado. Un alto cargo de Hamás, Mahmud Mabhuh, fue asesinado en la habitación de su hotel en lo que desde un principio se asumió de forma extendida que ha sido una operación del servicio de inteligencia israelí, el Mossad. No ha pasado un mes y la intensa sospecha se ha convertido en el equivalente de una certeza tras revelarse que el equipo que llevó a cabo el golpe utilizó las identidades de los pasaportes de seis británicos con doble nacionalidad y que viven actualmente en Israel.

Sólo que en lugar de poner en marcha la reacción diplomática, el gobierno británico se quedó sentado durante casi una semana después de que, según se informa, se supieran detalles del abuso cometido con los pasaportes. Y si bien el Foreign Office [Ministerio de Exteriores británico] convocó finalmente al embajador israelí para “compartir información”, en vez de protestar, ayer Gordon Brown sólo pudo prometer “una investigación completa”.

En paralelo a tan lánguida respuesta oficial, la mayoría de los medios británicos ha tratado el asesinato como una trepidante historia de espionaje, más que como un sangriento escándalo que ha sometido a ciudadanos británicos a un riesgo mayor asociándolos a las escuadras de la muerte del Mossad. “Un golpe audaz”, proclamaba entusiasta el Daily Mail, mientras el Times se deleitaba en un ataque que a nada se asemejaba tanto como a un “misterioso asesinato bien tramado”.

Al través discurre un temor reverente a la reputación del Mossad de despiadada brillantez a la hora de buscar y destruir a los enemigos de Israel. En realidad, la operación de Dubai resultó ser una bonita chapuza, tal como ha empezado a reconocer la prensa israelí. Pese a contar con un blanco relativamente fácil, un hombre desarmado en un hotel de lujo de un estado no hostil del Golfo, lo que el Mossad consiguió fue que sus agentes fueran captados repetidas veces por cámaras de circuito cerrado y que se pusiera efectivamente al descubierto la responsabilidad de Israel por medio del torpe fraude de los pasaportes.

Dubai continúa una larga historia de chapuzas del Mossad, desde el asesinato por accidente de un camarero marroquí en Noruega en los años 70, confundido con un dirigente palestino de Septiembre Negro, [1] hasta el fallido intento de asesinato en 1997 de Khalid Mish´al, dirigente de Hamás, en Jordania, cuando sus agentes tuvieron que refugiarse en la embajada israelí y los Estados Unidos obligaron a Israel a entregar un antídoto de la toxina nerviosa utilizada en el atentado.

En aquel caso, los frustrados asesinos llevaban pasaportes canadienses de ciudadanos israelíes, aparentemente con su consentimiento. Pero aunque el Mossad ha hecho uso de documentos británicos en otros atentados, naturalmente ha evitado falsificar pasaportes de su patrocinador norteamericano. De modo que al mismo tiempo que Israel exige al gobierno británico que cambie sin demora las leyes para impedir la detención de dirigentes israelíes acusados de crímenes de guerra de visita en el país, ¿qué planea hacer Gran Bretaña en relación con los abusos de identidad sufridos por ciudadanos suyos con el fin de llevar a cabo un asesinato ordenado por un Estado?

Muy poco, por lo que parece. Parte de la explicación ha de estar en que Gran Bretaña y los Estados Unidos han ido, por supuesto, llevando a cabo sus propias campañas de asesinato, en violación de las leyes de guerra, en Irak y Afganistán. En su nuevo libro sobre las operaciones secretas de las SAS [2] en el Irak ocupado, Mark Urban estima que fueron asesinadas entre 350 y 400 personas en ataques británicos encubiertos. El Mando Conjunto de Operaciones Especiales, dirigido por el general Stanley McChrystal, hoy comandante de las fuerzas norteamericanas en Afganistán, fue responsable acaso de unas 3.000 muertes. En Pakistán se realizan rutinariamente hoy intentos de asesinato con aviones no tripulados [drones] contra blancos de los talibán o Al Qaeda, reales o imaginados.

Y desde que lanzó su guerra contra el terror, los Estados Unidos han adoptado la práctica de Israel, que se remonta a décadas atrás, de llevar a cabo los asesinatos lejos del teatro de guerra. En principio, los ataques de Israel se dirigían contra líderes de la OLP; más recientemente, contra los islamistas. Pero desde el fiasco del atentado contra Mish´al, sus asesinatos se han limitado en su mayoría a Cisjordania y la Franja de Gaza, en donde Israel llevó a cabo durante la pasada década un resuelto intento de descabezar al conjunto de la dirección de Hamás.

Ahora ese enfoque ha vuelto a abrirse. Bajo la dirección del jefe del Mossad, Meir Dagan, Israel está librando una guerra regional clandestina contra los dirigentes de Hizbolá y Hamás –que han mantenido ambos un alto el fuego efectivo durante más de un año– y sus patrocinadores sirios e iraníes. Desde el asesinato del veterano dirigente de Hizbolá, Imad ­Mughniyeh, en Damasco en el año 2008, los asesinatos con el sello distintivo de Israel se han multiplicado en Líbano, Siria e Irán.

Pero el asesinato a sangre fría no sólo constituye un crimen moralmente repugnante. Lo que nos enseña la historia colonial es que las campañas para descabezar los movimientos de resistencia nacional no funcionan sino que, si el movimiento tiene raíces en la sociedad, otros dirigentes u organizaciones toman su lugar. Esa fue la experiencia de Israel cuando mató al dirigente de Hizbolá ­Abbas Musawi y a su familia a principios de los años 90, sólo para que le sucediera Hassán Nasralá, más efectivo y carismático.

Campañas como esas tienden también a extender la guerra. A diferencia de las facciones históricas de la OLP, Hamás ha limitado siempre sus ataques a Israel y los territorios palestinos. En un artículo publicado en el Guardian en 2007,[3] Mish'al confirmó el principio de que la lucha de resistencia debería librarse solamente en Palestina. Pero de resultas del asesinato de Dubai, los dirigentes de Hamás han comenzado a apuntar que esa política podría ahora cambiar, y que podrían responder a los ataques de Israel "en la escena internacional".

Si así fuera, eso daría una dimensión añadida a la valoración de Ben Caspit en el diario israelí Ma'ariv del 17 de febrero de que el asesinato de Dubai había resultado un "éxito operativo táctico y, sin embargo, un fracaso estratégico". Hasta ahora la respuesta de los ministros británicos a la provocación del Mossad ha sido timorata. A menos que eso cambie rápidamente, lo único que pueden aumentar es el riesgo de verse aún más envueltos en un conflicto pronto a estallar de nuevo en cualquier momento.

Notas del t.:
[1] Septiembre Negro, organización radical palestina, conocida por el secuestro y asesinato de once atletas israelíes durante los Juegos Olímpicos de Munich en 1972. [2] El SAS, Special Air Services, es la fuerza de operaciones especiales del ejército británico, creada en 1941 y todavía activa. [3] Khalid Misha´al, "A Time for Joy and Reflection", The Guardian, 5 de julio de 2007.

(*) Analista político británico que escribe en el diario The Guardian. También trabajó para The Economist. Es coautor de Beyond the Casino Economy.

Fecha de Publicación: 28/02/10

sábado, 27 de fevereiro de 2010

(Cuba - Política) - Para quién la muerte es útil?

Una analisis sobre la muerte del cubano Orlando Zapata que los medios de comunicación de Brasil y en general de América Latina no divulgaran

Enrique Ubieta Gómez

Fuente: MONCADA

La absoluta carencia de mártires que padece la contrarrevolución cubana, es proporcional a su falta de escrúpulos. Es difícil morirse en Cuba, no ya porque las expectativas de vida sean las del Primer Mundo —nadie muere de hambre, pese a la carencia de recursos, ni de enfermedades curables—, sino porque impera la ley y el honor. Los mercenarios cubanos pueden ser detenidos y juzgados según leyes vigentes —en ningún país pueden violarse las leyes: recibir dinero y colaborar con la embajada de un país considerado como enemigo; en Estados Unidos, por ejemplo, puede acarrear severas sanciones de privación de libertad—, pero ellos saben que en Cuba nadie desaparece, ni es asesinado por la policía. No existen "oscuros rincones" para interrogatorios "no convencionales" a presos-desaparecidos, como los de Guantánamo o Abu Ghraib. Por demás, uno entrega su vida por un ideal que prioriza la felicidad de los demás, no por uno que prioriza la propia.

En las últimas horas, sin embargo, algunas agencias de prensa y gobiernos se han apresurado en condenar a Cuba por la muerte en prisión, el pasado 23 de febrero, del cubano Orlando Zapata Tamayo. Toda muerte es dolorosa y lamentable. Pero el eco mediático se tiñe esta vez de entusiasmo: al fin —parecen decir—, aparece un "héroe". Por ello se impone explicar brevemente, sin calificativos innecesarios, quién fue Zapata Tamayo. Pese a todos los maquillajes, se trata de un preso común que inició su actividad delictiva en 1988. Procesado por los delitos de "violación de domicilio" (1993), "lesiones menos graves" (2000), "estafa" (2000), "lesiones y tenencia de arma blanca" (2000: heridas y fractura lineal de cráneo al ciudadano Leonardo Simón, con el empleo de un machete), "alteración del orden" y "desórdenes públicos" (2002), entre otras causas en nada vinculadas a la política, fue liberado bajo fianza el 9 de marzo del 2003 y volvió a delinquir el 20 del propio mes. Dados sus antecedentes y condición penal, fue condenado esta vez a 3 años de cárcel, pero la sentencia inicial se amplió de forma considerable en los años siguientes por su conducta agresiva en prisión.

En la lista de los llamados presos políticos elaborada para condenar a Cuba en el 2003 por la manipulada y extinta Comisión de Derechos Humanos de la ONU, no aparece su nombre —como afirma, sin verificar las fuentes y los hechos, la agencia española EFE—, a pesar de que su última detención coincide en el tiempo con la de aquellos. De haber existido una intencionalidad política previa, no hubiese sido liberado once días antes. Ávidos de enrolar a la mayor cantidad posible de supuestos o reales correligionarios en las filas de la contrarrevolución, por una parte, y convencido por la otra de las ventajas materiales que entrañaba una "militancia" amamantada por embajadas extranjeras, Zapata Tamayo adoptó el perfil "político" cuando ya su biografía penal era extensa.

En el nuevo papel fue estimulado una y otra vez por sus mentores políticos a iniciar huelgas de hambre que minaron definitivamente su organismo. La medicina cubana lo acompañó. En las diferentes instituciones hospitalarias donde fue tratado existen especialistas muy calificados —a los que se agregaron consultantes de diferentes centros—, que no escatimaron recursos en su tratamiento. Recibió alimentación por vía parenteral. La familia fue informada de cada paso. Su vida se prolongó durante días por respiración artificial. De todo lo dicho existen pruebas documentales.

Pero hay preguntas sin responder, que no son médicas. ¿Quiénes y por qué estimularon a Zapata a mantener una actitud que ya era evidentemente suicida? ¿A quién le convenía su muerte? El desenlace fatal regocija íntimamente a los hipócritas "dolientes". Zapata era el candidato perfecto: un hombre "prescindible" para los enemigos de la Revolución, y fácil de convencer para que persistiera en un empeño absurdo, de imposibles demandas (televisión, cocina y teléfono personales en la celda) que ninguno de los cabecillas reales tuvo la valentía de mantener. Cada huelga anterior de los instigadores había sido anunciada como una probable muerte, pero aquellos huelguistas siempre desistían antes de que se produjesen incidentes irreversibles de salud. Instigado y alentado a proseguir hasta la muerte —esos mercenarios se frotaban las manos con esa expectativa, pese a los esfuerzos no escatimados de los médicos—, su nombre es ahora exhibido con cinismo como trofeo colectivo.

Como buitres estaban algunos medios —los mercenarios del patio y la derecha internacional—, merodeando en torno al moribundo. Su deceso es un festín. Asquea el espectáculo. Porque los que escriben no se conduelen de la muerte de un ser humano —en un país sin muertes extrajudiciales—, sino que la enarbolan casi con alegría, y la utilizan con premeditados fines políticos. Zapata Tamayo fue manipulado y de cierta forma conducido a la autodestrucción premeditadamente, para satisfacer necesidades políticas ajenas. ¿Acaso esto no es una acusación contra quienes ahora se apropian de su "causa"? Este caso, es consecuencia directa de la asesina política contra Cuba, que estimula a la emigración ilegal, al desacato y a la violación de las leyes y el orden establecidos. Allí está la única causa de esa muerte indeseable.

Pero, ¿por qué hay gobiernos que se unen a la campaña difamatoria, si saben —porque lo saben—, que en Cuba no se ejecuta, ni se tortura, ni se emplean métodos extrajudiciales? En cualquier país europeo pueden hallarse casos —a veces, francas violaciones de principios éticos—, no tan bien atendidos como el nuestro. Algunos, como aquellos irlandeses que luchaban por su independencia en los años ochenta, murieron en medio de la indiferencia total de los políticos. ¿Por qué hay gobernantes que eluden la denuncia explícita del injusto confinamiento que sufren Cinco cubanos en Estados Unidos por luchar contra el terrorismo, y se apresuran en condenar a Cuba si la presión mediática pone en peligro su imagen política? Ya Cuba lo dijo una vez: podemos enviarles a todos los mercenarios y sus familias, pero que nos devuelvan a nuestros Héroes. Nunca podrá usarse el chantaje político contra la Revolución cubana.

Esperamos que los adversarios imperiales sepan que nuestra Patria no podrá ser jamás intimidada, doblegada, ni apartada de su heroico y digno camino por las agresiones, la mentira y la infamia.

Fecha de pubicación: 27/02/2010

(Colômbia - Política) - CIA sigue presente y atuante en Colombia

Director de la CIA se reúne con Uribe y con ministros de su gobierno

Fuente: TeleSur

El director de la Agencia Central de Inteligencia de Estados Unidos (CIA, por su sigla en inglés), León Panetta, arribó este jueves a Colombia para sostener un encuentro privado con el presidente colombiano, Álvaro Uribe, y con algunos ministros de su gobierno, entre ellos el titular de Defensa, Gabriel Silva.

Según fuentes oficiales colombianas, Panetta también se reunirá con funcionarios colombianos expertos en el área de seguridad, con el director de la Policía, general Oscar Naranjo y algunas personas del alto mando militar.

Asimismo, señalaron que "se trata de un encuentro privado", del cual "no tenemos más información".

En enero de 2009, la National Security Archive (Archivos Nacionales de Seguirdad) publicaron en su sitio web, que la CIA mantiene relaciones desde 1994 con el Ejército colombiano y con los paramilitares.

Según el sitio web de esta organización sin fines de lucro de la Universidad George Washington, Estados Unidos, las fuerzas de seguridad de Colombia cooperaban con grupos paramilitares que a su vez estaban vinculados con el narcotráfico.

"La idea de asesinar civiles colombianos y hacerlos pasar por guerrilleros (los llamados falsos positivos) es vieja", señalaron los documentos hechos públicos por la organización.

National Security Archive divulgó los documentos desclasificados, seis días antes de que el presidente Álvaro Uribe recibiera de manos del ex presidente de Estados Unidos, George W. Bush, la Medalla Presidencial de la Libertad.

Por otro lado, Colombia mantiene fuertes relaciones bilaterales con Estados Unidos principalmente en materia militar.

Washington y Bogotá firmaron un acuerdo militar de instalar siete bases militares estadounidenses en territorio colombiano, con el supuesto fin de operar contra el narcotráfico.

La base aérea de Palanquero, en el centro de Colombia, será el eje del total de las bases en las que los militares estadounidenses ejecutarán sus operaciones.

Las tensiones en el continente sudamericano comenzaron cuando Colombia le permitió el pasado mes de julio a Estados Unidos instalar las bases en su territorio.

Los países vecinos de la nación Colombiana denunciaron que la presencia de las bases militares estadounidenses representan una amenaza para la soberanía de la región.

Fecha de publicación: 25/02/10

(Bolivia-Medio Ambiente) - 25 postulados para entender el “Vivir Bien”

En una entrevista, el ministro de Relaciones Exteriores y experto en cosmovisión andina, David Choquehuanca, explica los detalles principales de este planteamiento que sitúa a la vida y a la naturaleza como ejes centrales.

Fuente: La Razón
El Vivir Bien, el modelo que busca implementar el gobierno de Evo Morales, se puede resumir como el vivir en armonía con la naturaleza algo que retomaría los principios ancestrales de las culturas de la región. Éstas considerarían que el ser humano pasa a un segundo plano frente al medio ambiente.

El canciller David Choquehuanca y uno de los estudiosos aymaras de ese modelo y experto en cosmovisión andina, conversó con La Razón durante una hora y media y explicó los detalles de estos principios reconocidos en el artículo 8 de la Constitución Política del Estado (CPE)
“Queremos volver a Vivir Bien, lo que significa que ahora empezamos a valorar nuestra historia, nuestra música, nuestra vestimenta, nuestra cultura, nuestro idioma, nuestros recursos naturales, y luego de valorar hemos decidido recuperar todo lo nuestro, volver a ser lo que fuimos”.
El artículo 8 de la CPE establece que: “El Estado asume y promueve como principios ético–morales de la sociedad plural: ama qhilla, ama llulla, ama suwa (no seas flojo, no seas mentiroso ni seas ladrón), suma qamaña (vivir bien), ñandereko (vida armoniosa), teko kavi (vida buena), ivi maraei (tierra sin mal) y qhapaj ñan (camino o vida noble).

El Canciller marcó distancia con el socialismo y más aún con el capitalismo. El primero busca satisfacer las necesidades del hombre y para el capitalismo lo más importante es el dinero y la plusvalía.
Según D. Choquehuanca el Vivir Bien es un proceso que recién comienza y que poco a poco se irá masificando.

“Para los que pertenecemos a la cultura de la vida lo más importante no es la plata ni el oro, ni el hombre, porque él está en el último lugar. Lo más importante son los ríos, el aire, las montañas, las estrellas, las hormigas, las mariposas (...) El hombre está en último lugar, para nosotros, lo más importante es la vida”.

En las culturas Aymara

Antiguamente los pobladores de las comunidades aymaras en Bolivia aspiraban a ser qamiris (personas que viven bien).
Quechuas • De igual manera las personas de esta cultura anhelaban ser un qhapaj (gente que vive bien). Un bienestar que no es el económico.
Guaraníes • El guaraní siempre aspira a ser una persona que se mueve en armonía con la naturaleza, es decir que espera algun día ser iyambae.
El Vivir Bien da prioridad a la naturaleza antes que al humano
Éstas son las características que poco a poco se implementarán en el nuevo Estado Plurinacional.

Priorizar la vida

Vivir Bien es buscar la vivencia en comunidad, donde todos los integrantes se preocupan por todos. Los más importante no es el humano (como plantea el socialismo) ni el dinero (como postula el capitalismo), sino la vida. Se pretende buscar una vida más sencilla. Sea el camino de la armonía con la naturaleza y la vida, con el objetivo de salvar el planeta y da prioridad a la humanidad.

Llegar a acuerdos en consenso

Vivir Bien es buscar el consenso entre todos, lo que implica que aunque las personas tengan diferencias, al momento de dialogar se llegue a un punto neutral en el que todas coincidan y no se provoquen conflictos. “No estamos en contra de la democracia, pero lo que haremos es profundizarla, porque en ella existe también la palabra sometimiento y someter al prójimo no es vivir bien”, aclaró el canciller David Choquehuanca.
Respetar las diferencias

Vivir Bien es respetar al otro, saber escuchar a todo el que desee hablar, sin discriminación o algún tipo de sometimiento. No se postula la tolerancia, sino el respeto, ya que aunque cada cultura o región tiene una forma diferente de pensar, para vivir bien y en armonía es necesario respetar esas diferencias. Esta doctrina incluye a todos los seres que habitan el planeta, como los animales y las plantas.

Vivir en complementariedad

Vivir Bien es priorizar la complementariedad, que postula que todos los seres que viven en el planeta se complementan unos con otros. En las comunidades, el niño se complementa con el abuelo, el hombre con la mujer, etc. Un ejemplo planteado por el Canciller especifica que el hombre no debe matar a las plantas, porque ellas complementan su existencia y ayudan a que aquél sobreviva.

Equilibrio con la naturaleza

Vivir Bien es llevar una vida de equilibrio con todos los seres dentro de una comunidad. Al igual que a la democracia, a la justicia también se la considera excluyente, según el canciller David Choquehuanca, porque sólo toma en cuenta a las personas dentro de una comunidad y no a lo que es más importante: la vida y la armonía del hombre con la naturaleza. Es por eso que Vivir Bien aspira a tener una sociedad con equidad y sin exclusión.

Defender la identidad
Vivir Bien es valorar y recuperar la identidad. Dentro del nuevo modelo, la identidad de los pueblos es mucho más importante que la dignidad. La identidad implica disfrutar plenamente una vida basada en valores que se han resistido por más de 500 años (desde la conquista española) y que han sido legados por las familias y comunidades que vivieron en armonía con la naturaleza y el cosmos.

Uno de los objetivos principales del Vivir Bien es retomar la unidad de todos los pueblos

El ministro de Relaciones Exteriores, David Choquehuanca explicó que el saber comer, beber, danzar, comunicarse y trabajar son también algunos aspectos fundamentales

Aceptar las diferencias

Vivir Bien es respetar las semejanzas y diferencias entre los seres que viven en el mismo planeta. Va más allá del concepto de la diversidad .”No hay unidad en la diversidad, sino es semejanza y diferencia, porque cuando se habla de diversidad sólo habla de las personas”, dice el Canciller. Este planteamiento se traduce en que los seres semejantes o diferentes jamás deben lastimarse.

Priorizar derechos cósmicos

Vivir Bien es dar prioridad a los derechos cósmicos antes que a los Derechos Humanos. Cuando el Gobierno habla de cambio climático, también se refiere a los derechos cósmicos, asegura el Ministro de Relaciones Exteriores. “Por eso el Presidente (Evo Morales) dice que va a ser más importante hablar sobre los derechos de la madre tierra que hablar sobre los derechos humanos”.

Saber comer

Vivir Bien es saber alimentarse, saber combinar las comidas adecuadas a partir de las estaciones del año (alimentos según la época). El ministro de Relaciones Exteriores, David Choquehuanca, explica que esta consigna debe regirse en base a la práctica de los ancestros que se alimentaban con un determinado producto durante toda una estación. Comenta que alimentarse bien garantiza la salud.

Saber beber

Vivir Bien es saber beber alcohol con moderación. En las comunidades indígenas cada fiesta tiene un significado y el alcohol está presente en la celebración, pero se lo consume sin exagerar o lastimar a alguien. “Tenemos que saber beber, en nuestras comunidades teníamos verdaderas fiestas que estaban relacionadas con las épocas estacionales. No es ir a una cantinas y envenenarnos con cerveza y matar las neuronas”.

Saber danzar

Vivir Bien es saber danzar, no simplemente saber bailar. La danza se relaciona con algunos hechos concretos como la cosecha o la siembra. Las comunidades continúan honrando con danza y música a la Pachamama,principalmente en épocas agrícolas; sin embargo, en las ciudades las danzas originarias son consideradas como expresiones folclóricas. En la nueva doctrina se renovará el verdadero significado del danzar.

Saber trabajar

Vivir Bien es considerar el trabajo como fiesta. “El trabajo para nosotros es felicidad”, dice el canciller David Choquehuanca, quien recalca que a diferencia del capitalismo donde se paga para trabajar, en el nuevo modelo del Estado Plurinacional, se retoma el pensamiento ancestral de considerar al trabajo como una fiesta. Es una forma de crecimiento, por eso que en las culturas indígenas se trabaja desde pequeños.

Retomar el abya laya

Vivir Bien es promover que los pueblos se unan en una gran familia. Para el Canciller, esto implica que todas las regiones del país se reconstituyan en lo que ancestralmente se consideró como una gran comunidad. “Esto se tiene que extender a todos los países, es por eso que vemos buenas señales de presidentes que están en la tarea de unir a todos los pueblos y volver ser el Abya Laya que fuimos”.

Reincorporar la agricultura

Vivir Bien es reincorporar la agricultura a las comunidades. Parte de esta doctrina del nuevo Estado Plurinacional es recuperar las formas de vivencia en comunidad, como el trabajo de la tierra, cultivando productos para cubrir las necesidades básicas para la subsistencia. En este punto se hará la devolución de tierras a las comunidades, de manera que se generen las economías locales.

Saber comunicarse

Vivir Bien es saber comunicarse. En el nuevo Estado Plurinacional se pretende retomar la comunicación que existía en las comunidades ancestrales. El diálogo es el resultado de esta buena comunicación que menciona el Canciller. “Tenemos que comunicarnos como antes nuestros padres lo hacían,y resolvían los problemas sin que se presenten conflictos, eso no lo tenemos que perder”.

El Vivir Bien no es “vivir mejor” como plantea el capitalismo
Entre los preceptos que establece el nuevo modelo del Estado Plurinacional, figuran el control social, la reciprocidad y el respeto a la mujer y al anciano.

Control social

Vivir Bien es realizar un control obligatorio entre los habitantes de una comunidad. “Este control es diferente al propuesto por la Participación Popular, que fue rechazado (por algunas comunidades) porque reduce la verdadera participación de las personas”, dijo el canciller Choquehuanca.
En los tiempos ancestrales, “todos se encargaban de controlar las funciones que realizaban sus principales autoridades”.

Trabajar en reciprocidad

Vivir Bien es retomar la reciprocidad del trabajo en las comunidades.. En los pueblos indígenas esta práctica se denomina ayni, que no es más que devolver en trabajo la ayuda prestada por una familia en una actividad agrícola, como la siembra o la cosecha. “Es uno más de los principios o códigos que nos garantizarán el equilibrio frente a las grandes sequías”, explica el Ministro de Relaciones Exteriores.

No robar y no mentir

Vivir Bien es basarse en el ama sua y ama qhilla (no robar y no mentir, en quechua ). Es uno de los preceptos que también están incluidos en la nueva Constitución Política del Estado y que el Presidente prometió respetar. De igual manera, para el Canciller es fundamental que dentro de las comunidades se respeten estos principios para lograr el bienestar y confianza en sus habitantes. “Todos son códigos que se deben seguir para que logremos vivir bien en el futuro”.

Proteger las semillas

Vivir Bien es proteger y guardar las semillas para que en un futuro se evite el uso de productos transgénicos. El libro “Vivir Bien, como respuesta a la crisis global”, de la Cancillería de Bolivia, especifica que una de las características de este nuevo modelo es el de preservar la riqueza ancestral agrícola con la creación de bancos de semillas que eviten la utilización de transgénicos para incrementar la productividad, porque se dice que esta mezcla con químicos daña y acaba con las semillas milenarias.

Respetar a la mujer

Vivir Bien es respetar a la mujer, porque ella representa a la Pachamama, que es la Madre Tierra poseedora de dar vida y cuidar a todos sus frutos. Por estas razones, dentro de las comunidades, la mujer es valorada y está presente en todas las actividades orientadas a la vida, la crianza, la educación y la revitalización de la cultura. Los pobladores de las comunidades indígenas valoran a la mujer como base de la organización social, porque transmiten a sus hijos los saberes de su cultura.

Vivir Bien y no mejor

Vivir Bien es diferente al vivir mejor, que se le relaciona con el capitalismo. Para la nueva doctrina del Estado Plurinacional, vivir mejor se traduce en egoísmo, desinterés por los demás, individualismo y solamente pensar en el lucro. Considera que la doctrina capitalista impulsa la explotación de las personas para la captación de riqueza en pocas manos, mientras que el Vivir Bien apunta a una vida sencilla que mantenga una producción equilibrada.

Recuperar recursos

Vivir Bien es recuperar la riqueza natural del país y permitir que todos se beneficien de ésta de manera equilibrada y equitativa. La finalidad de la doctrina del Vivir Bien también es la de nacionalizar y recuperar las empresas estratégicas del país en el marco del equilibrio y la convivencia entre el hombre y la naturaleza en contraposición con una explotación irracional de los recursos naturales. “Ante todo se debe priorizar a la naturaleza”, agregó el Canciller.

Ejercer la soberanía

Vivir Bien es construir, desde las comunidades, el ejercicio de la soberanía en el país . Esto significa, según el libro “Vivir Bien, como respuesta a la crisis global”, que se llegará a una soberanía por medio del consenso comunal que defina y construya la unidad y la responsabilidad a favor del bien común, sin que nadie falte. En ese marco se reconstruirán las comunidades y naciones para construir una sociedad soberana que se administrará en armonía con el individuo, la naturaleza y el cosmos.

Aprovechar el agua

Vivir Bien es distribuir racionalmente el agua y aprovecharla de manera correcta. El Ministro de Relaciones Exteriores comenta que el agua es la leche de los seres que habitan el planeta. “Tenemos muchas cosas, recursos naturales, agua y por ejemplo Francia tampoco tiene la cantidad de agua ni la cantidad de tierra que hay en nuestro país, pero vemos que no hay ningún Movimiento Sin Tierra, así que debemos valorar lo que tenemos y preservarlo lo más posible, eso es Vivir Bien”.

Escuchar a los mayores

Vivir Bien es leer las arrugas de los abuelos para poder retomar el camino. El Canciller destaca que una de las principales fuentes de aprendizaje son los ancianos de las comunidades, que guardan historias y costumbres que con el pasar de los años se van perdiendo. “Nuestros abuelos son bibliotecas andantes, así que siempre debemos aprender de ellos”, menciona. Por lo tanto los ancianos son respetados y consultados en las comunidades indígenas del país

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

(Brasil - Meio Ambiente) - Agroecologia mostra que transgênicos não são solução para a agricultura

Unaic bate recorde em termos de comercialização de sementes e responsáveis garantem a qualidade do produto

Fonte: Site do MST

A União das Associações Comunitárias do Interior de Canguçu (Unaic), no Rio Grande do Sul, está fechando a vendas de sementes crioulas e varietais (não híbridas) da safra 2009/2010, com uma comercialização recorde de 14.500 kg de sementes.

“Se considerarmos a média de plantio de 15 kg por hectare, chegaremos à marca de quase 1.000 hectares plantados”, comemora Marcos Fanka, coordenador técnico do projeto de produção de sementes da organização.

A marca de comercialização registrada em 2009 é histórica, já que superou todos os índices das safras anteriores. O presidente da Unaic, André dos Santos, enfatiza que esse recorde “estabelece a confiabilidade e o reconhecimento dos produtores da região na qualidade das sementes que são produzidas, beneficiadas e comercializadas”.

Nesta safra, a Unaic estabeleceu como meta a disseminação das sementes crioulas para uma área geográfica cada vez maior. Para isso foram estabelecidas parcerias de comercialização através de prefeituras, sindicatos e cooperativas da região, além da venda direta aos agricultores.

Em parceria com a Fundação Banco do Brasil, a Unaic realizou doações de sementes para comunidades tradicionais como as indígenas e quilombolas, além de assentados da reforma agrária.

O principal objetivo dessas ações foi criar novos nichos de resistência das sementes crioulas, buscando a reprodução das variedades, já que neste período o Brasil anuncia a entrada no mercado de um número de sementes de milho geneticamente modificadas (transgênicas) superior do que de sementes híbridas ou comuns. Esse tem sido um motivo de preocupação para a equipe da Unaic, especialmente porque Canguçu sedia uma das principais representações da empresa Monsanto no RS, que é a das principal produtora de sementes transgênicas.

A equipe da Unaic tem acompanhado com preocupação o avanço do cultivo de milho transgênico na região, e tem buscado estabelecer o diálogo com os produtores para que o avanço da produção desse tipo de sementes respeite pelo menos as regras de isolamento que são estabelecidas pela legislação brasileira, tentando com isso evitar a contaminação das lavouras crioulas.

Data da Publicação: 26/02/2010

(México - Política/Economia) - Pide Calderón ocultar la realidad

No es aún el estado fallido ni el estallido social, pero la realidad se aproxima a esos fantasmas

Salvador del Río*

Fuente: Alai AmLatina

Han sido erráticas, reveladoras de un estado de ánimo desperado, de
grave frustración, las admoniciones del Presiente Felipe Calderón a la
prensa y en general a quienes en diversas formas recogen los datos de la
realidad del país -inseguridad, economía- cuya proyección, admite-ha
causado en el ámbito internacional “un problema grave de percepción”.
Hablar mal del país -dijo en su accidentada visita a Mérida- parece un
deporte nacional”.

Pero estas palabras coincidían con signos que ni la prensa del país y
del extranjero, ni la preocupación compartida por todos los sectores de
la población podrían dejar de considerar. La secretaria de Seguridad
Interna de Estados Unidos, Jeannette Napolitano, declaraba ante una
comisión del Senado de su país su convicción de que en México, por lo
menos en Ciudad Juárez, el estado de derecho es inexistente. Horas
después, el consulado de Estados Unidos en Reynosa, Tamaulipas,
anunciaba el cierre por tres días de sus puertas y actividades ante la
ola de violencia desatada en esa ciudad fronteriza; poco antes, el
Departamento de Estado norteamericano publicaba una recomendación -una
más de las muchas en los últimos meses-a sus connacionales para evitar
dirigirse a los estados de Chihuahua, Sonora, Baja California, Durango,
Sinaloa y Tamaulipas, por la misma razón.

En lo interno, preocupa al Presidente Calderón el efecto que causa en el
extranjero la publicación en la prensa nacional, en primera plana, de
los textos de las narcomantas aparecidas en diversos lugares de la
República, inserciones gratuitas, dijo, mientras al gobierno y a las
empresas les cuesta millones la publicación de sus mensajes.
Personalmente, desde su investidura, desciende a la arena para responder
al diputado panista Manuel Clouthier, quien había lanzado al gobierno la
grave acusación de ser por lo menos omiso en la persecución al grupo del
Chapo Guzmán, evadido de la cárcel en 2001 y ahora figura prominente en
la lista de millonarios mundiales de la revista Forbes.

Pero, también horas después, el secretario de Seguridad Pública, Genaro
García Luna, producía una extraña declaración: en el caso del Chapo,
dijo, “se ha complicado su captura porque se ha generado en torno a él
un entorno importante en la base social”, es decir, que en una parte de
la sociedad hay un cerco que lo protege contra su captura.

Evidentemente, la preocupación del presidente de la República al
reclamar de los medios de comunicación y de la ciudadanía mesura en la
difusión y el comentario sobre la incidencia del narcotráfico y el
crimen organizado, obedece al reconocimiento del efecto que esto tiene
en la imagen de México en el exterior con sus consecuencias en el flujo
de inversiones, particularmente las extranjeras.

La preocupación presidencial se justifica, pero no el empeño por culpar
de ello a la prensa o a los supuestos practicantes del deporte de la
maledicencia en detrimento de la imagen del país. Por esos mismos días
los indicadores económicos referentes a los resultados del año pasado
reflejaban una realidad que desmiente el optimismo con el que el propio
presidente suele abordar el tema de la economía: la inversión extranjera
directa registró una caída de más de 50 por ciento en 2009 al sumar sólo
poco más de 11 mil millones de dólares.

En cuanto al desempleo, datos del Instituto Nacional de Geografía y
Estadística, que desmienten las cifras del Instituto Mexicano del Seguro
Social, muestran que en el mes de enero pasado más de quinientos mil
mexicanos engrosaron la suma de desocupados, que asciende ya a 2.76
millones de personas, el 5.7 por ciento de la población económicamente
activa. El secretario del Trabajo, Javier Lozano, intenta una
explicación, que resulta peregrina: arguye que el aumento en el
desempleo es estacional, normal en todo enero, cuando dejan de laborar
los contratados durante el mes de diciembre. Empleo temporal, pues, o
precario, como lo es el de los millones en la amplia gama del trabajo
informal.

Cuestionada en el extranjero, vapuleada en lo interno y en lo externo,
la economía de México, la más golpeada en la comunidad de la
Organización para la Cooperación y el Desarrollo, la OCDE, y en América
Latina, resiente, sí, los efectos de la realidad, en lo social muy
cercana al estado fallido, que el presidente de la República quisiera
ver ocultada por los medios de comunicación y en la conciencia de la
sociedad.

(*) Periodista y escritor mexicano

Fecha de Publicación: 26/02/2010

(Brasil - Direitos Humanos) - Menina desaparece entre escola e casa na Maré (RJ)

Policial de delegacia carioca ignorava lei que obriga a imediata investigação pela polícia em caso de desaparecimento de criança e adolescente.

Renata Souza

Fonte: Rede Nacional de Jornalistas Populares

A menina Gizela Andrade de Jesus, de 8 anos, desapareceu na manhã de ontem (25/2) após sair, às 11h30, da Escola Municipal Bahia, que fica próxima à passarela de número sete da Avenida Brasil. Neste ano, já ocorreram pelo menos seis casos semelhantes no Rio.

De acordo com a mãe da estudante, Lenivanda de Souza, moradora do Parque Maré, o caso só foi registrado da 21ª DP (Bonsucesso) depois de muita insistência, já que o policial que a atendeu não tinha conhecimento da lei federal de 2005 que obriga a imediata investigação em caso de desaparecimento de criança e adolescente.

“A gente teve que ficar argumentando, insistindo, o policial nem conhecia a lei. Ele queria que a gente esperasse 24 horas”, afirmou Lenivanda, que retornou à 21ª DP na tarde de hoje (26/2) para prestar depoimento que dará subsídios ao início da investigação.

O SOS Crianças Desaparecidas e a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa (ALERJ) acompanham o caso, assim como o Movimento Helaiz, de mães em luta contra o sequestro e desaparecimento de crianças.

A mãe, que está grávida de nove meses, apela para a pessoa que souber de algo sobre o desaparecimento de Gizela ligue para o telefone do SOS Crianças Desaparecidas: 2286-8337

Data da Publicação: 26/02/2010

(Peru - Medios de Comunicación) - Reportero de la Telesur es atropellado por veiculo del Ministerio Público peruano

Periodistas questionan la defensa expresada por la autoridad y exigen una investigación rigorosa sobre el acidente que golpeó el periodista justificativa técnica oficial do atropelamento

Fuente: Blog de Chico Sant'Anna e a Info Com - Enviado por la Asociación Nacional de Periodistas del Perú

El 22 de febrero del 2010, Germán Juárez Bustamante, periodista del Canal Telesur, en la provincia de Ilo, departamento de Moquegua, fue atropellado por un vehículo de propiedad del Ministerio Público, conducido por José Ticona Marca.

El hecho ocurrió en el jirón Dos de Mayo, a pocos metros del local del Poder Judicial y del Departamento de Medicina Legal.
Juárez Bustamante transitaba por el lugar, luego de entrevistar a un dirigente de un club. Según testigos, la camioneta de color verde de placa QO-664 que se desplazaba a gran velocidad impactó en el cuerpo del reportero, lanzándolo a una distancia de 7 metros.

El periodista cayó violentamente al piso, mientras que la camioneta impactaba contra el auto de placa SJ-3780 estacionado en una esquina, destruyendo su parte posterior.
El periodista fue auxiliado por profesionales del Departamento de Medicina Legal y trasladado al Hospital de Essalud donde Miriam Ascuña, médico de turno, diagnosticó fractura en cadera y fémur y policontusos. El periodista quedó hospitalizado y sometido a evaluaciones. Luego fue trasladado a Essalud de la región Arequipa para un descarte de Traumatismo Encéfalo Craneano.

En conferencia de prensa el Fiscal Superior Percy Ruíz, representante del Ministerio Público, a fin de deslindar responsabilidades indicó que el accidente fue a consecuencia de fallas mecánicas, pues, al conductor se le vaciaron los frenos, lo que hizo imposible que pudiera controlar el vehículo.

Sin embargo periodistas locales y dirigentes de la Asociación Nacional de Periodistas del Perú - Filial Ilo, cuestionaron lo expresado por la autoridad, quien no supo contestar si el vehículo contaba con una bitácora de ruta: cuaderno de control de salida, de control de kilometraje y de permiso de ruta; dónde se dirigía y quiénes estaban dentro del vehículo. También la explicación de cómo la policía trasladó el vehículo si el mismo estaba sin frenos.

Se informó que el vehículo es nuevo y que sólo tiene aproximadamente 20 mil kilómetros recorrido, sin embargo, pese a que es un vehículo del Estado que cuenta con partida presupuestal de mantenimiento, a la fecha no ha recibido ningún tipo de mantenimiento. Se exige, por tanto, a la autoridad fiscal y a la policía, celeridad y transparencia en las investigaciones

Fecha de Publicación: 25/03/2010

(Chile - Política) - Piñera obtiene 375 millones de dólares por venta de parte de sus acciones de linea aérea

Quando faltan pocos días de asumir, el presidente elegido Piñera obtiene 375 millones de dólares por sus aciones en Lan Chile

Fuente: Agencia de Noticias Telam- Matriz del Sur

Santiago de Chile - El presidente electo de Chile vendió en la Bolsa de Santiago parte del paquete accionario que posee de la aerolínea a inversores peruanos y chilenos. El empresario y futuro mandatario aún debe deshacerse de otro 11,33% de LAN, cosa que prometió tras ganar las elecciones.

Entre los compradores "hay institucionales domésticos y extranjeros", dijo a la prensa Maximiliano Vial, director de Celfin Capital, corredora que se adjudicó los casi 22 millones de acciones, al confirmar la participación de fondos de pensión privado de Perú.

"Hay una mezcla de todo" agregó el director de Celfin, quien explicó que entre los compradores también participaron compañías de retail (venta comercial a minoristas), informó la agencia italiana Ansa.

Los títulos rematados equivalen a un 6,4 por ciento de la propiedad de la aerolínea y pertenecían a Inversiones Santa Cecilia, sociedad ligada a Piñera.

Piñera, cuya fortuna personal está estimada en más de 2.000 millones de dólares, aún debe vender otro 11,33 por ciento de sus participaciones en LAN, en poder de Axxion, otra de sus empresas.

Fecha de publicación: 26/02/10

(America Latina - Medios de Comunicación) - La Radio del Sur al aire para unir a nuestros pueblos

La emisora cuenta con más de 100 estaciones aliadas en distintos países de América, África, Asia y el Caribe


Fuente: Prensa MinCI

Caracas - Con la transmisión de un programa especial liderado por el presidente Hugo Chávez, se lleva a cabo este jueves el lanzamiento de La Radio del Sur, con sede en Caracas.

La iniciativa, promovida por el líder de la Revolución Bolivariana, se orienta hacia el rescate de los valores culturales e históricos de América, África y el Caribe.

El evento se desarrolla en el Teatro Municipal de la capital venezolana y cuenta con la asistencia de representantes de diversos movimientos sociales.

La Radio del Sur nació como concepto hace tres años, y su señal está en el aire desde octubre de 2009, cuando transmitió por primera vez en el marco de la Cumbre América del Sur-África, celebrada en territorio venezolano.

60 por ciento de la programación es producida en los estudios de La Radio del Sur, en Caracas, mientras que el resto son espacios elaborados por las emisoras aliadas de toda América Latina y el Caribe.

Más de 100 radioemisoras conforman la red hermana de La Radio del Sur en América; en el África cuenta con Radio de Gambia, Radio Benín, Radio Internacional de Argelia, Radio Nacional de Angola y Radio Nacional de Libia; en el continente asiático, con La Voz de Irán, La Voz de Vietnam y la Radio Nacional de China.

En Venezuela la programación se emite por las frecuencias 98.5 FM, en Caracas; 101.5 FM en Valencia, estado Carabobo; en Barquisimeto, estado Lara, por 97.3 FM; en el estado Miranda, 107.1 FM; en Santa Bárbara de Barinas, 97.3 FM; en el estado Vargas, 98.7 FM; en Mérida, 96.7 FM; en San Fernando de Apure, 95.9 FM, y a través de 96.7 FM en el estado Anzoátegui..

Red de Emisoras Sur América

Argentina

Radio Nacional de Argentina Radio Univ. de Tucumán Radio Ahijuna Radio Univ.Nac. de Luján Radio El Arka Radio Revés Radio FM de la Calle Radio FM Bajo Flores Radio FM Alas Radio Encuentro Radio FM En Tránsito Radio Nacional de Resistencia FM Pocahullo AM 800 Intercultural Radio La Tribu FM del Barrio AM 800 Wajzujun Radio Ñirihuau Mate Amargo 98.5 Radio Puentes Radio El club de la Pluma de Argentina La Voz de las Madres Radio Futura Bolivia

Radio Patria Nueva Radio Comunitaria de Bolivia Radio Erbol Radio Pachamama Sistema de Radio de los pueblos Originarios de Bolivia Radio Achacachi

Brasil

Radio Com Radio Bras Radio Comunitaria Pop Goiaba Radio Guaiva

Chile

Radio Nuevo Mundo Radio Tierra Ecuador Radio La Luna Radio Tarqui

Colombia

La Voz de los AWA Red de Prensa Alternativa del Suroccidente RPASUR Chami Stereo Radio Libertad Radio Café Stereo Radio Latina Stereo Radio Súper Popayán Radio Waira Ecos de Cacique Stereo Voz Indígena de Urabá

Perú

Radio Libertad Radio Cutivalú Paraguay Radio Rebelde Radio Nacional de Paraguay Radio Primero de Marzo Radio Trinidad Radio Viva

Uruguay

Radio Centenario Radio Cooperativa Radio Nacional de Uruguay Radio Mundo Real Radio Yorugua

Venezuela

Radio Nacional de Venezuela Pequiven 88.7 FM Emisoras Comunitarias Venezolanas Radio Educativa Radio Tiuna Circuito Radial PDVSA Circuito YVKE Mundial Voz Guayana 89.7 FM Radio Comunitaria Ondas de Palma Sola CFN 88.9 Latina 94.9 Rebelde 90.7 Antena Sur 107.9

América Central y el Caribe

Cuba

Radio Rebelde Radio Habana Cuba Int. Radiocubana.cu

Dominica

Dominica Broad. Corp.

Haiti

Radio National d`Haiti Radio Ginen Ginen Melodie

Costa Rica

Radio Dignidad

El Salvador

RadioMayavisión

Panamá

Radio Nacional de Panamá Radio Ancon Control Estereo Radio Líder

Nicaragua

Nueva Radio YA Radio La Primerisima Radio Sandino Radio Nicaragua

Guatemala

Radio Oriental Radio Universidad

Honduras

Radio Globo

Norteamérica

Canadá

Radio Centre Ville Radio McMaste93.3 FM Radio CKCU 93.1

Africa Radio Guiniguada, Islas Canarias Aitiden Radio, Islas Canarias Radio Pimienta, Islas Canarias Radio Popular Canaria, Islas Canarias

Asia

Radio Internacional de China Radio Nacional de Vietnam

EEUU Radio Pacífica Democracy Now Radio Defensa Venezuela

Mexico

Radio Teocelo Radio Bemba Radio Univ. Aut. de Guerrero

Para escuchar Radio del Sur por internet pulse aquí: http://www.laradiodelsur.com/

Fecha de Publicación:25 de febrero de 2010

(Colombia - Relaciones con EEUU) - Una Acta patriótica

Senado de EEUU prorrogó un año más Ley Patriota con restricciones a las libertades

Fuente: Agencia Bolivariana de Noticias (ABN)

Washington - Este jueves fue aprobada por el senado de Estados Unidos la prórroga de la Ley Patriota por un año más, la cual tiene como objetivo facilitar la vigilancia antiterrorista por sobre los derechos constituciones.

La llamada Ley Patriota fue firmada el 26 de octubre de 2001 bajo la administración de George W. Bush, un mes después de ocurrido el acontecimiento terrorista del 11 de septiembre en Nueva York, aún sin aclarar totalmente.

Los demócratas, que criticaron la iniciativa en su momento por violentar libertades individuales, fueron en esta ocasión un elemento importante para aprobar su prórroga, pues los republicanos necesitaban votos adicionales para poder pasarla, indica el sitio web de Prensa Latina.

Por su parte, Patrick Leahy, presidente de asuntos judiciales del Senado, manifestó a nombre del partido gobernante que le hubiera gustado adosarle algunos cambios a la medida, a pesar de lo cual ésta pasó intacta.

El importante contenido normativo de tres párrafos de la Ley Patriota vencen a finales de mes, y aún están pendientes por confirmación en la Cámara de Representantes para que sigan vigentes, recuerdó hoy la televisora NBC News.

Entre los términos que podrían expirar están el permiso para realizar escuchas telefónicas a sujetos sospechosos, el decomiso de registros y propiedades, y la vigilancia a ciudadanos de otras nacionalidades considerados peligrosos.

Fecha de publicación: 26/02/10

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

(Honduras - Derechos Humanos) - Asesinan a hija de miembro de FNRP

Un hecho criminal en Tegucigalpa en las filas del movimiento de la Frente Nacional de Resistencia Popular,

Dina Meza

Fuente: Universitarios de Honduras

Los asesinos tocaron la puerta de la casa de Claudia Larissa Brizuela (39) a quien le dispararon por varias veces provocándole la muerte al instante a eso de las dos de la tarde de este miércoles 24 de febrero en San Pedro Sula, en las vísperas de una gran movilización convocada por el Frente Nacional de Resistencia Popular, FNRP, en la capital.

Ella es hija de Pedro Brizuela, un reconocido miembro del FNRP, quien señaló que en el país hay un Estado policíaco que vigila, persigue y mata a las personas que decidieron salir a las calles para reclamar el retorno a la institucionalidad.

Con Claudia suman tres asesinatos en el régimen de Porfirio Lobo Sosa. Vanessa Zepeda que fue asesinada el 03 de febrero y Julio Fúnez Benítez, muerto a tiros por paramilitares.

Claudia recibió varios disparos en la cabeza, cuando se encontraba en su casa en la colonia Céleo González. Quedan huérfanos sus hijos Said (2) y Eduard (8).

Pedro Brizuela un comprometido miembro de la resistencia y ex líder sindical, manifestó a defensoresenlinea.com que el crimen de su hija es un hecho oprobioso y que tiene relación directa con su participación en el FNRP.

El cuerpo de Claudia está siendo velado en el Sindicato de la Municipalidad de San Pedro Sula, hasta donde se desplazaron decenas de miembros de la resistencia a darle el pésame a su padre.

Según datos proporcionados por vecinos, una mujer que vio el hecho criminal fue detenida por la policía y hasta en horas tempranas de la tarde no se sabía su paradero, la sospecha es que la pudieran desaparecer para no dejar rastros.

Ahora la represión selectiva se dirige a las mujeres

Coincidiendo con el asesinato de Claudia, el Comité de Familiares de Detenidos Desaparecidos en Honduras, COFADEH, recibió más de tres denuncias en horas de la tarde de este miércoles, de mujeres que señalaron habían recibido amenazas contra su vida por su celular, otra fue perseguida con un vehículo y otras tres denunciaron acosa desde llamadas a sus teléfonos.

A una de ellas le amenazan con matarle a su hijo y a las personas que se relacionan muy cercanamente con ella.

Otra ha sido víctima de persecución desde el 12 de agosto en que unos 25 policías la golpearon salvajemente al grado de quebrarle los dientes, golpearle en la cara, producto de eso perdió su ojo derecho y presenta serios problemas en su columna.

Tres más, pertenecientes al Colectivo Feminista de Mujeres Universitarias, COFEMUN, expresaron ante COFADEH que hasta agentes de la Dirección Nacional de Investigaciones han llamado a sus teléfonos para preguntarles por clínicas clandestinas de aborto, como una forma de intimidarlas por su trabajo en defensa de los derechos de las mujeres y aprovechando la impunidad en que se encuentran todos los crímenes cometidos contra el pueblo hondureño desde el régimen anterior y el actual.

Lo preocupante del caso es que todo este clima de terror tiene su escenario unas horas antes de que se inicie una manifestación del FNRP convocado desde las ocho de la mañana de este jueves y donde participarán miles de personas.

Pero también la violencia contra la resistencia se ha incrementado desde el 28 de enero en que asumió el actual Ministro de Seguridad, Oscar Álvarez, quien manifestó que debe desmantelarse a la resistencia, pues la misma no tiene razón de ser.

En una conferencia de prensa realizada el martes, el FNRP señaló que rechazan la Comisión de la Verdad por estar impulsada desde los propios golpistas y que tiene ya las señales claras que lo que se pretende es dejar en total impunidad las violaciones a los derechos humanos que solo en 28 días del régimen actual suman unas 254.

Todo este panorama contrasta con la “agilidad” del Ministerio Público en sobreseer los casos contra militares que violentaron la libertad de expresión de Radio Globo en meses pasados. El propio fiscal ha manifestado que de oficio actuarán para dejar cerrados los juicios por violaciones a los derechos humanos, pero que han sido tipificados por la fiscalía como simples abusos de autoridad, concordando con los delitos incluidos en un decreto de amnistía, la que los golpistas dicen que se aplica al presidente Manuel Zelaya Rosales.

Fecha de Publicación: 24 de Febrero de 2010

(EUA - Política) - Que tal o primeiro ano do governo Obama?

Eduardo Galeno e Howard Zin avaliam o governo de Barack Obama depois de completar o primeiro ano

Fonte> Grupo Artilleria del pensamiento

The Nation, a principal publicação progressista norteamericana, submeteu o tema a várias pessoas. A pergunta era: Olhando para o primeiro ano do
governo Obama, qual você considera que foi seu ponto mais alto? E qual seu momento de maior desapontamento?

Reproduzimos aqui duas dessas respostas, uma de Eduardo Galeano, outra do
grande historiador norteamericano Howard Zinn, falecido há alguns dias,
autor da principal história do povo dos EUA.

“O mais poderoso prisioneiro do mundo”

Euardo Galeano

O ponto mais alto foi a encarnação da luta contra o racismo, ainda vivo
depois da longa luta pelos direitos civis e seu plano de reforma do sistema de saúde.

As maiores decepções:

- Guantanamo, uma desgraça universal.

- Afeganistão, um cálice envenenado, aceito e celebrado.

- Sua elevação do orçamento de guerra, ainda chamado, não se sabe por que, orçamento de defesa.

- Sua falta de resposta para a questão do clima e sua resposta subserviente para Wall Street, uma contradição capturada perfeitamente por um cartaz em manifestação popular na Conferência de Copenhagen: “Se o clima fosse um banco, já teria sido salvo”.

- Sua luz verde para os autores do golpe em Honduras, traindo as esperanças latino-americanas por mudanças depois de um século e meio de golpes fabricados pelos norteamericanos contra a democracia em nome da democracia.

- Seus discursos recentes pregando a guerra, hinos dos futuros massacres
pelo petróleo ou pela causa sagrada de governos extorsionistas,
completamente divorciados dos discursos que o colocaram onde ele está agora.

Eu não sei. Talvez Barack Obama seja um prisioneiro. O mais poderoso
prisioneiro do mundo. E talvez ele não se dê conta. Tanta gente está nas
prisões.


Howard Zinn

Eu estive procurando com dificuldade por algum momento alto. A única coisa que se parece um pouco a isso é sua retórica; eu não vejo nenhum momento alto nas suas ações e nas suas políticas.

Para falar de desapontamento, eu não fiquei terrivelmente desapontado porque eu não tinha muitas expectativas. Eu esperava que ele fosse um presidente democrata tradicional. Na política externa, isso é pouco diferente de um republicano – nacionalista, expansionista, imperial e belicista um tanto quanto o outro. Nesse sentido, não houve expectativa e não há desapontamento. Na política interna, os presidentes democratas
tradicionalmente são mais reformistas, mais próximos dos sindicatos, mais
dispostos a fazer aprovar leis favoráveis aos mais pobres – e isto é verdade para Obama. Mas as reformas democratas também sempre foram limitadas, cautas. E Obama não é exceção. Sobre o sistema de saúde, por exemplo, ele começou com um compromisso e quando você começa com um compromisso, termina com um compromisso do compromisso, que é onde estamos agora.

Eu considero que na área dos direitos constitucionais ele poderia er atuado melhor do que atuou. Esse é o maior desapontamento, porque Obama foi para a Faculdade de Direito de Harvard e é, supostamente, especialista em direitos constitucionais. Mas ele se tornou presidente e não está fazendo nenhum avanço significativo para além das políticas de Bush. Claro, ele continua falando de fechar Guantanamo, mas ele ainda trata os presos lá como “suspeitos de ser terroristas”. Eles não foram julgados e, portanto, não foram condenados. Então, quando o Obama se propõe a tirar gente de Guantánamo e colocá-los em outras prisões, ele não está avançando muito na causa dos direitos constitucional. E ele foi à Corte argumentando a favor das detenções preventivas ele está continuando a política de mandar suspeitos para países onde eles podem perfeitamente ser torturados.

Eu considero que o povo está fascinado pela retórica de Obama e que o povo precisa começar a entender que ele está se encaminhando para ser um
presidente medíocre – o que significa, no nosso tempo, um presidente
perigoso -, a menos que surja algum movimento nacional para pressioná-lo
para uma direção melhor.

Data de Publicação: 24/02/2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

(Brasil - Movimento Social - Meio Ambiente) - Solidariedade aos povos em luta contra a hidrelétrica de Belo Monte

Um grupo de organizações, movimentos e Instituições do Mato Grosso divulgaram uma nota em apoio aos povos em luta contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. A nota afirma que "para os povos indígenas, o Xingu é vida, fonte de sobrevivência, de alimento, de fé, de cosmovisão, de mitos". A nota foi reproduzida pelo sítio do Cimi, 22-02-2010.

Eis a nota.

Passados mais de 20 anos do fim da ditadura militar, que cerceou os direitos sociais e atentou contra qualquer luta e reivindicação da sociedade, resquícios ainda perduram, embora com alguns avanços conquistados rumo à democracia. Com assombro nos últimos anos, assistimos a multiplicação de grandes empreendimentos em todo o Brasil, mormente compondo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, que vem se configurando, na prática como verdadeiros atentados à democracia pretendida. As ações, no sentido de implementar estes projetos se dão, anacronicamente e sem exceção, através de atos eminentemente ditatoriais, ignorando as leis e, principalmente, as populações locais atingidas por estes projetos do capital.

Exemplos não faltam: projeto de transposição do rio São Francisco, hidrelétricas no rio Madeira e várias outras grandes e pequenas centrais hidrelétricas, estradas, hidrovias e portos. Projetos cuja semelhança está, principalmente, em não permitir a efetiva participação daqueles e daquelas que serão brutalmente atingidos e cerceados, em muitos casos, de seus espaços de vida secularmente construídos.

Assim é o Projeto hidrelétrico de Belo Monte, herança ainda da ditadura militar, que já foi chamada de Kararaô. Mudou o nome, mas não as formas de pressão e atentados contra os povos, que têm no rio Xingu mais que uma porção de água. Para os povos indígenas, o Xingu é vida, fonte de sobrevivência, de alimento, de fé, de cosmovisão, de mitos. O Xingu é a estrada que se trilha para a esperança, representando o maior bem humano, que é a casa. Não se destrói a casa do outro.

É nesta região que se trava a arena de conflitos, principalmente causadas pelas grandes construtoras, mineradoras, companhias hidrelétricas, empresários e demais segmentos do capital e do poder político que, em nome do desenvolvimento, têm destruído o ambiente, e consequentemente trazendo os dilemas sociais de segmentos considerados marginalizados, à mercê de políticas que insistem em roubar a vida... Não há nenhum direito que seja legítimo, quando roubamos a esperança do povo brasileiro, uma prática herdada da sangrenta história brasileira e que ainda persiste de forma direta ou indireta.

Diante de uma nova política pública para a Amazônia Legal, com objetivos de um novo modelo de desenvolvimento, é de duvidar das reais intenções desse propósito, se no trato com questões tão preciosas para os povos da floresta, em especial os rios da bacia amazônica, novamente vemos o desrespeito às reivindicações sociais locais, às leis ambientais, e o embate das polícias públicas que se chocam neste espaço.

Lutamos por eleger um governo democrático, que tem como base os movimentos sociais, advindos das lutas ainda nos tempos da ditadura, e que pensamos que seria mais sensível às lutas pelas coisas que o povo, o mais simples, o que tem a terra como fonte de vida e que se reconhece neste espaço pudesse ter audiência neste embate. São nessas grandes lutas, em que os grupos em condições de vulnerabilidade sente que está sozinho, que a lei que o protege é desrespeitada, além de todo sua cultura e seus valores.

Apoiamos o movimento social formado na região do Xingu "Movimento Xingu Vivo para Sempre" para impedir as barragens e formamos com eles um elo de solidariedade contra esse projeto, contra a liberação da licença prévia, contra o início do projeto. Entendemos que a voz desse momento que se posiciona contrário é a nossa voz também.

É preciso assegurar, respeitar e considerar o diálogo com a sociedade civil de forma aberta e participativa, principalmente, com os grupos diretamente afetados, garantindo, assim, a ampliação do debate acerca de sua implantação e do alcance dos danos acarretados à sociedade.

Para além de luta solidária, que parece ser alheia a nós, nosso manifesto soma-se à luta dos povos da floresta, entre tantos grupos sociais, porque reconhecemos que a luta é intrínseca e não estranha ao Grupo de Trabalho de Mobilização Social do estado de Mato Grosso. Neste momento, com especial consideração aos povos do Xingu, posicionamo-nos fortemente contrários à hidrelétrica de Belo Monte, e a qualquer projeto desenvolvimentista que seja gerador de mortes por injustiças socioambientais. É preciso construir outra Nação, sob a consideração de que os megaprojetos têm trazido mais prejuízo do que benefícios aos povos da floresta. E toda vez que triunfa a esfera econômica, sucumbe o sonho, a esperança e a vontade de construir um Brasil mais justo do ponto de vista social e, ousadamente, mais sensível para proteger nosso ambiente.

Não à usina, pela fé na vida!
Xingu para sempre!

Grupo de Trabalho e Mobilização Social – GTMS

Mato Grosso, 12 de fevereiro de 2010.

SIGNATÁRIOS:

Grupo de Trabalho de Mobilização Social / GTMS
Associação Amigos da Amazônia Viva / AAAV
Associação Brasileira de Homeopatia Popular / ABHP
Associação Rondopolitana de Proteção Ambiental / ARPA
Coletivo Jovem de Meio Ambiente / CJMT-MT
Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental / CIEA-MT
Conselho Indigenista Missionário / CIMI-MT
Fórum de Lutas das Entidades de Cáceres / FLEC
Grupo de Pesquisa Movimentos Sociais e Educação, UFMT
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, UFMT
Instituto Caracol
Instituto Gaia
Instituto Indígena Maiwu
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra / MST-MT
Rede Axe Dudu
Rede Mato-Grossense de Educação Ambiental / REMTEA
Revista Sina
Solidariedade aos povos em luta contra a hidrelétrica de Belo Monte

(Brasil -Justiça) - Parceria entre CNJ e CNA: um mau sinal

Conselho Nacional de Justiça, presidido pelo Ministro Gilmar Mendes favorece a Conferência Nacional de Agricultura, que desrespeita as obrigações públicas

Jacques Távora Alfonsin*

Fonte: Site do MST

A independência, a autonomia, a imparcialidade, o tratamento igualitário devido a quem comparece em Juízo, conhecido como isonomia no tratamento das partes litigantes, são direitos-deveres dos mais lembrados pelo Poder Judiciário, como garantia do respeito que lhe é devido.

No dia 9 deste fevereiro, um acordo foi assinado pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministro Gilmar Mendes (o mesmo que preside o Supremo Tribunal Federal), com a Confederação Nacional de Agricultura (CNA), que desrespeita, flagrantemente, as obrigações públicas derivadas daqueles direitos-deveres.

Segundo se pode ler nos sites de entidades ligadas à CNA, o tal acordo compreende, entre outras coisas, o seguinte: O Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo faz parte do Núcleo de Pesquisas Estratégicas do Instituto CNA e será responsável pelo mapeamento das chamadas "ameaças ao direito de propriedade". As informações, que serão fornecidas pelas federações da Agricultura nos estados e pelos sindicatos do segmento nos municípios, serão consolidadas pela CNA e estarão disponíveis aos órgãos do Judiciário e do Executivo. A idéia é que, a partir dessa rede de informações, o governo e a sociedade tomem conhecimento das iniciativas que coloquem em risco o desenvolvimento econômico e social do país, como as invasões de propriedades públicas e particulares. Os dados compilados pelo Observatório serão divulgados na página da CNA na internet: www.canaldoprodutor.com.br

A partir de agora, então, ao poder de polícia do Estado, ao Ministério Público, e ao próprio Poder Judiciário como um todo, soma-se um outro poder, delegado a uma entidade privada - o de dedurar quantas pessoas ela julga suspeitas de provocar insegurança. Estabeleceu-se uma espécie de "disque denúncia" à disposição de quem quiser preservar a injustiça social que uma entidade patronal, historicamente inimiga das/os agricultoras/es sem terra e da reforma agrária, poder fornecer-lhe os dados capazes de montar um novo panóptico privado que, a seu juízo, criminalize quantas/os a sua idéia estreita, interesseira e preconceituosa de direito e justiça entenda de criminalizar.

Se tudo parasse por aí, o escândalo já seria muito grave, pelo menos para quem respeite de forma efetiva (e não apenas formal e aparentemente) os princípios constitucionais próprios das obrigações públicas acima lembradas. A situação criada pelo tal acordo, entretanto, é muito pior. A CNA é parte litigante, diretamente interessada em ações judiciais atualmente tramitando no Supremo Tribunal Federal, envolvendo interesses públicos relevantes, relacionados, por exemplo, ao Direito do Trabalho e sindical, ao Direito Tributário, ao meio-ambiente e a terras indígenas.

Quem acessa o site do Supremo se surpreende com o número de tais ações, que sobe a centenas, envolvendo interesses difusos, direitos humanos fundamentais de populações inteiras, valores econômicos significativos.

Será que, mesmo sob tal circunstância, o Presidente do Supremo, simultaneamente o mesmo do CNJ, poderia assinar o tal acordo com uma parte que litiga sob sua própria jurisdição? Ficam preservados, depois disso, a independência, a autonomia, a imparcialidade, o tratamento isonômico das partes, o próprio dever de moralidade que a Constituição impõe ao Poder Público, no seu artigo 37?

Sem necessidade de se lembrar o que a Constituição Federal prevê, sobre o CNJ (art. 103-B, parágrafo 4º, inciso I de modo particular), e a lei Orgânica da Magistratura, sobre a conduta das/os juizas/es, basta a leitura do Código de Ética dessas autoridades para que as/os nossas/os próprias/os leitoras/es dêm resposta a tais perguntas.

Já no primeiro artigo desse Código, prevê-se o seguinte: O exercício da magistratura exige conduta compatível com os preceitos deste Código e do Estatuto da Magistratura, norteando-se pelos princípios da independência, da imparcialidade, do conhecimento e capacitação, da cortesia, da transparência, do segredo profissional, da prudência, da diligência, da integridade profissional e pessoal, da dignidade, da honra e do decoro.

Sobre independência, o art. 5º prevê: Impõe-se ao magistrado pautar-se no desempenho de suas atividades sem receber indevidas influências externas e estranhas à justa convicção que deve formar para a solução dos casos que lhe sejam submetidos.

Sobre imparcialidade, o art. 8º determina: O magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito.

À luz do nosso ordenamento jurídico-ético, assim, é impossível afastar-se a conclusão de que o tal acordo escandaliza de maneira profunda a consciência de qualquer brasileira/o, especialmente pelo fato de ter sido assinado pela mesma pessoa que preside o Supremo Tribunal do país. Reconhece ele numa das partes litigantes perante aquele Tribunal, a portadora de um critério idôneo sobre o que se possa entender por segurança jurídica, ainda mais envolvendo um direito como o de propriedade da terra que, por um capítulo inteiro da Constituição Federal (o que trata da reforma agrária, por exemplo) está sob suspeita de ele mesmo ser o gerador da maior insegurança e infelicidade do povo pobre do país..

De que segurança, mesmo, o STF vai tratar a partir de agora, quando a CNA estiver litigando perante esse Tribunal? Não a pública, aquela que é de todas/os, é bom que se suspeite e frise, mas sim a das/os suas/seus associadas/os, já que ela ganhou status de juíza do que seja segurança.

Quando as/s pobres do Brasil reclamam das sentenças judiciais que já partem do preconceito de elas/es serem criminosas/os não faltam vozes estridentes de contestação. O acordo do CNJ com a CNA, porém, é uma prova eloqüente da verdade que embasa aquela queixa.

A própria época em que o tal compromisso foi assinado chama a atenção para o fato. Há um Plano Nacional de Direitos Humanos recentemente lançado que questiona, justamente, as repetidas violências das execuções judiciais infligidas contra multidões de sem-terra e de sem-teto, que sofrem, não raro, a perda da própria vida nesses embates. O Plano, inspirado em modernas teorias processuais, oferece alternativa que, se for transformada em lei, certamente vai diminuir, talvez eliminar essa mortandade vergonhosa, sem ferir o direito de quem quer que seja.

O compromisso assinado entre os dois Conselhos, então, é sinal de que há uma clara opção de classe público-privada contrária ao tal Plano, visando empoderar, exatamente, as forças políticas contrárias à sua implementação. É um acordo, portanto, manifestamente inconstitucional. Não obstante, foi assinado pelo presidente do Tribunal brasileiro encarregado, justamente, de dizer o que seja ou não constitucional...

O país tem suportado uma injustiça social incompatível com um Estado que, em sua Constituição pelo menos, proclama-se democrático de direito. O CNJ e a CNA ignoram esse caráter, desprezam o poder soberano e constituinte do povo, preservam o que há de pior na cultura jurídica classista que predomina na interpretação das leis, e, em nome da segurança das/os latifundiárias/os, mantém a nossa terra escrava delas/es.

*Jurista e procurador do Estado do Rio Grande do Sul aposentado.

Data de Publicação: 23/02/2010

(Brasil - Educação) - Brasil adopta método cubano de alfabetización "Yo sí puedo"

(aporrea)


Los pescadores van a aprender a leer y escribir con el método implantado con pleno exito en vários paises de America Latina

Fuente: Matriz del Sur- Agencias
Credito: Insopesca

Brasilia- El gobierno brasileño decidió adoptar el conocido y exitoso método cubano de alfabetización, para enseñar, en especial a pescadores, a leer y escribir.

El programa cubano, llamado “Yo, sí puedo”, implantado en varios países de América Latina con resultados positivos, promete alfabetizar una persona luego de 65 clases, a través de video; un tiempo record para cursos de ese tipo, que suelen durar entre seis y ocho meses.

Para implementar el método, técnicos cubanos fueron enviados a cinco estados brasileños donde el proyecto está en marcha, a través del Ministerio de Pesca y Agricultura.

El gobierno de Raúl Castro cedió los filmes y envió especialistas, con los gastos de traslado y alojamiento a cargo de Brasil.

Para Maria Luiza Gon alves Ramos, que coordina el programa en Brasil, la principal ventaja del método cubano es la adecuación al tiempo de los pescadores, que pasan largos períodos en el mar o en el río, y tienden a abandonar cursos de alfabetización más extensos.

Fecha de Publicación: 23/02/2010

(Brasil - Movimentos sociais e meios de comunicação) - TV Bandeirante atenta contra a democracia

A TV Bandeirantes, concessionária de serviço público de comunicação, cumpre um desserviço à democracia quando distorce fatos e julga e condena semdireito de defesa militantes do MST.

Emanuel Cancella*

Fonte: Agência Petroleira de Notícias

Primeiro: a emissora não informa aos telespectadores que a Cutrale estáinstalada em área pertencente a União, o que coloca essas terras como alvoda reforma agrária como expressa a Constituição Federal. Segundo: a emissora acusa os militantes do MST de furto sem o trânsito emjulgado do processo pelo qual os funcionários da fazenda acusam osmilitantes do Movimento de terem se apossado de seus pertences.

E mais: a emissora não informa que a Cutrale foi alvo da “Operação Fanta” daPolicia Federal, acusada de formação de cartel, em 2006. O que torna mais grave a postura da emissora é que a notícia foi veiculadarepetida vezes e por vários dias na BandNews. A postura da emissora,acusando de forma leviana o MST, sem o devido direito de defesa, demonstrapreconceito contra os pobres e total desprezo pela democracia, o que reforçaa necessidade do controle social das concessionárias de TV.

(*) Diretor do Sindipetro-RJ,

Data de Publicação: 21/02/2010